quinta-feira, janeiro 22, 2009

Ainda sobre a Postura Municipal

A nota sobre o Código de Postura publicada aqui ainda vem rendendo muitos comentários, para além daqueles publicados no espaço abaixo da nota. Por e-mail, o blog recebeu hoje do Edio Pereira Neto o texto: “Olá Roberto, fui aluno do CEFET CAMPOS enquanto você era o diretor e queria antes de mais nada parabenizá-lo pela gestão e pelo blog, que está incluso na minha constante leitura, quanto mais que trabalho embarcado e é um ótimo meio de ficar informado sobre ocorrências na cidade e região. No post do dia 16/01/09, uma reclamação sobre a Postura na cidade me chamou a atenção e me fez lembrar do caso da minha tia, que morava na Ilha Grande (Angra dos Reis - RJ), teve que mudar para Campos, por 3 motivos: o primeiro e mais forte eram os problemas de saúde do marido dela, que chegou a enfartar na Ilha e teve que aguardar o barco da Guarda Civil para que pudesse ser atendido, e morando em Campos o atendimento estaria muito mais próximo. O segundo, era a saudade da família, já que moramos todos em Campos dos Goytacazes. E o terceiro foi uma Igreja Evangélica, que botava uma caixa de som do lado de fora, para que toda a Praia ouvisse, e uma destas caixas ficava de frente para casa dela, o que a incomodava demais, além de seu marido, que passa pelas condições já descritas. Então, ela se mudou para casa de meus avós (que são falecidos), que fica na antiga Rua dos Bondes (Rua Conselheiro José Fernandes) e onde nossa família está há mais de 40 anos. No primeiro ano tudo normal, porém depois foi construída a 1º Igreja Batista da Pelinca. A partir de então, durante a semana e principalmente aos domingos chega ser impraticável assistir televisão na sala. Depois de 3 tentativas de conversa com os pastores e fiéis da igreja, a única resposta é que a lei do silêncio só cabe depois das 22:00h e após total truculência destes, minha tia de 65 anos já está em uma situação que não sabe o que fazer. Certa vez tentaram me assaltar ali em frente de casa, chamamos a polícia, esperamos e nada. Outra vez, por conta do barulho da igreja, chamamos e nada. Porém, no meu aniversário, quando o som realmente estava um pouco alto, pronto-atendimento dos militares e fui obrigado a acabar com a festa. Então, fica claro que ainda servimos aos "poderosos" de Campos, e postura mesmo, não sabemos por onde anda... Saudações, Édio Pereira”

9 comentários:

Anônimo disse...

Postura não éo o fato de a galinha botar ovo?
Pois é!

Anônimo disse...

O que mais incomoda a gente é esse alvoroço feito depois de determinada hora da noite. Aqui tbém , na Conselheiro José Fernandes, perto do Banco do Brasil tem uns táxis que ficam conversando pelo rádio até tarde da noite incomodando os moradores do prédio e os demais localizados na área. A denúncia deve ser feita para a Postura Municipal.Acho até que a Polícia não tem como intervir a não ser com pedido para parar o ruído. Fora isso tem que ser através da Postura multando o ambiente que está promovendo o barulho( no caso dos táxis, a cooperativa deles). Em Campos, essa situação está se tornando corriqueira e, no último fim de semana, um médico atirou em direção a um grupo de rapazes que estavam tocando e cantando até altas horas da noite, num prédio perto do Alzira Vargas. Felizmente, só um do grupo foi atingido, assim mesmo na perna. É preciso punição para haver mais respeito. Já tivemos oportunidade de fazer a reclamação com os taxistas que, a princípio ficaram mais contidos , só que agora, voltaram a praticar a irregularidade.

Anônimo disse...

Talvez vocês não saibam por que isso acontece. É que os funcionários do Serviço de Posturas, só trabalhavam até as 18 horas. Depois era um salve-se-quem-puder, e dane-se para o povo.

Anônimo disse...

Ah...isso é caso de policia, postura e meio ambiente e Ministério Público. Mais ou menos isso!!! Só que não se resolve nada, nem trio elétrico testando o som em plena área residencial. A autorização para funcionamento terá que ter as regras de adequação. Estamos em Campos dos Goytacazes. Vamos aguardar que essas denúncias que estão sendo divulgadas todos os dias nos jornais e rádios locais, sejam objeto de várias prisões, depois poderemos ter certeza que o meio ambiente, a postura e os outros orgãos municipais irão funcionar. por enquanto é só aguardar. Quanto à Policia Militar...(rs) é assim mesmo!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

Cada um na sua religião e todas devem ser respeitadas, e é um absurdo que qualquer uma delas utilize-se da "postura" de pregar a palavra de Deus para desrespeitar o próximo, no caso os vizinhos e transeuntes, que não querem ouvir barulho, cantorias e pragações. Será que Deus é surdo e precisam fazer tanto barulho para serem ouvidos?

Débora Batista disse...

Caro Édio

Pode estar certo de que o som excessivo em determinados locais não é preocupação apenas sua, mas também da prefeita Rosinha Garotinho, que já conversou com sua equipe de Posturas e também com a Guarda Civil Municipal para que, em breve, sejam tomadas as devidas providências. A cidade realmente está com inúmeros problemas, mas a prefeita não teme o desafio. É importante lembrar, no entanto, que muitos problemas são resultados de anos de omissão, falta de controle e de campanhas de educação no trânsito, por exemplo. Mas também é satisfatório saber que a casa já está sendo colocada em ordem. Ao caminhar nas ruas e ao estar presente em eventos públicos, a prefeita tem recebido o carinho da população, que tem lhe dado o tempo necessário para resolver cada questão.

Débora Batista
Assessora de Imprensa da Prefeita Rosinha Garotinho

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Débora amada!!!! Sua presença aqui é um conforto sabia?
Ouvindo só crítica destrutiva ou crítica construtiva(negativa...), fico a pensar em que mundo estamos vivendo.
Eu creio em Rosinha como alguém que está com sinceridade, honestidade e transparência em suas ações.

Esta questão dos "presos soltos", me faz pensar o seguinte: " Engraçado, Garotinho colocou a cara na reta. Em vez da crítica aqui se somar a Garotinho, começou a canalizar para o mesmo, em blogs deixando os "acusados?" a mercê do silêncio dos que poderiam ser a VOZ de JUSTIÇA.
Agora... vamos ver...
Esta vida é muito engraçada...
Mas não acho graça nenhuma...

Anônimo disse...

Muito simples: É uma questão cultural. Somos nós campistas uma uma gente sem preparo para a vida em sociedadem, em grupo.Desenvolvemos inclusive o vício de admirarmos e valorizarmos àqueles se sobressaem deforma ílícita vilipendiando, surrupiando, cometendo peculato, desrespeitando a postura, sem posura. Somos uma gente rota!Mas tem jeito.

Marcio Pereira

Anônimo disse...

Débora, conhecendo vc muito bem posso dizer que no cargo que hoje vc ocupa na Prefeitura , tem toda oportunidade de conversar com Rosinha mostrando-lhe algumas insatisfações dos campistas. É uma pena ver essa PELINCA tão largada, com tanta coisa errada sendo conservada do governo passado. Guarda Municipal olhando trânsito, quase nenhum( carros estacionado em frente de portão de garagem), taxis utilizando som enlouquecedor depois do horário permitido, barracas de água de côco se confrontando com a de bijouterias e o povo tem que atravessar rua se quiser passar, banca de revista, mal localizada causando terror no trânsito, flanelinhas dirigindo e atrapalhando o trânsito o tempo inteiro, barraca de cachorro quente em frente ao Banco Real, tirando toda estética do prédio. O IPTU vem aí comendo solto( é a maior taxa que se tem notícia). Polícia Militar, agora , nem em frente aos Bancos.
Débora, faça chegar à Rosinha algumas reclamações desse tipo para que ela em sua reunião com a equipe possa cobrar de seus escolhidos , uma maior autoridade nas questões. Sou eleitora dela, discordei de muitas indicações( sei que deve ser difícil para ela engolir algumas) mas, estou apostando seriamente em pessoas de bem que estão ao seu lado. Sucesso, Débora. Acredito em vc.