segunda-feira, agosto 19, 2013

EIG pode ampliar oferta para outras empresas do grupo EBX

A informação é da Reuters. O mais provável é que seja sobre a OSX:

"EIG pode fazer ofertas por mais ativos do grupo EBX"
segunda-feira, 19 de agosto de 2013 08:56 BRT - Por Jennifer Ablan e Jeb Blount

"NOVA YORK/RIO DE JANEIRO, 19 Ago(Reuters) - A EIG Global Energy Partners LLC está interessada em comprar mais ativos do empresário Eike Batista, disse uma pessoa familiarizada com os planos da empresa de investimentos dos Estados Unidos, dias após a EIG ter fechado um negócio que deu a ela o controle de um grande porto.

A EIG, porém, não está negociando ativamente com o grupo EBX do empresário, disse a fonte, que não quis especificar quais ativos que a empresa de gestão de investimento de 12,8 bilhões de dólares está de olho.

Forçado a desmantelar, por problemas de dívida, um império de energia, porto e mineração que valia 35 bilhões de dólares no ano passado, Eike Batista busca parceiros ou compradores para a empresa de petróleo OGX Petróleo e Gás Participações, para a mineradora MMX, para a empresa de construção naval OSX Brasil e para a companhia de carvão CCX.

A EIG não quis comentar. Executivos da EBX não estavam imediatamente disponíveis para comentar.

Buscando lucrar com a corrida pelo petróleo brasileiro, a EIG anunciou na semana passada que vai comprar novas ações da empresa logística LLX no montante de 1,3 bilhão de reais para ajudar a completar o Porto do Açu, um complexo gigante no Estado do Rio de Janeiro. A EIG procurou Eike para um possível acordo sobre o porto há cerca de seis semanas, disse a fonte.

No ano passado, a EIG também concordou em investir 500 milhões de reais na Sete Brasil, que constrói 28 sondas de perfuração em águas profundas para a estatal Petrobras.

A EIG obteve os ativos da LLX por uma fração do que podem valer se o Porto do Açu atingir seu potencial. Empresas como a General Electric e a francesa Technip já fizeram acordos para comprar áreas no porto.

A EIG espera que o porto seja usado para servir a Petrobras e parceiros como a britânica BG Group e a espanhola Repsol, em meio a exploração das reservas de petróleo do pré-sal ao longo da costa do Brasil.

"O ponto de desembarque para todo esse petróleo é o porto do Açu", disse a fonte. "É uma jóia da coroa".

Um comentário:

Anônimo disse...

CSN entra na disputa por MMX, de Eike Batista --fonte
terça-feira, 20 de agosto de 2013 17:55

Por Sabrina Lorenzi

RIO DE JANEIRO, 20 Ago (Reuters) - A CSN entrou na disputa pela MMX, mineradora de Eike Batista, disse à Reuters nesta terça-feira uma fonte com conhecimento direto do assunto, que prefere ficar no anonimato.

A empresa do grupo EBX informou em junho que tem avaliado oportunidades de negócios que incluem a venda de ações detidas por Eike, assim como de seus ativos --movimento que acompanha outras empresas da holding e que já culminou na venda da MPX e em termo de compromisso para transferir o controle da LLX.

O principal chamariz da venda da MMX é o Porto do Sudeste, um terminal estratégico para empresas que exploram minério de ferro em Minas Gerais e precisam de infraestrutura para viabilizar projetos.

A CSN, que atualmente também participa de negociações para a compra de fatia da alemã ThyssenKrupp na Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), teria interesse em adquirir mais capacidade portuária na região, disse uma outra fonte do setor anteriormente à Reuters.

A intenção de ampliar a capacidade de embarque seria um dos motivos do interesse da companhia de Benjamin Steinbruch na CSA e, agora, na MMX.

Procuradas, MMX e CSN não comentaram imediatamente a informação.

A compra da MMX também faria sentido para Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal, que têm mina de ferro, mas não possuem porto, disse mais cedo outra fonte à Reuters, citando também a CSN.

O Porto do Sudeste deverá entrar em operação no prazo estimado, no final deste ano, para embarcar 19 milhões de toneladas já em 2014, informou a empresa durante teleconferência com analistas para comentar o resultado trimestral. Há previsão de aumento da capacidade do porto nos próximos anos.

Na véspera, as ações da MMX subiram com rumores de interesse da Vale no ativo de Eike Batista, mas a segunda maior mineradora do mundo desmentiu os rumores.

O projeto de expansão da MMX ficou caro para a companhia, que enfrenta dificuldades de crédito, assim como as demais companhias do grupo, diante de um elevado nível de endividamento.


http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE97J07E20130820