sábado, março 13, 2010

Outras imagens do Porto do Açu

O blog Porto do Açu da Andréa Bisonho divulgou ontem, novas imagens do empreendimento e a informação de que foi concluída a ponte de acesso. Duas fotos são de áreas menos conhecidas que este blog reproduz abaixo para seus leitores. A balança de pesagem das pedras trazidas do Itaóca pelos caminhões e a outra do canteiro de core-loc, que são blocos em concreto para estrutura hidráulica do tipo quebra-mar usados na construção do porto.

16 comentários:

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Eita Roberto... kkk

dorei.

Gustavo Carvalho disse...

Caro Roberto, esse gigantismo do empreendimento não possui um visual de filme de ficção científica?

Anônimo disse...

é o futuro da região sem os royalties.

Anônimo disse...

Filme de ficção científica ou de terror?

Anônimo disse...

BNDES deu 1 bilhão para o senhor Eike Batista.


Na informação ao banco oficial, está dito:
“Estou construindo uma termoelétrica a carvão, esse dinheiro irá complementar o que já investi”.

Termoelétrica alimentada a carvão é uma desgraça para o meio ambiente.

E exatamente no momento em que lutam (lutam mesmo?) para limpar a atmosfera, o presidente resolve dar tanto dinheiro para contrariar o que afirma?.

Anônimo disse...

BNDE(S) E EIKE BATI$TA

Em um ano em que teve fraco desempenho com ações, o BNDES conseguiu arrumar espaço para uma operação com Eike Batista que representou ganho de cerca de R$ 67 milhões para o empresário.

Em 28 de agosto, o BNDES sacou de sua carteira 41,6 milhões de ações da empresa de logística LLX para vendê-las ao empresário (fundador e controlador da companhia) e a um fundo de pensão canadense, também acionista da empresa.

A venda das ações foi concluída a preço cerca de 48% abaixo da média de mercado. Na época, as ações da LLX valiam cerca de R$ 5. Mas Eike pagou ao banco em torno de R$ 2,30 por ação.

Considerado o preço médio dos 60 pregões anteriores (uma prática de mercado em negociações do tipo), de R$ 4,44, Eike e o fundo canadense pagaram 52% do que elas valiam.

A possibilidade de comprar ações a esse preço foi aberta para Eike em 16 de março, e todas as operações realizadas foram comunicadas ao mercado.

Nessa data, o BNDES entrou como sócio de sua empresa, aportando R$ 150 milhões na compra de 83 milhões de ações, a R$ 1,80. Esse preço representa um ágio de 27% sobre as cotações dos 60 pregões anteriores.

Além de pagar mais do que o valor médio, o BNDES deu a Eike a chance de comprar as ações de sua empresa por R$ 1,80 nos 36 meses seguintes.

Mas o BNDES não tinha o direito de vender as ações a esse valor caso o preço na Bolsa caísse.


PS.: O BNDES é assim mesmo, desde 1957, quando era apenas BNDE, presidido pelo senhor Roberto Campos. Não tinha o S de Social. Hoje tem o S, mas continua desvinculado do Social. O Bradesco conseguiu empréstimo altíssimo no banco oficial, para comprar ações da Vale. Paga 4 por cento ao ano, cobra dos “clientes”, 7, 8 ou 9 por cento, ao mês.

Anônimo disse...

Por que o BNDES vendeu ações a Eike Batista por valor menor que o de mercado?

Anônimo disse...

VERGONHA NACIONAL! CORRUPÇÃO ABERTA! DINHEIRO DO FALIDO BNDES, que vai receber reforço financeiro,pois está quebrado com empréstimos ou doações aos KLABINS,GRUPO PÃO DE AÇÚCAR,MAGAZINE LUIZA,EIKE BATISTA E SEU PAPAI,GLOBO e tantos outros.Existe em ação um advogado, que renegocia as dívidas, sem pagar o devedor um centavo, cobra 20% do novo valor liberado em até 20 dias.Em Teresópolis tem uma CERVEJARIA QUE APLICOU O RECIBO EM BENS PESSOAIS e recebeu mais dinheiro.VERGONHA NACIONAL!

Anônimo disse...

A jornalista Miriam Leitão volta a divulgar os métodos de investimento do empresário Eike Batista. Uma manobra que permite o enriquecimento pessoal com subsídio do governo. Isto é; dinheiro público que poderia financiar infraestrutura pública é desviado para o enriquecimento pessoal. A ANEEL percebeu a manobra.

Eike pretende construir uma termelétrica no Amapá para fornecer energia para si mesmo. Até aí, tudo bem. Mas sua idéia era vender a energia para a companhia estadual com o preço de mercado (mais alto), e recomprar a mesma energia, só que subsidiada, como acontece nos estados do Norte, para usar na sua empresa MMX Amapá Mineração Ltda. Ou seja, ele iria usar os incentivos para ganhar dinheiro também na transação energética. Ah, um detalhe: quem paga esse subsídio são todos os consumidores do sistema interligado nacional.

Anônimo disse...

Empresa que originou mineradora de Eike foi comprada do Opportunity


A Polícia Federal apontou um elo entre o banqueiro Daniel Dantas e o empresário Eike Batista, alvos de duas das maiores investigações federais do ano.

No inquérito da Operação Satiagraha, os agentes revelam que a empresa que deu origem à MMX Mineração e Metálicos, de Eike, foi comprada do Opportunity, de Dantas, em 2005.

Naquele ano, Eike pagou ao banco R$ 461 mil pela Tressem Participações. No papel, a empresa funcionava no 28º andar do prédio do Opportunity, no Rio.

A PF, na apuração da Satiagraha, diz que a sede abrigava "empresas prateleiras", criadas para movimentar recursos do Opportunity. Ou seja, a Tressem, pelas acusações da PF, seria uma "empresa de papel".

Comprada por Eike em 6 de dezembro de 2006, a Tressem mudou o nome para MMX dias depois. No mesmo período, seu capital social cresceu de R$ 60 mil para R$ 16 milhões.

Na Satiagraha, a PF não diz que a Tressem foi usada por Eike em esquema de crimes financeiros. Porém, sem citar provas, afirma que Eike usa os mesmos métodos de Dantas.

"As pessoas responsáveis pelo Opportunity (...) e outros grandes investidores como Naji Nahas e Eike Batista etc. teriam criado mecanismo complexo de operações, composto de fases de dissimulação e reintegração de bens, valores provenientes possivelmente de crimes contra o sistema financeiro nacional", afirma a PF no inquérito da Satiagraha.

A MMX Mineração foi alvo da Operação Toque de Midas, que apontou indícios de que a empresa tenha sido beneficiada na licitação de uma ferrovia do complexo da serra do Navio (AP).

Segundo a PF, a concessão supostamente fraudulenta da estrada, em 2006, seria essencial nos planos de Eike de vender o complexo para a Anglo American, acordo fechado neste ano por US$ 5,5 bilhões.

Anônimo disse...

Empresa de Eike é acusada de desmatamento

LIGAÇÕES PERIGOSAS: Mineradora é cliente de carvoaria que usaria trabalho escravo, de acordo com Ibama

PF diz que MMX subornava fiscais e fraudava documentos para transportar carvão em Corumbá.

Alvo da Operação Toque de Midas da Polícia Federal (PF), que desvendou um esquema de fraude em licitações no Amapá, a mineradora MMX, do empresário Eike Batista, entrou na mira de uma nova investigação em Mato Grosso do Sul.

Desta vez, as acusações envolvem falsificação de documentos, pagamento de propina e desmatamento ilegal.

A PF diz ter provas de que a empresa participou ativamente de um esquema de produção e transporte irregular de carvão vegetal para abastecer sua usina no pólo siderúrgico de Corumbá, um complexo industrial fincado no coração do Pantanal.

Para o Ibama, além de incentivar as derrubadas, a MMX se tornou a principal cliente de carvoarias que respondem a processos por uso de trabalho escravo e em condições degradantes na região.

O caso abre um novo e mais grave capítulo na série de acusações por crimes ambientais contra o grupo EBX, de Eike, cujos empreendimentos já são questionados na Justiça em seis estados: Amapá, Ceará, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e São Paulo.

Os processos são diferentes, mas a queixa é sempre a mesma: segundo o Ministério Público, as empresas da holding têm atropelado órgãos de fiscalização e leis ambientais para erguer portos, siderúrgicas, mineradoras e termelétricas pelo país.

Anônimo disse...

Espero mesmo q esse projeto se concretize da forma gigantesca quanto se mostrou até agora. Uma das grandes deficiências da economia brasileira é a logística e um porto desse porte bem integrado com as principais regiões econômicas do Sudeste realmente é uma grande necessidade. Isso tudo sem contar com todos os empregos q são criados durante e depois das obras. Finalmente o Norte Fluminense tem uma boa oportunidade de sair desse atraso centenário e dessa estagnação. Que se torne realidade.

Anônimo disse...

Esse povo gosta de dinheiro sujo...

Anônimo disse...

Prof. Roberto.
K d seu amigo Aristide SOFRIATE, que é contra tudo que não vê nada de errado no AÇÚ, ele que implicou com as formiginhas do Farol, com o canal proximo a Usina do Queimado, ficou sem visão???

Anônimo disse...

MPF contesta construção de porto privado de R$ 6 bilhões Procuradores pedem inconstitucionalidade da Lei dos Portos

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública contra a LLX Açu Operações Portuárias e LLX Minas-Rio Logística Comercial Exportadora por causa da construção irregular do Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra (RJ). O projeto prevê o movimento de 25 milhões de toneladas em mercadorias por ano.

O MPF pede também que seja declarada a inconstitucionalidade da lei que regulamenta os portos brasileiros (Lei 8.630/93), que permite a privatização sem Fiscalização do poder público, o que é vedado pela Constituição, pois apenas a União pode explorar os portos marítimos, diretamente ou por delegação.

A ação, com pedido de liminar, foi movida pelos procuradores da República em Campos dos Goytacazes, Eduardo Santos e Carmen Sant’anna e tramita na 1ª Vara Federal de Campos (proc. 20095103002048-8).

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) também são réus na ação. O INEA forneceu licenças ambientais sem um Estudo Prévio de Impactos Ambientais (EPIA) aprovado e a Antaq autorizou a exploração do porto, por tempo indeterminado, alegando que ele seria de pequeno porte. O complexo, que também abrange o pátio logístico do porto, ocupará uma área acima de 7.500 hectares. Em liminar, o MPF pede que sejam anuladas as licenças ambientais e a autorização fornecidas pelo Inea e a Antaq, bem como a imediata paralisação de qualquer atividade por parte dos empreendedores.

Outra irregularidade apontada na ação é a falta de licitação para a construção do complexo, avaliado em R$ 6 bilhões. A licitação seria obrigatória se o empreendimento tivesse sido corretamente enquadrado como porto público. O porto está previsto para ser o maior da América Latina. O MPF suspeita que houve também desapropriação de terras de uma fazenda por meio de decreto do Estado. Em 2007, o governo do Rio de Janeiro declarou as obras e as atividades de infra-estrutura para a instalação do porto como de utilidade pública.

“Como o Porto do Açu escoará as cargas que bem entender o seu proprietário, pode-se dizer que o Brasil terá uma nova e grande porta de entrada e que a chave foi entregue pela União a um de seus cidadãos em detrimento e à revelia de todos os demais”, afirma o procurador da República Eduardo Santos, que lamenta a forma como esse empreendimento foi projetado e autorizado.

O professor da Universidade Federal Fluminense, Aristides Soffiati, que analisou o EPIA, aponta diversos danos ambientais do complexo, como uma grande mortandade de peixes, camarões e tartarugas marinhas devido à dragagem em andamento. Além dos prejuízos à pesca na região, poderá haver destruição dos ecossistemas de várias lagoas, entre elas, a Lagoa Salgada, que poderá ser considerada monumento palenteológico da humanidade pela Unesco. O complexo também invade Área de Proteção Permanente (APP).

Anônimo disse...

MPF/RJ contesta construção de porto privado de R$ 6 bi
Procuradores pedem inconstitucionalidade da Lei dos Portos

O Ministério Público Federal (MPF) em Campos (RJ) entrou com ação civil pública contra a LLX Açu Operações Portuárias e LLX Minas-Rio Logística Comercial Exportadora por causa da construção irregular do Complexo Portuário do Açu, em São João da Barra (RJ). O projeto prevê o movimento de 25 milhões de toneladas em mercadorias por ano. O MPF pede também que seja declarada a inconstitucionalidade da lei que regulamenta os portos brasileiros (Lei 8.630/93), que permite a privatização sem fiscalização do poder público, o que é vedado pela Constituição, pois apenas a União pode explorar os portos marítimos, diretamente ou por delegação. A ação, com pedido de liminar, foi movida pelos procuradores da República em Campos dos Goytacazes Eduardo Santos e Carmen Sant'anna e tramita na 1ª Vara Federal de Campos (proc. 20095103002048-8).

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) também são réus na ação. O Inea forneceu licenças ambientais sem um estudo prévio de impactos ambientais (Epia) aprovado e a Antaq autorizou a exploração do porto, por tempo indeterminado, alegando que ele seria de pequeno porte. O complexo, que também abrange o pátio logístico do porto, ocupará uma área acima de 7,5 mil hectares. Em liminar, o MPF pede que sejam anuladas as licenças ambientais e a autorização fornecidas pelo Inea e a Antaq, bem como a imediata paralisação de qualquer atividade por parte dos empreendedores.

Outra irregularidade apontada na ação é a falta de licitação para a construção do complexo, avaliado em R$ 6 bilhões. A licitação seria obrigatória se o empreendimento tivesse sido corretamente enquadrado como porto público. O porto está previsto para ser o maior da América Latina. O MPF suspeita que houve também desapropriação de terras de uma fazenda por meio de decreto do estado. Em 2007, o governo do Rio de Janeiro declarou as obras e as atividades de infra-estrutura para a instalação do porto como de utilidade pública.

“Como o Porto do Açu escoará as cargas que bem entender o seu proprietário, pode-se dizer que o Brasil terá uma nova e grande porta de entrada e que a chave foi entregue pela União a um de seus cidadãos em detrimento e à revelia de todos os demais”, afirma o procurador da República Eduardo Santos, que lamenta a forma como esse empreendimento foi projetado e autorizado.

O professor da Universidade Federal Fluminense Aristides Soffiati, que analisou o Epia, aponta diversos danos ambientais do complexo, como uma grande mortandade de peixes, camarões e tartarugas marinhas devido à dragagem em andamento. Além dos prejuízos à pesca na região, poderá haver destruição dos ecossistemas de várias lagoas, entre elas, a Lagoa Salgada, que poderá ser considerada monumento palenteológico da humanidade pela Unesco. O complexo também invade área de proteção permanente (APP).


Assessoria de Comunicação Social
Procuradoria da República no Rio de Janeiro
Tels.: (21) 2107-9460/9488