sexta-feira, julho 22, 2011

A disputa política no estado e em Campos

A jornalista Paola de Moura, do jornal Valor, publicouna edição desta sexta-feira, uma matéria que pontua a disputa política não apenas no estado, mas também em Campos, diz que Roberto Henriques será candidato pelo PSD no município entre outras informações.

Na cidade espalham-se os comentários que em um dos apart-hoteis há gente vinda do Rio para se aprofundar sobre os problemas da administração da prefeitura. Bom que todos os problemas sejam expostos, o Ministério Público atue e a Justiça seja feita. Leia abaixo a reportagem na íntegra:

“Governador Cabral atrai PR e Garotinho contra-ataca”

“Um governador enfraquecido por sucessivas crises que enfrenta um antecessor de fogo morto que ataca para sobreviver. Assim é o atual cenário político do Estado do Rio de Janeiro. Cerceado em seus espaços políticos pelo governador Sérgio Cabral, o deputado federal Anthony Garotinho (PR) luta para não perder espaço político na guerra pelas prefeituras de 2012.

Desde a crise dos bombeiros, em junho, todo o ambiente positivo que dava ao governador Sérgio Cabral uma ampla aprovação começou a ruir. O clima piorou depois do acidente com o helicóptero na Bahia, que revelou as relações mais próximas de Cabral com empresários como Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, que presta serviços ao governo estadual e com Eike Batista, controlador do grupo EBX.

O fim da unanimidade, que, em grande parte, era sustentada pelo sucesso das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) fez a imprensa carioca abrir espaço para denúncias de corrupção e favorecimento no governo Cabral, muitas delas vinham sendo feitas desde o governo anterior por Garotinho.

O jornal 'O Globo', por exemplo, tem publicado denúncias sobre superfaturamento na instalação das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Em seu blog, Garotinho, que nas eleições foi o deputado mais votado do Rio, com 700 mil votos, voltou a apontar outros contratos que seriam irregulares. Além disso, também atacou o ex-deputado estadual e atual presidente regional do PMDB no Rio, Jorge Picciani, e sua família.

O deputado reage à perda de território no Estado, principalmente no interior. Picciani é o principal articulador de Cabral junto à formação de candidaturas para as prefeituras no interior do Estado.

Um delas é a disputa pela prefeitura de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. O atual prefeito Sandro Matos (PR) pretende concorrer à reeleição. Mas o governador deve apoiar o deputado estadual Marcelo Simão do PSB, tradicional partido de oposição no Estado que não resistiu e recentemente aderiu à sua base, hoje com 23 partidos.

Por conta das negociações de Picciani, Garotinho atacou o ex-deputado e postou em seu blog informações sobre o patrimônio de toda a família de Picciani, como também de seus dois filhos, o deputado federal Leonardo Picciani (PMDB) e o deputado estadual Rafael Picciani (PMDB). O ex-governador os acusa de terem mentido nas declarações ao TRE. O resultado foi que a Procuradoria Regional Eleitoral do Rio resolveu investigar a denúncia. Com isso, o assunto ganhou repercussão na mídia expôs o nome da família Picciani negativamente.

Prontamente, a assessoria do ex-deputado procurou os jornais para esclarecer o que chama e uma "campanha de má-fé e leviandade". Ao Valor o deputado informou que os dados enviados ao TRE são corretos porque foi informado o valor patrimonial das cotas e não o valor nominal do capital social da empresa que pertence à família. Por isso, não haveria crime eleitoral.

O governador também ganhou forte apoio do PSD, o novo partido criado pelo prefeito de São Paulo Gilberto Kassab. Índio da Costa, candidato a vice-presidência na chapa tucana na última eleição presidencial e responsável pela estruturação do partido no Rio, confirma que sua estratégia é tirar o poder de Garotinho. "Estou fazendo de tudo para reduzir seu poder", afirma. "A bancada de Garotinho (hoje com nove deputados) vai cair à metade", afirma.

Especula-se que os deputados estaduais Samuquinha, Samuel Malafaia e Iranildo Campos migrarão do PR para o PSD. Além disso, o deputado Roberto Henriques, que já recebeu advertência do partido por votar a favor de Paulo Melo, candidato de Cabral, à presidência da Assembleia Legislativa, será candidato a prefeito de Campos. Henriques competirá diretamente com a mulher de Garotinho, a ex-governadora e atual prefeita Rosinha Garotinho.

Picciani e o Cabral, unidos, têm tudo para usar a máquina para ajudar a tirar a família Garotinho do poder. Na próxima segunda, Picciani receberá a Frente Democrática da cidade, formada por 12 partidos de oposição para discutir a estratégia eleitoral. Fontes ligadas ao ex-deputado estadual dizem até que Picciani não aceitou o ataque pessoal de seu ex-aliado e planeja rebater na mesma moeda, com denúncias sobre desvios em Campos.

Na verdade, a briga entre os três começou no início do primeiro mandato de Cabral, em 2007. O atual governador elegeu-se com o apoio dos Garotinho e como continuidade do governo Rosinha. Na época Cabral fazia campanha contra o governo Luiz Inácio Lula da Silva, que brigava com o Estado do Rio.

Assim que foi eleito, Cabral mudou de posição. Percebendo que, no Sudeste, o PT não tinha nenhum governo, o governador aderiu a Lula, junto com o PMDB, e passou a ser o principal e único aliado do governo federal na região. A decisão beneficiou muito Cabral, que passou a governar o Estado que mais recursos federais recebeu no segundo mandato de Lula e ganhou autonomia em relação a Garotinho.”

5 comentários:

Edison Correa da Rocha disse...

--Na verdade professor, nenhum político quando assume um mandato, o faz pensando no povo, ele o faz pensando no seu bolso.
--Em 1982, quando cheguei no Rio, vindo de Campos, morei alguns anos em Ricardo de Albuquerque, bairro do hoje mega fazendeiro Sr. Picciani, só que naquela época ele só andava num corcel2 bem velho, no qual ele usava para fazer campanha para vereador e depois deputado estadual e até a chegar a presidente da assembléia e candidato ao senado e etc,etc etc.
-- O Sr. Sérgio Cabral não foi muito diferente, primeiro uma coisa, depois outra e outra e hoje como todos podem ver, de filho de um jornalista, à um dos homens mais ricos do nosso estado, sim, pois para se dar ao luxo de ter duas mansões no condominio mais luxuoso da orla do nosso estado, não é para qualquer um.
-- Poderia citar desenas de políticos na mesma situação, de simples vereadores até filhos de ex-presidentes.
-- Não poderia deixar de citar o nosso nobre deputado mais votado no estado, visto que ele também foi citado nesta postagem, gosto muito do seu trabalho, sempre votei nele e até que surja um menos pior que ele, vou continuar votando nele, mas à acreditar que ele só tem uma casinha na Lapa e um telefone , primeiro eu teria que caminhar, ida e volta, até o planeta Marte 10 vezes professor. Até existe alguns políticos que depois do mandato continuam pobres,simplesmente porque são péssimos administradores ou por outros motivos , os quais não me convém aqui citar. Professor, políticos são todos iguais, só pensam no seu bolso.

edisonrocha.blogspot.com

denis disse...

Fico impressionado com que vem ocorrendo no Brasil, e em especial no Rio de Janeiro.
Um executivo de uma grande empresa para chegar a um mega salário, um status de reconhecimento, precisa passar por diversas etapas, e assim em minha modesta opinião deveria ser o candidato a prefeito, governador e presidente, mas não, hoje é o contrário...
Quem é Sergio Cabral? Um político que hoje é milionário vivendo apenas da política, o patrimônio dele não se justifica, mas mesmo assim não há um pingo de ética em dar as respostas necessárias e que são mais que evidentes, os órgãos controladores não fazem nada, e ai não sei o que é pior, ser é um governador que viveu sempre de política ser milionário, ou um político que praticamente nasceu político e não ter nada a declarar.

A falta de caráter é comum e rotineiro na política mundial e do Brasil, mas a total falta de respeito com o eleitor tem ficado cada vez mais evidente. Essas pessoas chegam ao poder sem terem demonstrado qualquer feito magnífico pela sociedade e acabam sendo eleitos porque tem dinheiro e muito dinheiro por trás, qual o prefeito do Estado do Rio que tem um projeto executado com total transparência e que funcione de fato que poderia mostrar isso em uma campanha ao governo do Estado? Voltado a questão do executivo de uma grande empresa, essas pessoas são eleitas sem qualquer histórico.

Por fim, vivemos em um Estado riquíssimo mergulhados na corrupção, não há um programa de desenvolvimento sustentável diante disso, o que há é um programa de enriquecimento ilícito e explicito, por alguns demonstrados amplamente e por outros escondidos.

POBRE RICO ESTADO DO FLUMINENSE! RICO DE NATUREZA E PODRE ADMINISTRATIVAMENTE!

Anônimo disse...

Eu voto em Roberto Henriques para Prefeito de Campos!!!

Minha familia toda ta com ele!

Ágatha Ferconttiny disse...

Eu e minha familia,e todos os campistas que acreditam no governo de ROSINHA GAROTINHO com certeza votam na REELEIÇÃO dela.ROBERTO é um traidor e PAI DO TAC,foi eleito graças ão casal GAROTINHO,e os traiu.É ROSINHA na cabeça no 1° turnoooooooooo.Roberto henrique não se elege a mais nada,O POVO não esquece e não perdoa os traidores!!!

Anônimo disse...

Ágatha, saia das fraldas!
O que vc entende de politica?
Qual o DAS do seu pai?

Roberto Henriques é ficha limpa!
Trair garotinho? Garotinho é quem pra ser traido!?

RH esta ao lado do povo!
acorda menina!