terça-feira, setembro 25, 2007

Presidente da FME responde ao artigo sobre o "Elefante branco da Lapa"

O presidente da Fundação Municipal dos Esportes (FME), Ivanildo Cordeiro, respondeu ao artigo do professor Vitor Longo Braz sobre a arena de esportes construída no Cais da Lapa em Campos, publicado aqui neste espaço, inicialmente no dia 24 de agosto e depois ampliado em nota do dia 21 de setembro. O debate é salutar na democracia e este blog roga, desde o seu início, exatamente por ele, em alto nível como pode ser visto aqui na exposição de diferentes opiniões, sobre a forma de condução da gestão esportiva no município de Campos dos Goytacazes. Eis a resposta: Resposta ao artigo “o ‘Elefante branco’ da Lapa” Um pensamento, uma idéia, e, principalmente, o que se depreende através da leitura de determinada matéria, principalmente quando impregnada de críticas nem sempre construtivas, e de cunho pessoal, se não devidamente contestada, normalmente conduz o leitor à conclusões não muito acertadas, por vezes formando-se um juízo de valor sobre a pessoa ou fato, via de regra inverídicos. Não é em vão que a própria Carta Magna eleva à categoria de dogma constitucional, o princípio pétreo do contraditório e da ampla defesa, aliados à proteção da imagem e honra da pessoa. Logicamente, neste espaço, não se busca promover o fato originário da matéria “o ‘Elefante branco’ da Lapa”, datado de 24 de agosto de 2007 à categoria de grande importância. Mas, como determinadas colocações do articulista estão vinculadas a outras, divulgadas através de outros meios de comunicação, cujo escopo já atinge outras raias, houvemos por bem, neste mesmo blog, proporcionar ao leitor alguns esclarecimentos, a fim de que se possa dar ao assunto, através de fatos anteriores e desconhecimento do leitor, o verdadeiro sentido e conotação da matéria, por razões de consideração direta e respeito a qualquer público, que não pode ser propositadamente conduzido à conclusões equivocadas, decorrentes de manobras forjadas no submundo da informação tendenciosa, que, ao percorrer os túneis escuros e sombrios da maldade, realimentam-se de mentiras, em detrimento dos interesse maiores da administração pública, da honra pessoal e da opinião alheia, vez que, um artigo deturpado e viciado quando astuciosamente colocado, normalmente migra para outros canais de informação, por vezes desprovidos do verdadeiro critério ético, na tentativa de macular a vida de homens de bem com a nódoa indesejável e impregnada de seus próprios mantos, valendo-se, infelizmente, de forma a ética e ilimitada, da liberdade de expressão e pensamento. Vejamos os fatos: A arena, hoje instalada no cais da Lapa, objeto do artigo em pauta, surgiu como resultado do “Estudo para Ocupação de Espaços Públicos Ociosos de Campos”, promovido pelo SESC/Campos, sob a direção de Izabel Maiolino e Heloísa Landim, no mês de junho/2007, onde, através de levantamento de imagens, o cais da lapa surgiu como uma opção dentre outras. Mesmo assim, já preexistia processo de licitação em andamento para instalação de uma arena, sendo que esta será removida para o Farol de São Tomé, ao final do ano, valendo frisar que a realização de eventos noturnos na referida área ainda dependem da tramitação do prazo legal de licitação, que ainda é moroso. Retrata o articulista, que “no ano de 2000”, muito anterior à nossa gestão, concebeu um projeto, por ele intitulado, como disse: “Fesporte Campos”, que, segundo consta, “consistia no aproveitamento do cais da Lapa”. Acontece que não somente ele como diversas outras pessoas também já fizeram do cais da lapa alvo de diversos outros projetos, e, nem por isso, reclamaram para si o monopólio de idéias para o referido dique, o que seria um absurdo. Pelo que consta, a lei de proteção aos direitos autorais não dispõe sobre utilização de espaços públicos como privativo de qualquer particular!. Vários munícipes de peso, inclusive, já apresentaram projetos e idéias para a construção de uma nova ponte sobre o Rio Paraíba do Sul, ao longo da avenida onde foi construída a “Ponte Rosinha”, mesmo antes da queda e dos embargos de uso das atuais, mas, nem por isso, pelo que se sabe, alguém reivindicou a autoria sobre o projeto da ponte recentemente inaugurada. Ademais, no governo do ex-Prefeito Sérgio Mendes, de 1993 a 1997, bem anterior a 2000, já se realizava diversos eventos na referida área da lapa, inclusive eventos culturais e esportivos alusivos até à Festa do Santíssimo Salvador. Quanto à alegação do autor de não ter sido convidado para a posse do presidente da FME, vale dizer que, não houve qualquer distribuição de convite pessoal por parte do presidente da FME para quem quer que seja. O grande número de pessoas que lá compareceu foram amigos que se prontificaram para dar o apoio necessário, nos momentos de grande responsabilidade. Logo que um gestor público assume um cargo, é grande o número de pessoas que se apresentam com projetos os mais variados, cabendo ao gestor sopesar com a devida cautela, os viáveis, os exeqüíveis e os legitimamente praticáveis. No caso particular, irresigna-se o autor por ter apresentado à Fundação Municipal de Esportes um Projeto por ele elaborado, datado de 13 de abril do corrente ano, denominado “Circuito Unimed Campos de Natação 2007”, pleiteando “2 (duas) parcelas de R$ 6.000,00 (seis mil reais)”. O autor, não muito familiarizado com a gestão da coisa pública, talvez não tenha se apercebido que recursos públicos não poderiam ser direcionados para um evento particular, onde cita, inclusive, no bojo do documento por ele mesmo subscrito, referindo ao interesse do evento pelo seu patrocinador – a Unimed, o seguinte: “promove os serviços oferecidos pelo patrocinador e contribui para expansão e conquista de novos valores, uma vez que, os participantes e público assistente sempre manifestam atitudes favoráveis em relação às instituições patrocinadoras”. Além do mais, a Fundação Municipal de Esportes dispõe de quadro de pessoal próprio para a realização de eventos dessa natureza, implicando, portanto, princípio de economicidade a otimização de recursos à consecução desses eventos através de seu próprio pessoal. A pretensão, portanto, do articulista, esbarra-se em impedimento legal e em razões de inconveniência para gestão pública. Idéias e discussões pertencem ao campo das especulações, distintas, no entanto, da prática administrativa, que deve, compulsoriamente, realizar a gestão através de atos administrativos pautados nos mais elevados princípios da legalidade, moralidade e finalidade públicas. Quanto ao outro aspecto a que faz referência, sobre “o que dizer para meus filhos”, a reflexão é pessoal, pois, se por acaso não pode dizer a eles o que é correto, ao longo de mais de 20 anos como profissional, talvez seja porque alguns não tenham dado, na verdade, o merecido valor que a família representa no contexto da sociedade e na formação da pessoa. Todavia, se os filhos não mais acreditarem nos homens, principalmente naqueles que exercem cargo público, diga-lhes das realizações da Fundação Municipal de Esportes, no curto espaço de 6 meses, tais como a sua regularização fiscal, o que tem proporcionado condições para parcerias com órgãos e entes públicos e privados, e ainda possibilitando o acesso à inúmeros projetos e programas de nível nacional, além dos seguintes: Bolsa Atleta, avaliação Morfo-funcional, Escolinha de Artes Marciais, Ballet/Jazz, Arena Multi-uso da Lapa, Lazer e Esporte em Nosso Bairro, Convênios com Tênis Clube de Campos, com a Associação Desportiva de Campos do Distrito de Goytacazes, Associação Campista de Handebol, Associação Ciclística de Campos, Associação de Tae kwondo, para não citar outros. Também não é por demais acrescentar, que pela primeira vez, em mais de l5 anos, a Fundação Municipal de Esportes sente orgulhosa em poder indicar para compor a sua Diretoria de Esportes um Professor de Educação Física, como forma de prestígio ao profissional da área, inclusive de mesma categoria funcional do próprio autor. Por fim, é de bom alvitre falar, que a amizade de mais de 20 anos permanece incólume; no entanto, não se pode atribuir um novo perfil a alguém com base somente em dados trazidos do passado, onde teses em grupo eram discutidas em nível de especulações ideológicas, saudáveis, por que não. O munus funcional do cargo público, no entanto, delimita o gestor aos parâmetros da lei. Nesse contexto, o Presidente da Fundação Municipal de Esportes está em plena consonância, harmonia e coerência com os ideais que pregava e ainda prega, pois, em momento algum, ainda que no clamor da discussão e dos debates em prol da causa pública, jamais olvidou da moralidade, da honra pessoal e do respeito ao próximo e à lei. Ivanildo Cordeiro – Presidente da Fundação Municipal de Esportes.

2 comentários:

Anônimo disse...

Concordo com os dois artigos. Com o ataque e a defesa. Só fico me perguntando, isto vai para o secretário, como uma pessoa tão bem intencionada e cheio de princípios éticos e morais, faz parte da equipe de um governo, que até provem ao contrário, está cheio de casos de currupção, superfaturamento e por aí a fora...
Será que é por status, vaidade?
Fica a pergunta?

Anônimo disse...

Isto é culpa de Paulo Feijó que colocou seu tesoureiro para exercer um cargo político e envergonhar Mocaiber.Ana Paula Rios.