sexta-feira, setembro 14, 2012

Projetos de portos em Presidente Kennedy avançam

As negociações para que os gestores do Porto de Roterdã, na Holanda, participe do projeto do Porto Central de Presidente Kennedy estão avançando. O porto na divisa do ES com RJ prevê investimentos na casa dos R$ 4 bilhões, a serem gastos numa área de 25 milhões de metros quadrados.

A experiência em implantação e operação portuária do grupo holandês aumentam as expectativas com o projeto do porto que prevê 25 metros de calado e deverá ser direcionado para atendimento de logística  para os setores de óleo e gás, mármore e granito, além dos segmentos automobilístico e agrícola.

Bom lembrar que este projeto não é o da Ferrous que prevê mineroduto e uma base para exportação de minério de ferro. Este projeto está em fase de licenciamento ambiental.

Agora, o grupo Ferrous espera a liberação do licenciamento para abrir o capital na bolsa, atrás de investidores, para o seu desenvolvimento, de forma similar ao que foi feito pelo grupo EBX, com o projeto do Açu.

Os recursos que a Ferrous dispunha para o desenvolvimento do projeto foram investidos nos estudos de prospecção, licenciamento e, especialmente, na aquisição de terras, em todo o percurso do mineroduto e também da área para a instalação do porto em Kennedy. A conferir!

2 comentários:

Anônimo disse...

14/09/2012
Banco Central decreta liquidação extrajudicial do Cruzeiro do Sul e Prosper

O Banco Central (BC) decretou nesta sexta-feira (14) a liquidação extrajudicial do Banco Cruzeiro do Sul, com sede na cidade de São Paulo, e do Banco Prosper, do Rio de Janeiro.

O Cruzeiro do Sul detém cerca de 0,25% dos ativos do sistema bancário e 0,35% dos depósitos. A instituição estava sob Regime de Administração Especial Temporária (Raet), desde 4 de junho de 2012, devido a suspeita de fraude.

A determinação do regime especial (intervenção e liquidação extrajudicial) ocorre depois que a fiscalização do BC verifica algum tipo de problema na instituição financeira, como ausência de liquidez (recursos disponíveis), desvio de dinheiro, descumprimento de normas ou não pagamento de obrigações.

Inicialmente, o BC adotou a intervenção na instituição, com o afastamento da família Índio da Costa do controle do Cruzeiro do Sul. A gestão passou a ser feita pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC), como forma de proteger os depósitos dos clientes, e a agora foi decretada a liquidação extrajudicial. A instituição financeira em liquidação extrajudicial tem os bens vendidos a fim de pagar credores.

A decisão do BC abrange a controladora do Banco Cruzeiro do Sul, a Cruzeiro do Sul Holding Financeira S.A., e as empresas Cruzeiro do Sul S.A Corretora de Valores e Mercadorias; Cruzeiro do Sul S.A. DTVM e Cruzeiro do Sul S.A. Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros. Essas empresas também estão submetidas ao Raet.

De acordo com o BC, o Banco Prosper é instituição financeira que detém aproximadamente 0,01% dos ativos do sistema bancário e 0,01% dos depósitos.

"A liquidação do Banco Prosper, que teve proposta de mudança de controle para o Banco Cruzeiro do Sul não aprovada pelo Banco Central, deve-se a sucessivos prejuízos que vinham expondo seus credores a risco anormal, a deficiência patrimonial e a descumprimento de normas aplicáveis ao sistema financeiro", informou o BC, em nota.

Do total de depósitos à vista e a prazo do Banco Cruzeiro do Sul e do Banco Prosper, cerca de 35% e de 60%, respectivamente, contam com garantia do Fundo Garantidor de Créditos (FGC).

"O Banco Central continuará tomando todas as medidas cabíveis para apurar as responsabilidades, nos termos de suas competências legais. O resultado das apurações poderá levar à aplicação de medidas punitivas de caráter administrativo e a comunicações às autoridades competentes, observadas as disposições legais aplicáveis", acrescenta o BC.

O BC informou ainda que permanecem indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores do Banco Cruzeiro do Sul. E, a partir de hoje, ficam indisponíveis os bens dos controladores e dos ex-administradores do Banco Prosper.

Negociações com Santander falharam

As negociações com o Santander para a compra do Cruzeiro do Sul se estenderam até a madrugada desta sexta-feira, mas não avançaram diante da cobrança pelo banco espanhol de garantias que impediram um acordo para a venda da instituição.


Fonte: Agência Brasil e UOL

Anônimo disse...

Lá houve desapropriação assim como em São João da Barra, ou o governo deu liberdade para quem quiser vender?!
Outra curiosidade, como anda Barra do Furado???