domingo, maio 31, 2009

Desmascarando quem tenta mentir sobre a transição no IFF

A entrevista com o presidente do Grêmio do IFF, feita pelo filho do dono do jornal Folha da Manhã na edição de hoje, se calça quase que exclusivamente, no fato de ter havido uma demora na abertura das discussões para elaboração do estatuto no IFF. Esta é mais uma matéria que faz parte da historinha montada que pretende criar um final que interessa ao jornal junto com seus interlocutores, participantes da comunidade do IFF, a que o jornal por algum interesse quer projetar para em seguida aprisionar. O interessante é que estes mesmos interlocutores usaram um pretenso caso do IF Goiás como exemplo de democracia, só agora no dia 21 de maio abriu à sua comunidade o debate sobre o estatuto e sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) daquele Instituto Federal. Vale lembrar que a carta aberta divulgada à comunidade interna e externa do IFF, no início de abril, pelo do candidato a diretor do Campus Centro, que tem o apoio da Folha da Manhã, citava exatamente o IF Goiás como seu exemplo e paradigma. Veja o que diz a página oficial do IF Goiás: “IFG começa a debater seu estatutoSex, 22/05/2009O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (e Goiás (IFG), professor Paulo César Pereira, reuniu-se ontem com representantes dos campi e dos servidores e alunos para dar início ao processo de debates do estatuto da Instituição. O grupo decidiu que haverá audiências públicas nos cinco campi para discussão do documento e que um grupo de trabalho vai sistematizar as propostas apresentadas durante as audiências. O documento-referência para os debates será a proposta da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), distribuída aos institutos federais no final da semana passada”... “... Durante a reunião de ontem, encerrada no início da noite, alguns participantes questionaram o curto prazo para a discussão e aprovação do estatuto. Outros participantes lembraram que a aprovação é, de fato, urgente porque com a transformação dos Cefets em institutos federais criou-se um vazio regulamentar que precisa ser solucionado...” Mais detalhes você pode ver aqui na página do IFG. Oportuno ainda lembrar que em janeiro, o mandato do reitor daquela instituição, digo e repito, mandato de quatro anos daquele reitor havia se encerrado, e por conta disso, ele fez, às pressas, em janeiro mesmo, período normalmente de férias ou recesso, uma eleição que o reconduziu ao cargo que já ocupava. Considerando um dos tópicos do ofício n° 780-A de 18 d maio de 2009, da Setec/MEC, escondido pelo dono do jornal, em matéria desta última semana, que diz: "Essa Setec/Mec recomeda fortemente que nenhum processo eleitoral seja iniciado antes da aprovação do Estatuto", pode-se interpretar que o processo executado por aquela instituição está sub-júdice, porque foi realizado antes da elaboração do Estatuto e da estruturação do novo Conselho Superior que é quem tem poder de regular o processo eleitoral agora em todos os 38 IFs. Pedindo desculpas àqueles que lêem o blog, mas já se cansaram deste tema, o blog não pode deixar de citar que, também por lá, no IF Goiás, o reitor também não fez eleição para diretores dos campi, porque afirma o quê aqui no IFF, já se cansou de dizer: "A falta do estatuto amarra a instituição. Precisamos, por exemplo, de constituir o Conselho Superior; precisamos realizar eleições para as diretorias dos campi, mas tudo isso depende do novo estatuto. Por isso, o esforço de acharmos instrumentos para acelerar a discussão". É por isso que o blog insiste em dizer que o IFF segue seu caminho avançando com responsabilidade e determinação no debate democrático e plural, desta complexa transição e implantação da nova institucionalidade de Cefet para IFF, porém, sem açodamentos e irresponsabilidades de quem apenas quer o poder. Não deixem de ler aqui o que está dito na página oficial do IF Goiás na internet e veja a comprovação de todas as mentiras que vem sendo repetidas há mais de um mês neste veículo das mentiras.

6 comentários:

Anônimo disse...

Leia mais no wVitória do imobilismo
Aqui no Congresso o dito popular fica invertido: não faça hoje o que pode ser deixado para amanhã! O féretro da mini-reforma política, que o “consórcio governista” realizou esta semana, foi comemorado por muitos que se incomodavam com os saudáveis DEBATES que ocorreriam em plenário - e em círculos paulatinamente crescentes da sociedade - sobre o financiamento de campanha e o voto partidário. Quem “cantou e bebeu” nesse velório foram:

1. os partidos sem doutrina e que fazem política em torno de figurões, seus caciques (ou seja, as legendas de aluguel - e não são só necessariamente as pequenas…);

2. os que ainda juntam recursos pessoais com o financiamento privado, as “sobras” de campanha, os caixa 2 (o persistente patrimonialismo);

3. os grandes financiadores que continuarão, como hoje, tendo mais da metade do Congresso Nacional na sua dependência - o maior partido aqui é o das empreiteiras e dos banqueiros ( a poderosa plutocracia);

4. os donos de currais eleitorais clientelistas, que seguirão reinando e reduzindo, com sua política de benesses, o voto de opinião (trocando em miúdos: o fisiologismo);

5. o próprio Parlamento ornamental de hoje, onde o dissenso, a polêmica, a contradição e a divergência não têm lugar (a continuada subalternidade do Legislativo);

6. o governo Lula, que despolitiza a população e não quer marolas nem na sua base nem nos movimentos sociais - “em time que está ganhando não se mexe”, repete o presidente futebolista… (ou seja , o imobilismo de viés populista).

Empurre-se tudo para a próxima legislatura! O que pode caminhar é a “janela de transferências” (o vale-tudo no troca-troca) e a emenda “Aécio” do Eduardo Cunha, que reduz a 6 meses o prazo de filiação partidária para fins de candidatura. Que Deus nos perdoe, mas vale jogar uma praga: tomara que, ano que vem, esse conservadorismo continuísta sofra para obter aquelas doações milionárias, porta da corrupção política no país. Empresários do Brasil e das transnacionais: ano que vem, não banquem ninguém!

www.youpode.com.br

Fabiano Seixas disse...

O que aconteceu de verdade no IF-Fluminnse para que o Jefferson e outros dirigentes rompessem com o atual grupo que está a frente do IFF?

xacal disse...

Don Roberto,

assim como o luis nassif fez com a série Caso Veja, a trolha lançará em breve o Caso: folha de embrulhar peixe podre...

vai ser uma série interessante, onde só utilizaremos na pesquisa o material disponibilizado por esse hebdomadário, como forma de mostrar o bailar de suas atitudes ao som do "tilintar" dos seus interesses e milhões de argumentos dos seus sócios no poder...

já que nenhum profissional do ramo(jornalista)tem coragem ou vontade, eis que iremos com um amador como o xacal...

Roberto Moraes disse...

Meu caro Fabiano,

Não me pergunte o que você já sabe. A luta e o açodamento pelo poder nao é algo novo, porém só prospera com apoio de incautos.

Você, mais do que ninguém sabe o esforço que o IFF faz em prol da implantação e funcionamento de boas políticas públicas atendendo das mais variadas maneiras aqueles que por lá estão e passam.

O aumento da responsabilidade e da área de atuação territorial do IFF só aumenta o trabalho e a complexidade de sua execução.

Não há nenhum problema em se desejar o poder. O problema é não ter consciência e nem boa vontade com a instituição para deslanchar esta luta pelo poder a qualquer preço, num momento complexo como este da implantação de novos campi, da reitoria, de reconhecimento do curso de mestrado com os problemas deixados, etc...

Nem todos saíram pelos mesmos motivos.

A pressão foi grande, ainda asim, menos de 15% dos gestores acataram a pressão. Outros 85%, ainda que incomodados com esta batalha pelo poder, pela busca de problemas para se propagandear como mágico-resolucionador, estão trabalhando diuturnamente pela instituição.

Aliás, neste aspecto faço questão de lembrar àqueles que não têm cargo nenhum, alguns nunca tiveram, mas se dedicam ao trabalho zeloso pelo amor à nossa Fedral.

O tempo vai mostrar detalhadamente o que houve. Há muita coisa a ser explicada. O candidato que se juntou aos opositores conhecidos da cefetização e de toda a expansão do Cefet-IFF para alçar ao poder, tem mais tempo de cargo de direção na instituição do que este blogueiro. Ainda assim se arvora em dizer que está tudo errado e que ele é a solução.

Porém, a luta continua, apesar de sua provocação, a reitora tem sido magnânima, na melhor concepção desta palavra, reconhecendo a pluralidade, uma das maiores virtudes que a construção do Cefet-IFF trouxe como bagagem.

Precisamos ter tranqulidade. A nossa instituição é plural, mas nunca deixou de se posicionar sempre a favor da institucionalidade e nunca ao lado de oportunistas e arrivistas (vide no Aurélio o significado deste adjetivo - ele explica bem o caso).

Por isso podemos ter a certeza de que o IFF seguirá em frente!

Anônimo disse...

Roberto de uma olhada nesta triste matéria do globo.

http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2009/05/27/mec-um-em-cada-cinco-professores-nao-pode-dar-aulas-diz-censo-escolar-2007-756060434.asp

Infelizmente é a realidade. A seleção de professores deveria ser diferente.

Att Jorge

Anônimo disse...

Professor Roberto
É triste para uma professora aposentada acompanhar a campanha difamatória orquestrada por setores da comunidade do Cefet/IFF, com todo apoio e espaço neste pobre veículo da imprensa.Ontem como mais um capítulo desta novela, li a entrevista com o presidente do grêmio ou dirigente da UJS em que ele relata entre outras coisas ter assistido a alunos chorando pelos corredores a perda de professores como o Amaro Falker. Amaro é ou foi professor no IFF? De que matéria? Estaria ele se transferindo para o CEFETRIO e se EXONERANDO de seu cargo ou de sua matrícula?
Por outro lado, tendo a concordar com o Xacal em uma de suas matérias, na qual se faz uma crítica à assessoria de comunicação do IFF que parece não estar tendo a habilidade necessária para contribuir na administração destes conflitos.
É muito injusto ver o nome de Roberto José citado como parte de esquemas ou "portarias obscuras".
Quem passou por esta instituição e conhece sua história jamais poderia concordar com estas ilações.
Que a verdade prevaleça e esta comunidade saiba construir um futuro digno de seu passado