sábado, junho 16, 2007

Quem diria, Greta Garbo acabou no Irajá!

Os mesmos que em 2004, não quiseram ajudar a construir uma alternativa fora da mesmice entre o padrinho e um de seus afilhados, respectivamente, Garotinho e seu indicado e Arnaldo e Mocaiber, agora defenderam com unhas, dentes e o que mais fosse necessário, o apoio a Mocaiber com ocupação de cargos. Particularmente, como ando, por razões diversas, afastado das discussões partidárias, não comparecei a esta votação a que teria direito como membro do Diretório Municipal. Para quem ainda tem dúvida, o meu voto seria contrário por razões óbvias e fáceis de saber, para quem acompanha sistematicamente este blog. No geral, acompanharia a posição que teve o companheiro professor Fábio Siqueira, que encaminhou a este blog a nota abaixo. Quando tiver mais tempo tecerei mais comentários sobre o absurdo deste apoio extemporâneo, a um governo envolvido em acusações graves feitas pelo próprio TCE-RJ, que não guarda transparência e nem a participação popular para uso dos generosos recursos dos royalties e que tem usado e abusado da cooptação política e partidária com interesses exclusivamente eleitorais. Leia abaixo a nota do Fábio Siqueira. "PT dividido aprova composição com o prefeito" "O Diretório Municipal do PT aprovou na noite de ontem a composição política com o governo de Alexandre Mocaiber (PSB). A decisão, contudo, não foi consensual. A posição defendida pelosecretário-geral do partido Fábio Siqueira, contrária à participação no governo, obteve apoio de 15 membros do Diretório. A participação no governo foi aprovada com 19 votos." "Fábio Siqueira considerou inoportuna a entrada do PT no governo neste momento em função da perspectiva manifestada pelo prefeito nas negociações com o partido, que condiciona esta composição ao apoio à sua reeleição. Para o secretário-geral petista, é prematura uma perspectiva que fragiliza a possibilidade de candidatura própria e constrange o diálogo com outros partidos, como o PDT, com vistas às eleições de 2008." "Em sua opinião, é importante fortalecer a possibilidade de uma candidatura própria petista, hipótese que permanece, incondicionalmente, até a convenção eleitoral do próximo ano. Além disso, boa parte do Diretório tem uma visão crítica do governo, não apenas em função da pouca transparência na gestão orçamentária e da dificuldade de diálogo com a sociedade civil, mas também em razãode questões recentes como o episódio envolvendo a Universidade Candido Mendes, o pequeno reajuste anunciado para os servidores públicos municipais e os questionamentos manifestados pelo conselheiro José Graciosa do TCE."

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