terça-feira, junho 28, 2016

Sauditas vendem títulos "petrolíferos" e a Globo queima propriedade. Talvez, queira um pedaço da Petrobras!

A fase de colapso do que chamo de "ciclo petro-econômico" continua a machucar a principal produtora de petróleo do mundo: a Arábia Saudita.

Há três meses ela deixou de ser a maior exportadora de petróleo para a China, a maior compradora-importadora do mundo.

As relações cada vez mais próxima da Rússia com a China tornou a primeira, a líder na venda de petróleo, além dos acordos extraordinários feitos neste final de semana, em projetos conjuntos para negócios com o gás natural entre as duas nações.

Além disso, para dar conta dos problemas fiscais sauditas, por conta da receita reduzida com os baixos preços do barril de petróleo, desde o início do segundo semestre de 2014, a Arábia Saudita acaba de contratar os mega-bancos americanos J. P. Morgan, Citigroup e o inglês HSBC, para fazer a 1ª emissão de títulos. A emissão marca o seu primeiro endividamento pós-descoberta as enormes reservas do ouro-negro.

Mesmo com um fundo soberano de cerca de US$ 2 trilhões, a Arábia Saudita criou enormes problemas mundo afora, com os baixos preços do petróleo, mas sai chamuscada deste processo.

O valor total dos títulos não foi divulgado pelas autoridades sauditas, mas, o mercado financeiro sedento dos negócios com estes papéis e seus excedentes, estima em mais de US$ 9 bilhões, considerando que este foi o valor dos títulos vendidos, no mês passado, pelo Catar, outro grande exportador de petróleo do Oriente Médio.

E aqui há ainda quem acredite na Globo, que se colocou à venda, e diz que o problema é a Petrobras que assim deve ser vendida.

Quem sabe estas histórias não se expliquem entre si!

Nenhum comentário: