terça-feira, março 02, 2010

Mais sugestão de leitor

O blog recebeu do leitor Jorge Pinheiro a seguinte sugestão sobre o espaço a ser destinado aos camelôs: "Roberto. Gostaria de expor minha opinião nesse espaço que é de grande alcance na região e falar sobre um problema que parece que não ter solução concreta. A questão dos ambulantes em Campos. Gostaria de saber se aquele prédio que está abandonado nas esquinas da beira-valão com rua formosa pertence a prefeitura? Será que aquele local que tanto nos traz medo e insegurança, e eu já presenciei um ato de vandalismo ali a noite, não poderia ser adaptado e usado para alojar, nem que seja provisoriamente os camelôs? Seria uma boa pois o local é grande e daria para abrigar quase todos ali. Quem sabe alguém ligado a prefeitura pudesse ver essa possibilidade, já que assim daremos um fim ao problema dessas pessoas que ainda não tem uma posição de como vão ficar depois de sairem do local. Obrigado e um abraço Jorge Pinheiro."

2 comentários:

Jornalista_desempregado disse...

Ate onde se sabe, o predio em questao pertencia a um comerciante de origem turca que deixou aos filhos como herança. Estes, por sua vez, quiseram reformar o predio que abrigava de escritorios ate um mal-frequentado hotel.

Ja foram encontrados ali drogas, mendigos, menores, infratores de ordem geral e até um corpo semi-carbonizado de uma mulher (em idos de 2008, se nao me engano). E nada se faz.

Boatos davam conta de q motivo da obra ter sido embargada era de que nao fora autorizada pela Prefeitura e que nao respeitava o espaço da calçada.

Se é para sugerir algo, repito uma coisa que há anos digo: nossa "querida" beira-valao, espaço preservado pelo (nem sempre coerente) Patrimonio Historico por conta da passagem da princesa Isabel pelo canal Campos-Macaé (voce nao sabia? imagine quantos tbm nao sabem) é um local morto, sujo e prometido com obra de ares futurista que nao creio mt na sua realização.

A sugestao era fazer, nas proximidades do McDonalds, um espaço cultural contando esta passagem, ilustradas por artistas locais (que com certeza dariam extrema beleza à ideia) e aproveitar o hoje sujismundo valao uma dragagem, manilhamento e uma cobertura para posterior aproveitamento similar ao que esta sendo feito abaixo da ponte Rosinha.

Quadras esportivas, bibliotecas publicas, espaços culturais, bares, estacionamento (e como precisa!) e, principalmente, o citado camelódromo, pólo da pirataria e sonegaçao fiscal que resiste à tudo e todos, considerado mal necessário e que poderia mt bem ocupar organizadamente um local de facil acesso, arejado e muito mal aproveitado.

Duvido mt da obra exposta no cruzamento da beira-valao com 28 de março saia do belo painel. Ares de eleitoreira ela tem, uma vez que seguidas foram as tentativas de se resolver o problema mas o IPHAN é irredutivel. Depois, vao dizer que o proejto estava pronto mas fora embargado. Mas essa noticia so deve chegar depois de outubro...

Blog Católico do Leniéverson disse...

A questão daquele local seria simples, se pertence a alguem, basta só desapropriar, reformar e adaptar o local para provisoriamente abrigar os camelôs.No entanto, há outras áreas no entorno que poderia abrigá-los, como por exemplo o interior do Padre Alberto Sampaio.Hoje, no Balanço Geral, um representante da Secretaria de Desenvolvimnto Economico, abordou a questão do Turismo municipal.Ele falou do aproveitamento dos pontos turisticos naturais, prédios arquitetonicos, entre outros.No entanto, ele não fez menção a possibilidade de tornar os camelôs como ferramenta alavancadora do turismo regional.Carissimo Roberto e todos desse blog, sempre fui favorável em transformar os vendedores de muambas paraguaias em pessoas criativas, que produzam artesanatos, desde roupas, brincos, brinquedos, lembranças que lembrem a cidade de Campos, acompanhando o exemplo dos comrciantes da Feira "Mãos de Campos", a exemplo da Feira de Itaipava ou no Distrito de Raposo, em Itaperuna, onde tem com evidência a figura da mão-de-obra familiar ou individual.Tudo exigiria uma parceria com o SEBRAE, SENAC, SENAI, entre outras instituições que ofereçam consultoria administrativa, capacitação e aprendizagem técnica.Mas para tudo isso, exigiria um investimento a médio e curto prazo.A prefeitura, ao longo desses 13 anos de recebimento de Royalties de Petróleo, perdeu o 'bonde da história', ao não se pensar no incentivo a pequena empresa.Não é agora que a prefeitura vai resolver a questão, embora houvesse algumas iniciativas da atual gestão no tocante ao tema.Coisas paliativas.Com a possível e real mudança na política de royalties do petróleo, dificilmente a prefeitura poderá criar mecanismos que auxiliem os camelôs a saírem da informalidade.