sábado, setembro 13, 2014

GE desiste do Porto do Açu. Eneva (MPX) também suspende contrato

As duas questões já haviam sido citadas como desdobramentos da reestruturação do projeto do Porto do Açu. A nota sobre a desistência da GE nós comentamos em nota aqui no dia 31 de outubro de 2013, apesar da Prumo (ex-LLX) mantê-la nos mapas que mostram os empreendimentos do Porto do Açu até o mês passado.

A Eneva (ex-MPX) hoje controlada pela alemã E.ON. tenta se equilibrar com os projetos no Maranhão. Os projetos que tinham no Açu de construção de duas UTEs (Usinas Termelétricas) foram suspensos. O projeto de geração de eletricidade a carvão teve a licença ambiental suspensa pelo Inea, assim que estourou a crise nas empresa do grupo EBX. A outra à gás depende da extração de gás pela OGPar (ex-OGX), ou de cessão do combustível pela Petrobras.

Como não há hoje, a Eneva suspendeu junto à Prumo o contrato de arrendamento de área entre os terminais 1 e 2 do Porto do Açu. Ainda assim,  a Eneva necessitaria de aporte de investimentos que não possui neste momento de reestruturação de sua atuação no Brasil.

Ainda sobre o assunto veja abaixo a matéria do Valor Online:

GE rescinde contrato com Prumo sobre unidade 


no porto do Açu

Por Rafael Rosas | Valor
RIO  -  (Atualizada às 10h30) A Prumo Logística (antiga LLX) informou hoje, em fato relevante, que a GE Oil & Gas do Brasil decidiu rescindir o contrato firmado em novembro de 2012 para a instalação de uma unidade industrial no porto do Açu, no Norte do Estado do Rio de Janeiro.
A área que seria ocupada pela GE localiza-se na retroárea do porto do Açu, distante aproximadamente 10 quilômetros do Canal do Terminal 2.
“A Prumo esclarece que, desde sua assinatura, o contrato não havia gerado receita de aluguel recorrente à companhia, uma vez que as condições impostas para o início do pagamento não haviam sido implementadas.”
A companhia acrescentou que o porto do Açu tem atualmente clientes com unidades industriais em operação e espera iniciar a atividade com embarcações no Canal do Terminal 2 nos “próximos dias”.
A Prumo também rescindiu o contrato de locação celebrado em 2010 com a UTE Porto do Açu S.A. e a Eneva, devido à “não observância de condições comerciais”. A Eneva (antiga MPX) tinha um contrato de aluguel firmado com a empresa de logística para construir um complexo termelétrico, a carvão e gás natural, no porto do Açu, em São João da Barra (RJ).
“A Prumo Logística comunica que exerceu o seu direito de resilir o contrato de locação celebrado em 24 de novembro de 2010, entre a subsidiária integral LLX Açu Operações Portuárias S.A., a UTE Porto do Açu S.A. e Eneva S.A., devido à não observância de condições comerciais”, afirmou a empresa, em comunicado divulgado ao mercado.
Em matéria publicada pelo Valor em março deste ano, a Eneva havia informado que estava renegociando preços com a Prumo no contrato de aluguel de uma área no Açu. Na ocasião, a geradora havia acrescentado que mantinha o interesse em desenvolver os projetos térmicos a carvão e gás no local. 

3 comentários:

Anônimo disse...

A Eneva não rescindiu contrato com a Prumo, mas o contrário, inclusive a Eneva já comunicou ontem mesmo que irá recorrer da decisão da Prumo.

http://ri.eneva.com.br/ptb/1237/14.09.12%20Notifica%C3%A7%C3%A3o%20Prumo%20%28PORT%29%20%28V2%29.pdf

Segundo o Wall Street Journal GE segue em negociação com a Prumo para locar uma área maior no porto, provavelmente no T2.

http://online.wsj.com/articles/ge-unit-cancels-lease-to-build-facility-on-brazils-acu-port-1410543557

Roberto Moraes disse...

Sim. Vamos acompanhar tanto um quanto outro caso. Obrigado pela informação.
Sds.

Anônimo disse...

Boa noite.
Hoje, quantas são as empresas já estão instaladas no Açú, você tem como me informar.
marcelopeixoto@live.com