segunda-feira, junho 15, 2009

Emprego certo: piloto de helicóptero no Brasil!

Mais propriamente na Bacia de Campos. A previsão é de que a frota de helicópteros deve dobrar no Brasil nos próximos dez anos. O índice é praticamente equivalente ao que aconteceu em relação à última década. Hoje, 82 helicópteros atendem o segmento off shore no país, sendo 74 exclusivamente à Petrobras, onde transportaram, só no ano passado, cerca de 1 milhão de pessoas. Estima-se que o setor movimente em torno de US$ 300 milhões por ano. Estas informações circularam a partir do anúncio feito nos últimos dias de maio, de que a companhia americana Bristow adquiriu parte da mineira Líder Aviação por até US$ 227 milhões. Além da Líder, cinco outras empresas aéreas estão em atividade no segmento: BHS, Omni, Senior, Aeróleo e Helivia. Por conta desta demanda é certo que novos pilotos terão que ser contratados. O mercado opta por profissionais mais experientes, muito deles oriundos do setor militar. O trabalho de pilotagem para transporte aéreo entre as plataformas da Bacia de Campos é considerado uma dos mais exigentes em termos de habilidades. Crescem a cada ano, as exigências de treinamentos, em simuladores, feitas pela principal contratante, a Petrobras. Sobre a demanda por pilotos a matéria o jornal Valor Econômico na edição desta segunda diz: “Entre os desafios das empresas estão formar pilotos para atender à demanda e às crescentes exigências de segurança feitas pelas empresas petroleiras, que seguem diretrizes da associação internacional de produtores de óleo e gás, a OGP”. Além de pilotos, os serviços de manutenção das aeronaves demandam profissionais formados em mecânica, eletrônica embarcada e automação que se especializam nos sofisticados equipamentos de bordo. Aí está outro espaço que vem sendo ocupado, embora timidamente, pelos profissionais formados em nossa região. Ainda sobre a matéria do jornal Valor Econômico: "O boom da extração e a consequente proliferação de plataformas ao longo do litoral brasileiro por si já justificariam uma ampliação considerável da frota de helicópteros que atendem as petroleiras - Shell, Chevron e OGX são algumas das outras clientes do táxi aéreo, além da Petrobras. Mas não é apenas o aumento do número de aeronaves que está em jogo. O perfil da frota também. Porque os reservatórios do pré-sal estão a mais de 300 quilômetros da costa brasileira, o transporte de pessoas e cargas precisará ser feito com helicópteros maiores e mais eficientes. Embora sejam mais caros, rendem proporcionalmente mais receita e lucro às empresas de táxi aéreo. Agora, por exemplo, a Petrobras está promovendo duas licitações para contratar novos helicópteros médios e grandes, que devem começar a ser usados ainda neste ano, parte deles nos trabalhos do pré-sal. Os médios, geralmente, comportam entre dez e 12 pessoas e custam entre US$ 10 milhões e US$ 15 milhões. Os grandes podem levar 18 passageiros e custam cerca de US$ 25 milhões. As empresas de táxi aéreo dizem não saber qual o total de aeronaves contempladas nesses dois processos licitatórios, mas estimam um número entre 20 e 30 - sendo que algumas unidades vão substituir uma porção da frota atual. Contatada pelo Valor, a Petrobras não quis dar entrevista sobre sua demanda por esse tipo de serviço. A Bristow, maior empresa de táxi aéreo offshore do mundo em número de helicópteros (480), projeta que o Brasil demandará de 30 a 40 novos helicópteros nos próximos cinco anos e mais 30 ou 40 nos cinco anos seguintes. "A frota vai praticamente dobrar na próxima década, o que torna o Brasil um dos maiores mercados de táxi aéreo no mundo", diz Marc Duncan, vice-presidente da companhia para o Ocidente. O Golfo do México é a região de extração de petróleo offshore que mais concentra helicópteros atualmente. São cerca de 500, mas, observa Duncan, a maioria de porte muito pequeno. No mundo, há 1,8 mil aeronaves dedicadas ao segmento offshore. O interesse no mercado brasileiro de táxi aéreo offshore justificou a compra de 42,5% da Líder, por US$ 227 milhões. Desse total, US$ 94 milhões foram direto para o bolso dos acionistas que venderam ações e US$ 80 milhões ficarão no caixa da Líder. Os US$ 53 milhões restantes estão atrelados ao cumprimento de metas financeiras. A Líder teve receita líquida de R$ 550,6 milhões em 2008, controla 40% do mercado de táxi aéreo offshore no Brasil (ver quadro) e atua também em outras áreas, como venda de aeronaves". PS.: Infográfico e argumento extraídos de matéria da jornalista, Roberta Campassi, do jornal Valor Econômico.

18 comentários:

Unknown disse...

Muinto bom pra quem esta começando na area, eu fiz cursos de mecanico de aeronaves e vou me expecializar em helicopteros. quem tiver dedicação e interesse certamente vencera

Unknown disse...

Paulo, desculpe a intromissão mas vc pode me dizer onde vc fez tal curso? Grato.

Anônimo disse...

Amigo, onde vc fez este curso de mecânico de aeronaves?

Danilo Soave disse...

Otimo em saber disso. Chequei meu comercial e IFR no exterior e estou preparando pra regressar ao pais. Tem que ter gara e persistencia pq o comeco nao eh facil.

Unknown disse...

sim, fiz meu curso numa escola preparatoria para a aviação civil em Goiania,esse e o site da escola www.espaci.com.br

Anônimo disse...

pois muito bem, eu cá tenho o breve comercial de helicoptero mas apesar de ja o ter enviado para varios emails ainda ninguem me contactou, se alguem queser ser simpatico e enviar alguns contactos agradecia, desde já o meu muito obrigado, ja agora o meu mail é pauloparra04@hotmail.com

Anônimo disse...

para quem quiser, a Universiddade Tuiuti do parana oferece curso de gestao de aviacao civil, mecanico de aeronaves, e pilotagem prof. de aeronaves. Notem que todos sao cursos superiores. www.utp.br

Anônimo disse...

alguém pode me imformar quanto ganha mais ou menos um piloto de helicóptero?

Anônimo disse...

Matéria muito boa,mas seria bom mesmo se fosse como o titulo diz: "EMPREGO CERTO". Infelizmente para voar no Brasil ainda temos que ter os peixes amigos e as qualificaçoes que se so exigem por aqui( ex: IFR checado, sem ter maquina para checar).
A realidade não é bem assim. Sou tanto piloto de aviao com helicoptero, e ate hj so cai em empreguinho de M. Tais quais: combina uma coisa com dono do Tx que combina uma coisa e queres que faça outra, dono que nao paga o combinado e "cmte" que querem ganhar vantagens em tudo ate te dando o tombo. Tudo isso pq nunca tive peixes.

Anônimo disse...

estou terminando o curso de piloto privado e estou prestes a começar o piloto comercial para atuar rápido na área. Qualquer coisa me mandem email guilhermemagalhaes_92@hotmail.com

Anônimo disse...

Todo mundo diz que o mercado tá bom. Se é assim como eu estou a quase 1 ano desempregado mesmo com mais de 500 horas no curriculo? Devo esta procurando em outro mundo.

Roberto Moraes disse...

mande e-mail, tato ou currículo.
Sds.

Anônimo disse...

Olá internautas, o que tenho para comentar aqui não tem haver com emprego certo piloto de helicóptero no Brasil.
Desculpa estar desviando o assunto, mas estou aqui para a divulgação do Blog do grande Cmte.Dato de Oliveira.
Para quem curte e acha o ramo da aviação fascinante, vale apena vistar o Blog do Cmte. Dato de Oliveira.Lá você vai encontrar alguns de seus vídeos, fotos, textos, poemas e frases.
Para quem não o conhece , ele foi piloto do Globocop, helicóptero da Rede Globo. Participou do filme “VIPs”, contracenando com Wagner Moura,fazendo o personagem Chicão,um piloto de avião envolvido em contrabando.
Ele foi entrevistado, recentemente, no Programa do Jô , que irá ao ar em Dezembro.Nessa entrevista Dato relata algumas de suas aventuras, nesses 35 anos de aviação e fala sobre seu livro “Voar é a Segunda Melhor Coisa do Mundo.”

Seu Blog é:http://cmtedato.blogspot.com/

Aguardamos Sua Visita.

Laura disse...

Roberto,
O meu nome é Laura e meu marido é Argentino e está tramitando o Visto Permanente para poder trabalhar no Brasil, nós estamos pensando seriamente em voltar pra lá. Ele trabalha atualmente na empresa Helicopteros Marinos trabalhando para a Total no Sul da Argentina. Tem 2.000hs de helicoptero, sendo 400hs de off shore. Habilitado a BO105;BK117;EC135;EC145 e AS365.
Poderia nos guiar um pouquinho?? Muito obrigada

Laura disse...

Roberto,
O meu nome é Laura e meu marido é Argentino e está tramitando o Visto Permanente para poder trabalhar no Brasil, nós estamos pensando seriamente em voltar pra lá. Ele trabalha atualmente na empresa Helicopteros Marinos trabalhando para a Total no Sul da Argentina. Tem 2.000hs de helicoptero, sendo 400hs de off shore. Habilitado a BO105;BK117;EC135;EC145 e AS365.
Poderia nos guiar um pouquinho?? Muito obrigada

Roberto Moraes disse...

Cara Laura,

Eu nao sou do ramo de aviação. Como professor, pesquisador e blogueiro acompanho o desenvolvimento da região, da economia e consequentemente do mercado de trabalho e foi isto que me fez produzir esta nota.

Até onde sei, a legislação brasileira, não permite, que piltos de helicópteriso que não sejam brasileiros atuem no mercado brasileiro, de forma difrente do que acontece com os pilotos de aviões.

Sugiro que vocês se aprofundem no assunto.

Quem trata deste tema no brasil é a ANAC, Agência Nacional de Aviação Civil) que substituiu as funções do antigo DAC (Departamento de Aviação Civil) dentro do Ministério da Aeronáutica.

Espero ter ajudado.

Sds.

Anônimo disse...

Ajudou sim. Muito obrigada.

Anônimo disse...

Quem Tem Garra Chega La Sem Nem Sentir o Peso Que Passou , Por Que A Vontade de Sucesso Deixa o Fardo Leve .