terça-feira, dezembro 11, 2007

“Para compreender a força de Lula”

“Está na PNAD a explicação para a popularidade do presidente, que intriga mídia, direita e parte da esquerda. País tornou-se menos desigual, em múltiplos sentidos. Chamar os avanços alcançados de "assistencialismo" não ajuda a entender a realidade, nem a reivindicar mudanças mais profundas”. Assim a publicação Le Monde Diplomatique Brasil apresenta, uma análise do economista político e professor titular da pós-graduação da PUC-SP, Ladislau Dowbor, que tenta uma outra análise, diferente daquela que diz apenas, que Lula tem força pelo seu populismo e pelo assistencialismo praticado junto às classes mais baixas. Dowbor mostra, como são sentidos pela população, a melhoria dos indicadores econômicos e sociais que incluem massas significativas de brasileiros, ao mercado de consumo e à vida em sociedade. Leia aqui o texto na íntegra que é finalizado asssim: "Falar mal do governo, entre nós, é quase um reflexo, acompanha a cerveja como o amendoim. Falar bem dele parece até suspeito, como se fosse menos “objetivo”. Mas falar mal pode ser igualmente suspeito. Muito mais importante é entender o que está acontecendo. Por trás do palco da política oficial que a imprensa nos apresenta a cada dia, e que é o lado mais visível dos grandes discursos, há o imenso trabalho organizado de milhares de pessoas que estão tocando progamas, literalmente tirando leite de pedra numa máquina de governo que, por herança histórica, foi estruturada para administrar privilégios, e não para prestar serviços".

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