domingo, dezembro 21, 2008

TJ afasta e nomeia no IMNE/Ases

O desembargador Edson Scisínio Dias decidiu na sexta-feira manter a intervenção judicial e afastar da gestão do grupo IMNE/Ases, a diretora administrativa Martha Henriques, o diretor financeiro do Grupo IMNE, Inácio Gomes Nogueira e o diretor financeiro do Plano de Saúde Ases, Renato Souza Valle, auxiliares próximos ao Dr. Herbet Sidney Neves. O desembargador decidiu ainda nomear Luis Chrysantho Neves para exercer a administração das empresas em conjunto com o interventor nomeado, Dr. Gustavo Juarez Araújo. Sobre o assunto, Dr. Herbet Sidney Neves escreveu em seu blog: “O senhor Luis Chrysantho Neves, meu irmão, nunca trabalhou, nunca teve respeito pelo ser humano, destruindo uma firma que foi criada pelo meu tio Herbert Neves, com convite posterior a outro tio, Homero Neves e por último, Haroldo Neves, meu pai. Daí surgiu “Neves Irmãos” que ele conseguiu destruir após quase meio século de existência, deixando pelo menos uma centena de famílias na miséria. Hoje, está pronto para comprometer milhares de pessoas. No dia 18/12/08, tive uma reunião com ele objetivando um acordo. Fiz uma proposta para análise e posterior conversa. Pactuamos ainda, que a conclusão do referido acordo seria até o dia 24/12/08. A referida decisão monocrática, verdadeiramente absurda, comprometeu todo nosso possível diálogo. Na realidade, quem puder ter acesso ao processo número: 2008.002.36961, do TJ/RJ, poderá comprovar o que ora afirmo, relativo à parcialidade e suspeição da decisão tomada. Já que sempre trabalhei colocando 50% dos investimentos em nome de meu pai, por reconhecimento a sociedade inicial, estou submetido a essa situação. A Justiça não é justa! Ainda assim, acredito na honestidade para gerações futuras. Continuo acreditando “CONTRA O MEDO CORAGEM”. Afirmo agora, por comprometimento social e pessoal de dignidade, que o Grupo IMNE, dos meus sonhos, tende a acabar. Aqueles que foram e continuam sendo meus grandes companheiros de trabalho garanto, como participante patrimonial, que todos os seus direitos serão respeitados para não acabarem como aqueles que acreditaram em Neves Irmãos. Esse é meu depoimento mais honesto. A comunidade campista creio ser testemunha de meu compromisso com a cidade e com a prática da boa medicina. A Justiça que tem sido matéria constante dos noticiários nacionais envolvendo corrupção e venda de sentenças está dando, nesse caso, um espaço amplo para a imprensa investigativa. A certeza da impunidade atingiu seu nível máximo”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Me recordo do Instituto de Medicina Nuclear, quando funcionava numa casa, de dimensões acanhadas, em comparação ao que é hoje o grupo IMNE.
Acompanhei como cidadão, o seu crescimento com a conseqüente geração de empregos.
Meu filho, hoje um homem com 19 anos de idade, nasceu na Lílian Neves, cliníca pertencente ao grupo.
Vejo com tristeza, o produto de décadas de trablho, sendo jogado pelo ralo, via decisões judiciais, no mínimo, suspeitas, a partir de questões e divergências familiares, que só levarão à dilapidação de um patrimônio inestimável, não só do ponto-de-vista financeiro, mas também do ponto-de-vista de prestação de um serviço médico de excelência, referência na região e no resto do País.
É realmente uma lástima que não se tenha se chegado à um acordo que encerrasse de vez essa querela, ondo todos, sem excessão, irmãos, mãe, funcionários, pacientes, a sociedade como um tod, só têm a perder. Nunca a máxima foi tão pertinente: "Reino dividido, não prospera"