terça-feira, dezembro 15, 2009

Com a bola no pé

Lindberg ontem em entevista no Jornal do Brasil:
"A bola ainda continua no pé das pessoas que defendem a candidatura própria. Nós vamos levar essa decisão até março porque eu acredito que a gente ganha na convenção. Nós vamos ter esta semana uma série de conversas com as pessoas que me apoiaram no PT – o Goldofredo Pinto, de Niterói, o Chico D’Ângelo, Carlos Santana, o ministro Edson Santos, o Vladimir Palmeira... e de fora do PT, como o PDT, que tem sido um aliado muito leal, com o ministro Carlos Luppi, e o senador Marcelo Crivella, do PRB. A minha posição é de entrar em campo com força novamente agora, para fazer um ato pela candidatura própria, uma candidatura de esquerda no Rio."
Mais detalhes leia aqui a entrevista na íntegra cujo título é: "O PT não pode ser só o Lulismo".

4 comentários:

Anônimo disse...

Caro Roberto,
Primeiramente, parabéns pelo seu blog! O que eu queria discutir, e ainda não vi por aqui, é sobre a taxa de iluminação pública que a nossa prefeita colocou goela à dentro na gente.
Lá no Rio, o prefeito está tentando cobrar também, mas o povo e a instituições estão se revoltando. A OAB do Rio de Janeiro vai entrar na justiça contra a taxa de iluminação pública, pois, segundo seu presidente a mesma é de "constitucionalidade duvidosa" A Rede de Blog's tinha que fazer uma campanha contra esta taxa aqui em Campos também.
Abs
Michel

Colí disse...

Curiosamente esta taxa é cobrada para todo tipo de consumidor, seja urbano ou rural.Um consumidor rural qué não tem iluminação pública e paga a sua conta em torno de R$30,00/mês é obrigado a pagar R$7,00 de taxa, ou seja, paga 23,3% de sua conta por um serviço que não tem.

Claudio Kezen disse...

Esta entrevista reafirma minha impressão à respeito do PT, o Lulismo e a política de apoio as bases aliadas à qualquer preço, em detrimento de diversos setores petistas.

No poder, Lula se mostrou um hábil e simpático caudilho, adotou os mesmos métodos de compadrio historicamente condenados pelo PT, o fisiologismo e até mesmo o coronelismo em alguns casos.

A cereja do bolo que reafirma o caráter pessoal do projeto do Lula sobre o PT é a imposição de uma candidata que até ontem nem sequer pertencia aos quadros petistas, e que nitidamente não tem os atributos pessoais necessários para a interlocução com os diversos interesses aglutinados na famigerada base aliada que sustenta o Lulismo.

A Dilma, mesmo que eleita, é o tiro no pé, o canto do cisne de um homem que lutou uma vida para ser presidente à partir das lutas populares, e que quando conseguiu, não governou com os que historicamente o apoiaram, mas pelo contrário, emprestou sua trajetória e credibilidade a escroques notórios.

O PT morreu, viva Lula.

Gustavo Carvalho disse...

Caro Roberto, na minha opinião o lulismo é um "produto" duplo: é a cristalização carismática do principal líder (e candidato permanete em todo período da redemocratização) do PT nas disputas sucessivas; e criação coletiva de nossa cultura política presidencialista e uninominal. Além disso, é um fato social de mútuo reforço e de interesse estratégico do PT. Essa percepção de que o Lula impõe "seu" projeto de poder sobre o partido é uma ilusão de ótica alimentada pela grande mídia. Outra questão interessante é tentar entender a relação entre o lulismo e seu potencial (e real) de transferência de votos. Essa questão hipotética é o fundamento da estratégia conjunta "petista-lulista" para 2010!