PS.: Atualizado às 18:50: Outra foto:
66 anos, professor titular "sênior" do IFF (ex-CEFET-Campos, RJ) e engenheiro. Pesquisador atuante nos temas: Capitalismo de Plataformas; Espaço-Economia e Financeirização no Capitalismo Contemporâneo; Circuito Econômico Petróleo-Porto; Geopolítica da Energia. Membro da Rede Latinoamericana de Investigadores em Espaço-Economia: Geografia Econômica e Economia Política (ReLAEE). Espaço para apresentar e debater questões e opiniões sobre política e economia. Blog criado em 10 agosto de 2004.
PS.: Atualizado às 18:50: Outra foto:
"Construção de canal no Superporto do Açu avança em ritmo acelerado
A construção do canal do Superporto do Açu segue a todo vapor. Com obra iniciada em agosto do ano passado, o canal já conta com 1.400 metros de extensão, 8 metros de profundidade e mais de 200 metros de largura. Desenvolvido pela LLX, empresa de logística do Grupo EBX, a obra integra o TX2, terminal onshore do empreendimento em construção em São João da Barra (RJ).
O entorno do canal que integrará o TX2 terá 13 km de cais, 300 metros de largura e profundidade entre 10,5 e 14,5 metros. Nele estarão instalados a Unidade de Construção Naval da OSX (empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria naval offshore de petróleo do Grupo EBX) e o Terminal Multiuso da LLX, além de uma série de empresas para apoio à indústria offshore. A previsão é que a construção do canal seja concluída em 2013.
O TX2 também contará com profundidade de 18,5 metros no acesso ao canal, na altura do quebra-mar. Neste local serão movimentados carvão e supply boat.
Dragagem
A primeira fase da dragagem do canal está sendo realizada pela draga Cyrus II, da empresa holandesa Boskalis. O equipamento, de corte e sucção, retira a areia do local. O material é levado, por tubulação, para um aterro.
Esta foi a primeira vez no mundo que uma draga iniciou a construção de um canal em mar aberto, sem a construção prévia de um quebra-mar.
Outras duas dragas ainda serão usadas durante a construção do canal. Na segunda fase da obra, prevista para fevereiro, será utilizada a draga holandesa Sea Way. Ela realizará o aprofundamento do canal dos atuais 8 metros para 14,5 metros de profundidade. A Sea Way estava sendo utilizada no México e possui 171 metros de comprimento, 22 metros de largura e capacidade de sucção de mais de 30 mil m³ por hora.
Já no mês de abril, ainda para trabalhar na dragagem do canal, chega ao Brasil a terceira draga holandesa Cornelus Zahnen.
TX2
Com uma área total de 8 milhões de m2, o TX2 possui 2 milhões de m2 para a instalação de indústrias de apoio offshore e se consolida como um importante pólo de apoio para a indústria de petróleo e gás, capaz de movimentar ainda carvão, produtos siderúrgicos e granéis sólidos e líquidos.
Entre as empresas que já assinaram contrato para instalação de unidade no TX2 estão a InterMoor, de apoio logístico e serviços especializados à indústria de óleo e gás e as empresas de produção de tubos flexíveis para a indústria offshore, NKTF e Technip Brasil.
Com localização privilegiada na região Sudeste, o TX2 está no ponto mais próximo da costa com relação à Bacia de Campos, em frente a 85% da produção brasileira de petróleo.
Com mais de 30 berços para atracação de navios e profundidade entre 10,5 e 18,5 metros, o desenvolvimento do canal permitirá a movimentação de escória, granito, produtos siderúrgicos, granéis sólidos e líquidos e atividades de apoio à indústria offshore."
PS.: Atualizado às 09:48: *Retirado a pedido o nome de quem enviou a reclamação.
Mineroduto Brasil de Fato
PS.: Atualizado às 20:36: Mais de vinte horas depois o site da PMCG continua a não informar nada sobre a paralisação dos ônibus em todo o município de Campos dos Goytacazes.
PS.: Foto de Gustavo Rangel para o o site do clube.
O publicitário Hayle Gadelha publicou aqui em seu blog, uma tradução resumida e comentada, de um artigo da revista britância “The Economist” que merece a leitura e sua análise:
“A ascensão do capitalismo de estado”
“O liberalismo econômico, como conhecíamos, vive seus estertores. E podemos dizer que a concordata do Lehmann Brothers, em setembro de 2008, equivale, para os liberais, ao que significou a queda do muro de Berlim para as esquerdas. No mínimo, os dois acontecimentos estão intimamente ligados. Com a Queda do Muro (1989), o liberalismo, que tinha ganhado fôlego com Reagan e Thatcher, radicalizou. O laissez-faire tornou-se o Pai nosso de cada dia. A dissolução da União Soviética passou a ser a garantia de que a política de descontrole total é que estava certa e que representava a evolução da humanidade. Mas os “Ninjas” (No Income, No Job, no Assets – crédito concedido a tomadores que não podiam comprovar renda, nem emprego, nem a propriedade de ativos) deram um golpe mortal nessa pretensão.
De 2008 para cá testemunhamos, meio incrédulos, as potências ocidentais em desespero, quase rastejando, tentando entregar os dedos para salvar os anéis. Enquanto isso, os chamados países emergentes, para quem todos torciam o nariz, tornam-se protagonistas da nova economia mundial. “The era of free-market triumphalism has come to a juddering halt, and the crisis that destroyed Lehman Brothers in 2008 is now engulfing much of the rich world”, diz The Economist em sua matéria de capa da semana passada. Pior: o Fraser Institute, canadense, que tem medido a “liberdade econômica” (!!!) nos últimos quarenta anos e que tinha visto o seu índice subir implacavelmente de 5,5 (de 0 a 10) em 1980 para 6,7 em 2007, a partir de 2008 viu tudo andar pra trás. Pior ainda: ganhou força entre os “emergentes” o capitalismo de estado, que funde os poderes do estado com os poderes do capitalismo.
O capitalismo de estado, argumentam, representa um esforço significativo sobre seus predecessores em vários aspectos: está se desenvolvendo em escala maior, mais rapidamente e com instrumentos mais sofisticados.
Obviamente, a reportagem procura lançar senões sobre os novos rumos do mundo fora das garras das potências ocidentais. Levanta dúvidas sobre a capacidade de renovação e de correção de erros, e alerta que o “capitalismo de estado é atormentado pelo nepotismo e pela corrupção” – como se nada disso acontecesse no chamado “primeiro mundo”. Mas a reportagem lembra que a ascensão do capitalismo de estado está derrubando algumas “verdades” sobre os efeitos da globalização. Por exemplo, Kenichi Ohmae tinha dito que a nação-estado tinha acabado. Thomas Friedman argumentava que os governos teriam que usar a camisa de força dourada de disciplina do mercado. Naomi Klein apontava que as maiores companhias são maiores do que muitos países. E Francis Fukuyama declarou que a história tinha acabado com o triunfo do capitalismo democrático.
O fato é que a “fórmula” do liberalismo econômico fracassou completamente e seus defensores têm motivos de sobra para se preocuparem com esse mundo que avança livre de sua tutela. Acima de tudo porque, olhando para a crise americana, para o caos europeu e para as trapalhadas do grande capital financeiro, podemos dizer que as esquerdas sempre estiveram mais perto de uma proposta de mundo melhor, onde o estado pode de fato ser o protagonista na condução harmonizada de políticas econômicas e sociais. Evidentemente, estamos longe de viver o melhor dos mundos. Mas já é um alívio saber que nos distanciamos da truculência do liberalismo.”
No dia 23 de dezembro o blog anunciou um período de trinta dias de férias. Em quase oito anos de atividades, seria a terceira ou quarta vez, no máximo, de afastamento tão grande dos leitores-colaboradores.
Como já se esperava, o afastamento foi sendo gradativo, porque o costume em escrever e se relacionar é grande e, quase, já um vício.
Só depois da primeira semana de janeiro, após o acompanhamento inicial das consequências das cheias do nosso Paraíba, é que o afastamento foi maior, mesmo assim, o(a)s leitore(a)s-colaboradore(a)s, de certa forma, mantiveram o blog em atividade com informações e reclamações entre outras demandas de publicação.
A volta não é simples, pois, aquele costume de opinar, selecionar informações e comentá-las, informar e debater, assim como, quase tudo na vida é um costume e uma prática, assim, o relaxamento, deverá aos poucos, ser suspenso, junto com as atividades letivas do blogueiro que estão sendo reiniciadas hoje.
Enfim, retornamos!
A pesquisa feita pelo Datafolha ouviu 2.575 pessoas nos dias 18 e 19 de janeiro. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Por ela, 59% dos brasileiros consideram sua gestão ótima ou boa, enquanto 33% classificam a gestão como regular e 6% como ruim ou péssima. Ao completar um ano no Planalto, Fernando Collor tinha 23% de aprovação. Itamar Franco contava 12%. Fernando Henrique Cardoso teve 41% no primeiro mandato e 16% no segundo. Lula alcançou 42% e 50%, respectivamente.
“Carta Convite”
Em tempos difíceis onde a ditadura do mercado atropela a vida, resistir é preciso para, bem como nos lembra Dom Pedro Casaldáliga: “não deixar cair a profecia” ou perder a esperança (CPT).
Para relembrar a luta dos mártires da Terra em defesa da vida das pessoas, dos demais seres vivos e da Terra como valor primordial e denunciar todas as medidas legislativas e executivas que a sacrificam em favor unicamente do lucro. Os, camponesas/es, vos convidam para a Caminhada da Terra: um ato de Fé e Solidariedade em prol da luta pela defesa do território dos pequenos agricultores de São João da Barra.
A Caminhada da Terra é um ato religioso de trabalhadoras/es rurais, suas organizações e parceiros que a partir de uma espiritualidade profética e libertadora buscam denunciar quaisquer atos que agridam os direitos humanos.
Nos últimos anos, a Caminhada da Terra, batizada pelo povo de “Romaria da Terra” tem sido também espaço de clamor pela vida do planeta, matas, florestas, água que estão seriamente ameaçados por aqueles que querem fazer destes objetos de mercado.
Assim, a Caminhada da Terra é um momento de reunir agentes pastorais, religiosos, sindicatos, ambientalistas, igrejas e demais organizações sociais que acreditam que a partir do apoio a luta pela Terra e defesa dos Territórios camponeses existe a possibilidade de construir um país mais justo e sustentável para todas/os.
APOIO: ASPRIM, CPT, CENTRO POPULAR DE DIREITOS HUMANOS - Campos, COMITÊ DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO E DEGRADANTE - NF, DIOCESE de Campos, GRUPO FÉ E CIDADANIA - Campos, MPA - ES, REDE FÉ E POLÍTICA -RJ, SEPE UENF, UFF.
DIA: 21 DE JANEIRO DE 2012.
HORÁRIO: A PARTIR DAS 8 da manhã.
LOCAL: RJ 240 s/n. Campo da Praia, 5º Distrito de São João da Barra.”