segunda-feira, abril 14, 2014

E a 1001 problemas?

O Pezão vai seguir Cabral e continuar embromando a licitação para as linhas intermunicipais que hoje garantem à Auto Viação 1001, não apenas o monopólio, mas, o maior valor de passagem por quilômetro percorrido de todo o Brasil na linha Campos-Rio?

Num processo de quase uma década, o judiciário finalmente determinou a realização de licitação. Muitos governos passaram e o problema permanece, ou melhor se amplia. Até aqui nada? Nenhum prazo? Nenhuma discussão sobre o tema?

O blog já comentou aqui que o edital precisa ser discutido com as comunidades da região. Por que pode-se optar pelo critério de menor preço por quilômetro para escolher o vencedor, mas, de outro lado, pode-se garantir a manutenção do monopólio.

Linhas com mais movimento como Campos-Rio, Campos-Macaé, Macaé-Rio, Rio-Cabo Frio e outras comportam mais de uma empresa como operadoras. Este critério pode se somar ao de menor valor da tarifa, que pode ser oferecida pelas empresas que se interessarem pela disputa.

O blog abre novamente o assunto, porque as reclamações sobre a péssima qualidade dos serviços e o alto preço continuam. Até quando? Até depois das eleições? Quem prometeu e não fez perdeu a vez!

Um comentário:

Anônimo disse...

A existência de concorrência é fundamental.
Chega a ser, literalmente, visível.
Na rodoviária Novo Rio (na capital), a 1001 concorre com outras empresas na linha Rio/São Paulo.
Além de ter que manter preços das passagens competitivos, a 1001 matem guichês exclusivos para venda de passagens para São Paulo. E para os demais destinos, onde não há concorrência (inclusive para Campos), existe um outro guichê, com longas filas.