quarta-feira, dezembro 19, 2007

Abacaxi: tem coroa de rei, mas nasce com a bunda no chão!

Produtores tradicionais de São Francisco do Itabapoana que plantavam, muito antes do Frutificar vir aqui propor mundos e fundos, estão amargando o que o fruto doce propõe evitar.

O custo da colheita, carregamento e frete, não pagam o que rende na boca do caixa esvaziado. Gente que desconhece o ramo de gado propõe oferecer o fruto como comida, mas, o produtor de gado de corte ou de leite sabe, que o fruto que serve para o humano faz emagrecer o rebanho bovino.

Resultado: frutos estragando no campo. Há o caso de um produtor que ao ver sua lavoura madura e o preço que estavam lhe oferecendo sentou e enfartou. A grande oferta e a falta de processamento para esmagamento dos frutos vai traumatizar por um bom tempo o produtor que acreditou no que lhe disseram.

Depois não sabem porque, às vezes é tão difícil, convencer o produtor diante de mais uma novidade dos gestores de programas mágicos e ineficientes. Deviam obrigar eles colocarem a coroa de espinhos na cabeça sentado no chão quente do campo. Talvez assim, com a pena de Talião pensem duas vezes antes de propor bobagens.

4 comentários:

Anônimo disse...

Dom Roberto,

Isso é que dá brincar com um garotinho...

Na certa ele quis brincar com aquele trocadilho, o qual,com certeza petit Charlles não ouviu dizer: Abacaxi, Abricó e Ameixa...lembra?

o menininho e sua florzinha falaram para os pobres agricultores...Abaixa aqui; abre o (); e não se mexa

Seria cômico, se não fosse trágico...

Paulo Noel disse...

Caro Roberto. A impressão que tenho é que os produtores de abacaxi de SFI gostam de sofrer. Todo ano é a mesma coisa: a sobra de muito abacaxi e o produtor “batendo cabeça” sem saber como destinar a produção para os grandes centros. Para piorar, surge o atravessador como abutre levando o abacaxi quase de graça e, ainda, pagando com cheque pré-datado sem fundo. Conversei com vários produtores que se queixaram de prejuízos. Comenta-se por aqui que a solução seria a criação de uma cooperativa de frutas. Porém, muitos produtores, pelo que percebi, preferem arriscar na produção independente. Eles não acreditam em cooperativa. Outra solução seria a industrialização da fruta aqui mesmo em nosso município.

Anônimo disse...

Caro Noel,

Por que a Prefeitura não compra parte do excedente para alimentação dos estudantes da rede municipal, nos hospitais...já seria um primeiro passo, não?

Xacal.

bruno disse...

bom meu nome é bruno concordo com a demanda mas acho q aproduçao de 2011 o clima tambem nao foi satisfatorio , bom aproveitando trabalho com fruitone faça uma consulta mande um email brunocarlos-rp@hotmail.com