terça-feira, março 30, 2010

Ministro Carlos Minc garante recuperação da Lagoa Imboassica em Macaé

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc (PT), em visita hoje ao município de Macaé, prometeu utilizar verba do Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam) para a obra do canal extravasor, avaliada em R$ 1,5 milhão e para a implantação do tronco coletor na Lagoa de Imboassica, onde também será necessário outro montante de R$ 1,5 milhão. Minc garantiu a sociedade macaense que a lagoa será recuperada em uma parceria entre os governos federal, estadual e municipal. Minc .

Um comentário:

Anônimo disse...

Gabrielli critica atual sistema de divisão de royalties

30/03/2010 - 17h15 ( - Agência Estado)
O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, criticou nesta terça-feira o critério adotado atualmente para a distribuição dos royalties no País. Ressaltando que era uma opinião pessoal, e não do principal executivo da estatal, Gabrielli se mostrou contrário à destinação de 80,9% dos royalties para o Rio de Janeiro, enquanto outros Estados, como a Bahia, têm pequena participação nesses recursos. "Como esse recurso pertence à União, ao governo federal, aos Estados e aos municípios, acho que deveria ser melhor distribuído", afirmou o executivo, que participou nesta tarde de evento promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), em São Paulo.

Apesar de ser contrário ao modelo atual, o executivo também criticou o sistema proposto na chamada emenda Ibsen. "A emenda trata o Estado onde está localizada a atividade de forma igual a outros Estados, mas acho que precisa haver uma diferenciação porque os royalties são um pagamento pelo produto que vai se exaurir naquela localidade", destacou o executivo, para em seguida apoiar um maior repasse ao Rio de Janeiro.

Gabrielli também ressaltou que, independente de sua opinião ou do texto que venha a ser aprovado, a distribuição de royalties é indiferente para a Petrobras, que continuará repassando o montante.

Sucessão

O executivo também pediu, "como pessoa física", que os candidatos à Presidência da República sejam claros com o povo brasileiro em relação ao futuro da Petrobras. "Espero que haja clareza com o que será feito com a companhia. Se ela será privatizada, se vão querer impedir o crescimento da companhia, se vão impedir que ela continue fazendo o que faz", afirmou.

Apesar da declaração, Gabrielli deixou claro que não prevê uma mudança no direcionamento dos investimentos da estatal. "O governo pode orientar a companhia. A Petrobras é uma empresa disciplinada e cumpre a determinação do Conselho (que é formado em sua maioria por membros do governo federal). Mas é uma empresa que sempre planejou no longo prazo, pois os investimentos em petróleo e gás levam no mínimo de 7 a 8 anos", afirmou, lembrando que nos mais de 50 anos de existência da companhia, a Petrobras sempre trabalhou com foco em longos ciclos de investimento