66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
domingo, junho 13, 2010
Depois do Irã, o Brasil pode ajudar os EUA em outro vazamento
O blog do Ancelomo Gois informou na última sexta-feira, Se o fato se concretizar teremos gente chorando pelos cantos:
"Buraco deles"
"O que se diz na rádio plataforma é que a British Petroleum, dona do vazamento de petróleo sem solução no Golfo do México pediu ajuda a Petrobras, que concordou em enviar técnicos para auxiliar no combate ao desastre ambiental.
Para a BP, a experiência da estatal brasileira em águas profundas pode ser de grande valia e a nossa estatal pode aproveitar para aprender a lidar com uma situação extrema como a que enfrentam os técnicos ingleses."
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11 comentários:
Desde quando o Brasil está ajudando os EUA com o Ira?
Quem agradeceu a intervenção do Brasil, embora questionasse os seus resultados, foi o própro Obama e seus representantes nos fóruns internacionais. Já a expressão "vazamento" no título é evidente, num sentido figurado.
Sds.
Penso que o auxílio será, em primeiro lugar, à British Petroleum.
É bom que a Petrobrás possa ajudar. Afinal de contas, desde a década de 70 nossa empresa vem adquirindo experiência em exploração de petróleo no mar e a cada ano alcança profundidades maiores, evoluindo constantemente.
OBS (só um fato, sem polêmicas): o acordo com o Irã ruiu no mesmo dia, após um alto funcionário iraniano declarar, na maior cara-de-pau, que eles continuariam enriquecendo urânio. Neste caso o erro foi do Irã, como era de se esperar.
Caro Prof. Roberto,
Melhor do que o texto ficou o título. Já esperávamos por essa notícia... até demorou, não acha.
Caro Marcelo Bessa, a informação de um alto funcionário não pode superar um documento e uma declaração de acordo. Disseram q historicamente o Irã não cumpriria, porém ele cumpriu. O descumprimento dessa vez veio por meio das ameaças de sanções, que em momento nenhum recuaram.
Lamento, mas o Brasil tem sim feito muita coisa em prol dos americanos.
Parabéns, professor! Diga-se de passagem, é bom registrar que a Petrobrás é a número 1 em prospecção em águas profundas. Não evoluiu é a número 1.
Abs
é bom treinar pois a economia de palitos da Petrobras está preocupante, visitem o site do sindipetronf e descubram as ocorrências nas plataformas.
Falo de fatos, de ideias. Não critico pessoas. Engraçado: no comentário anterior eu elogiei a Petrobras...
A Petrobras evoluiu sim e evolui constantemente: por isso é a nº 1.
Foi criada na década de 50 e não era a primeira... passou a ser com o decorrer do tempo. Isso é evolução, marca da Petrobras e motivo dela ser um orgulho do nosso país.
A informação do alto funcionário iraniano confirmou o que já era esperado: eles não estavam interessados em deixar de enriquecer urânio. É da natureza deles agir assim. Quem tiver olhos para ver, que veja.
Claro, evidente, lógico que isso não supera, oficialmente, o acordo (que não serviu para nada (a não ser para o Irã dar uma de coitadinho), já que não abordou o principal: não foi por falta de aviso).
Já que tentaram me dar uma "aula" de Direito Internacional (assunto do qual entendo um pouquinho), lembro que é impossível que tenha havido "descumprimento por meio das ameaças de sanções", pelo simples fato de que a ONU não fez parte do acordo...
Sugiro que se isso acontecer, que a Petrobras convide os senhores Ibsen Pinheiro e Pedro Simon p/participarem da Equipe, quem sabe se c/isso "caiam na real"!!!
Caro Sr. Marcelo Bessa,
Não estamos aqui discutindo pessoas. Aliás, talvez nossas ideias sejam diferentes. Enquanto defende a política bushiniana sou pela paz. (Isso não é bom, não acha?)
Quem são os membros do conselho de segurança da ONU? A ONU é composta de países... 'ora pois, pois'... Como começou a história do estado de Israel?
É só uma opinião, ok? Não tenho a pretensão de ser dona da verdade. Vc manteria um acordo, ou firmaria um cordo com países que lhe impusessem sanções?
Quanto à Petrobrás, achei singela demais a expressão 'evoluiu'. É preciso afirmar com convicção e orgulho as conquistas da Petrobrás. Só isso!
Perdoe-me se ressonou como ofensa pessoal.
Abs
Uma correção, na minha última postagem.
onde se lê: "e isso não é bom, não acha?"
leia-se: E isso é bom, não acha?"
Abs e saudações pacifistas!
Sem problemas, Angeline. Tinha soado como pessoal, sim (não vou mentir), mas entendi.
Gostaria que em algum escrito meu, em qualquer lugar e em qualquer tempo, alguma pessoa mostrasse onde eu defendi "a política bushiniana".
Nem a eleição dele foi defendida por mim, quanto mais sua política... Bush adotava o "unilateralismo global", sempre combatido por mim quando eu dava aula de Direito Internacional.
Sanções são da natureza da sociedade internacional e não foram inventadas por George W. Bush. Ao contrário, ele inventou a "Guerra ao Terror" (talvez no lugar dele após 11/09/2001 a maioria dos líderes mundiais agiria da mesma forma), que hoje não tem as mesmas nuances daquela ocasião e, espera-se, Obama ponha fim de vez.
Quanto à Petrobras, afirmei com "convicção e orgulho" que ela evoluiu desde a década de 70: salvo engano desde a década de 90 (talvez antes, não sei) nossa empresa seja a melhor petrolífera do mundo em águas profundas e continua evoluindo.
Caro Marcelo Bessa:
Chamo de bushinianas, justamente por sua explicação, "Bush alimentou guerra". Não acredito que essas sanções privilegiem a paz, ao contrário, no caso concreto em pauta, o acordo deveria ter sido levado a sério pelo grupo liderado pelos americanos.
Obama, como todos sabemos, não conta com apoio do Congresso e não parece ter força capaz de superar os paradigmas americanos.
Abs e saudações pacificistas!
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