domingo, maio 13, 2012

"É preciso que a sociedade perceba que a favela é cidade"

A frase título desta nota está dita na entrevista publicada, na última sexta, no jornal Valor, com a socióloga Marília Pastuk que organizou o livro "A favela como oportunidade - plano de sua inclusão-sócio-econômica". 

Pastuk trata da questão da moradia, da inclusão social, da urbanização, da cidade, da diversidade, etc. A entrevista foi replicada no site do Instituto Humanitas, já que no jornal está fechado para não assinantes e traz reflexões importantes como:

“Uma ideia importante é perceber que favela é cidade. As lideranças têm esse entendimento, mas é importante que o resto da sociedade também entenda. Está na hora de a favela ter outra relação com a cidade. Que a favela seja percebida como local de potência e não de ausência. A favela é fundamental e cada vez mais contribui para o desenvolvimento do Rio”...

... “Uma crítica construtiva. Achamos que falta organicidade. Não está claro qual a política de segurança, de urbanização e habitação. Mas percebemos que existe um movimento positivo. A população vê com bons olhos a urbanização e a pacificação, o desarmamento. Mas percebemos que falta todo mundo trabalhar em uma mesma direção.”

Clique aqui e leia a entrevista na íntegra:

Um comentário:

Anônimo disse...

É preciso que o favelado respeite as pessoas dos outros bairros, notadamente pessoas que pagam imposto de renda para que os ditos favelados possam ter casa de graça, ticket alimentação de graça, restaurante popular etc.