quarta-feira, dezembro 07, 2011

Denúncia sobre ameaça em manifestação dos agricultores do 5º Distrito

O blog recebeu e publica abaixo e-mail da assistente social Carolina Abreu, sobre denúncia que encaminhou ao procurador Eduardo Benones, a respeito de ameaças na manifestação ocorrida ontem, na localidade de Água preta, no 5º Distrito de São João da Barra:
"Exmo procurador federal
Dr.Eduardo Benones
Hoje, diante do risco de despejo, no qual várias famílias de camponeses (muitos idosos) se manifestaram pacificamente no que diz respito à injustiça e covardia que está acontecendo contra eles, um policial militar de nome Barreto (fotoem anexo) disse que, diante da TV record e todos, se preciso for ele passa com a caminhonete em cima de todos que ali se encontravam.
Diante de uma ameça proveniente de um represntante do Estado e, teoricamente, com função de proteger a soceidade, causa estranheza e expõe a comunidade do Água Preta à significativo risco de vida .
Diante do fato slicitamos que asprovidencias cabíveis sejam assumidas.
Destacamos que oscamponeses daregiãoestãoatentos a qualquer despejo pois estãodispostos a pagar coma própria vida odesejodepermanecer emsuas terras,Assim, convocamos toda a sociedadepara revezar o apoio às famílias que estão sendo vítimas dessa injustiça e covardia.
Cordialmente,
Carolina Abreu."

4 comentários:

Anônimo disse...

Fico impressionado tamanha petulância de pessoas que em primeiro lugar deveriam respeitar a lei, o direito de propriedade, a defesa dos humildes e dos trabalhadores. O Estado de direito pode ser soberano, mas na constituição não diz que sendo o Estado soberano o mesmo pode passar por cima (literalmente) de homens em nome de um "progresso" que faz aflorar nos camponeses uma alma de guerreiros, pessoas sempre pacatas que agora vêem suas vidas ameaçadas por quem deveria garantir seus direitos.
Espero que o Exmo. procurador da República cobre explicações e que tal arbitrariedade não volte a ocorrer. Afinal a polícia tem que tomar conta é de bandidos e não ameaçar trabalhadores. É uma vergonha que uma corporação se curve dessa forma e ataque a sociedade (mesmo que verbalmente) dessa maneira.

Att,

Daniel Nunes

Anônimo disse...

Estou sensível a este episódio imaginando a dificuldade destes agricultores em lidar emocionalmente com a realidade dos fatos.Provavelmente muitos nasceram alí naquela terra,mas infelizmente o progresso não sucumbe as razões do coração e neste caso não honra o desejo do cidadão,mas o impõe a sua pópria revelia.

Anônimo disse...

Professor hoje não vê quem não quer que o estado esta a serviço do empreendedor;A Pm hoje é quem faz a segurança do porto ,para confirmar isso basta passar próximo ao porto que verá uma boa quantidade de viaturas;Inclusive professor estas viaturas foram doadas pelo "gentil empreendedor",então não há por que estranha que esse cidadão venha a preservar os interesses do grupo.
Há rumores também que inclusive há uma gratificação paga aos policias para que estes façam essa vigilância,gratificação esta paga pelo próprio grupo EBX.

Henrique Ribeiro disse...

Em um país onde há graves problemas em relação aos mega latifúndios e a distribuição de terras de forma desigual assim como das riquezas é impressionante vermos a inversão de valores de um estado falido. Tiram pequenos proprietários de direito para implantarem um empreendimento que sí quer iniciou, em nome de um desenvolvimento que traz exclusão e desigualdade antes do que qualquer grande beneficio. O comando da PM tem que rever a forma de abordagem, assim com a justiça e os políticos locais que dão carta branca para tanto desmando.
Triste ver um homem que deveria zelar pela lei agir com tamanha brutalidade.
Alguém saberia me informar por quanto está saindo o metro quadrado dessa desapropriação? Pois existem tabelas de preço e como estão sendo desapropriados para a instalação de empresas particulares o Estado tem que ser ressarcido, além de ter que pagar o preço justo e de mercado, pois até onde sei essa área foi decretada industrial e sendo assim o pagamento deveria seguir alguns critérios. Espero que o Sr. procurador se posicione.