terça-feira, maio 15, 2012

Mesa redonda na UFF nesta 4ª sobre Impactos e violações de direitos no Açu

A professora Ana A. da Costa convida:

Mesa Redonda
V Distrito de São João da Barra: Impactos e Violações de Direitos dos Pequenos Agricultores e Pescadores do Açu.

Expositores:
Ana Maria A. Da Costa – Professora/UFF
Carolina De Cassia Abreu – Assistente Social/CPT
Leilson  Almeida Toledo - Representante dos Camponeses Do V Distrito/Açu
Rodrigo Santos – Presidente da ASPRIM/Açu

Dia: 16/05/2012
Horário: 18:30 horas
Local: Auditório do Polo Universitário Da UFF/Campos
Endereço: Rua José Do Patrocínio, 71 – Centro/Campos Dos Goytacazes/RJ
E-mail para Contato: extensãouffcampos@yahoo.com.br
Comissão Organizadora:
Profª Ana Maria A. da Costa
Prof. Carlos Antonio de S. Moraes
Profª Ivana Arquejada Faes
Profª Marilene Parente Gonçalves

2 comentários:

Barreto disse...

Prezado Roberto. Gostaría que alguem, de forma simples, externasse os prejuizos materiais, que os impactados estão sofrendo. Pergunto isso, por que, conheço e frequento a região a cerca de 40 anos, sempre vendo a população, a meu ver, sem renda, auferida da terra, a peregrinar, sem futuro.
Ao ofertarem, para os que quiserem, a transferencia para a Fazenda Palacete, com escritura, casa digna, toda mobiliada, solo melhor para a agricultura e assistencia tecnica,
fica dificil entender as "Violações
de direitos no Açu". Detalhe: Grande parte dos "Proprietários" não detêem título de propriedade.
Não sei, neste momento, qual valor está sendo proposto, para os que quiserem vender suas "Terras" mas, tenho certeza que é maior do que as mesmas valiam, antes da chegada do empreendimento. Não entro, na seara dos Impactos Ambientais, no momento. Oportunamente o farei, tão logo esteja inteirado, sobre o Laudo feito pelo orgão competente pela fiscalização da implantação do Complexo.

Anônimo disse...

Sr. Barreto, vamos a alguns pontos:
1 - As pessoas que estão indo para fazenda Palacete que está com problemas judiciais não receberam nenhuma escritura, basta ir lá e perguntar aos atuais moradores. Outro ponto é que uma parte de fato não tem escritura das antigas propriedades, mas por lei são donos, tanto que a LLX compra as tais propriedades (com ou sem escrituras);
2 - Se você passa pela vila da terra, pode responder o que está sendo produzido lá com assistência técnica?
3 - As violações começam quando o estado, em nome de um "desenvolvimento", resolve pegar um povo sempre esquecido, fazer o que bem entenderem e tirarem, muitas vezes, o único sustento dessas pessoas que vivem a décadas nas áreas, e isso é feito com uso excessivo da polícia, truculência dos oficiais de justiça, descaso do estado (prefeitura tbm).
4 - Talvez seja interessante o Sr. se colocar um pouco no lugar do seu próximo (ex.: não sei quais são suas posses, mas vamos dizer que o Sr. dispõe hj de apenas uma residência e que nela o Sr. tem um comércio. Amanhã o Sr. recebe um oficial de justiça com um mandato do juiz como réu ignorado dizendo que o Sr. tem 2 hrs para tirar o que puder de sua propriedade e que a mesma será demolida, que o dinheiro avaliado em sua propriedade está depositado Deus sabe onde. O sr. acha justo todas essas colocações? Em nome de uma empresa bilionária e de um desenvolvimento no qual o sr. esta sendo excluído o Sr. aceitaria de bom agrado?
5 – Ser obrigado a vender, pois está sendo desapropriado por um valor estipulado pelo comprador é certo? Digamos que no passado sua propriedade valesse X e hj vale XX, qual é o valor de uma coisa que o Sr. não quer vender e está sendo OBRIGADO?

Enfim, há muito o que se discutir sim, mas dizer que os direitos não estão sendo violados é fingir que todos estão satisfeitos e isso não é certo, poxa vc mesmo reconhece as dificuldades que existiam e que persistem até hj naquela área e agora agravada quando um governador de índole no mínimo duvidosa e um empresário ganancioso quer passar a rasteira nessas mesmas pessoas que o Sr. citou. Infelizmente toda região é carente do básico, pois se fosse o contrário a coisa estaria em outro patamar. E será possível que os que defendem não enxergam isso?! Parem e pensem antes de criticarem, se coloquem por um momento no lugar do irmão, afinal perante Deus somos todos iguais, perante a justiça também deveríamos ser! Bom dia a tods.