quarta-feira, dezembro 19, 2007

Termelétrica da MMX

Este blog já comentou aqui, sobre o temor a respeito das conseqüências ambientais da termelétrica a carvão que a MMX construirá no complexo portuário do Açu. O carvão sobra na Ásia para onde será exportado o minério de ferro que chegará no mineroduto do quadrilátero ferrífero de Minas Gerais depois de pelotizado no Açu e desta forma voltará nos navios graneleiros que levarão o minério. Por aqui não se sabe se o grupo MMX usará a nova tecnologia das “turbinas flex”. Elas, além de serem mais baratas são muito menos poluentes porque elimina as toxinas liberadas pelo carvão. Isto eliminaria o maior temor ambiental já que o carvão é hoje, considerado mais poluente, que até a própria energia nuclear. A tecnologia destas turbinas foi desenvolvida em pesquisas do ITA (Instituto Tecnológico da Aeronáutica) e deverá ser aproveitada pelo Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Energia que a Cia. Vale do Rio Doce montará em São Paulo. Por aqui não se tem notícia se a MMX informou a respeito da tecnologia ser usada na termelétrica a carvão do Açu, no pedido de licenciamento ambiental junto ao governo estadual. O problema seria a aquisição da tecnologia da Vale que comprou o projeto e o seu presidente Roger Agnelli avalia a possibilidade, inclusive, de transformar a tecnologia, num novo setor de negócios da tradicional empresa mineradora, que por sua vez, é concorrente da MMX em uma série de negócios.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bobby,doubtfull, Bobby,

Todas suas apreensões são plausíveis, mna basta dar uma Folheada de Manhã em um hebdomadário local para desobstruir seu semblante tenso...

O empresário que veio substituir a fuligem das Usinas de Cana e de gente por fumaça novinha de carvão é a vanguarda econômica já inncensada e comemorada nas colunas sociais desse ilustre concorrente...Veio se juntar a estirpe dos Chebabe, José Persona non grata,etc,etc,etc.

Campos dos Goytacazes é rica porque pode...

Bye, bye (sorry, plebe ignara)


Lamparão, Kbrunco.