quarta-feira, junho 13, 2007

"O argumento quando pressentido falho, tem como passo seguinte a acusação pessoal e, posteriormente, a negação"

Um comentário que acaba de ser feito no blogAutonomia universitária em Campos” por Bruno (gostaria de conhecer melhor sua identificação) merece análise mais aprofundada. Por isso este blog o trouxe também para este espaço: “O secretário também fez em seu programa de hoje observações bastante elucidativas para o debate. A retórica nos ensina que o argumento quando pressentido falho, tem como passo seguinte a acusação pessoal e, posteriormente, a negação. A negação quase sempre vem em forma de inversão de papéis, onde acusador porta-se como vítima. O fato de ser jornalista, portanto, não escusa ou exime o secretário de suas palavras. Além de jornalista, ocupa também um cargo público, que, aliás, subscreve todos seus textos, como o fatídico e dispensável artigo que iniciou todo este imbróglio. O fato de ocupar cargo público deveria denotar, portanto, mais cuidado e responsabilidade com seus escritos. Pois, ao falar em nome do poder público, o qual representa, e, assinando não apenas como jornalista, mas também com o que parece um brasão real, podemos também suspeitar e deduzir que manda no governo, sendo sua opinião partilhada por todos. Como democrata e jornalista, o mais sensato, desde o início, seria abrir o canal do programa que faz parte para o debate direto com aqueles pesquisadores que critica. Ao invés de vociferar de forma baixa, infeliz e infantil num programa com grande audiência na cidade, sem direito de resposta em mesmo nível. Desta forma não se constrói democracia. É desproporcional. A população quer saber.

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