segunda-feira, novembro 26, 2007

ES já e o segundo produtor nacional de petróleo e vira Bacia

Além do anúncio feito pela Petrobras sobre a construção de um porto vizinho a Ubu para dar apoio as atividades de exploração de petróleo no estado, localizado em Anchieta vizinho à Guarapari, a informação de que o mega-campo de Tupi poderá ter o início da sua produção antecipada para o ano de 2009 no Parque das Baleias onde já produzem os campos de Jubarte e Cachalote traçam novas perspectivas para o estado. Segundo diretor de Exploração e Produção da Petrobras, Guilherme Estrella “o primeiro destes poços a entrar em produção está localizado no Espírito Santo e tem previsão de início de operação em 2009. A exploração desta reserva anunciada pela Petrobras começará pelo Espírito Santo devido a algumas vantagens importantes. Nossos campos estão mais próximos do litoral, a profundidade dos poços e a lâmina d`água são menores, assim como a camada de pré-sal, além de contarmos com uma infra-estrutura já instalada”. Toda esta movimentação vem gerando um verdadeiro frisson no estado do Espírito Santo. Antes o petróleo no estado era considerado como parte da bacia de Campos, agora já vem sendo chamada de Bacia do Espírito Santo. A entrada em operação da unidade de produção, "FPSO Cidade de Vitória", a cerca de dez dias, consolidou o Espírito Santo, como segundo produtor de petróleo e de gás do Brasil. A Petrobras prevê que até 2010, o estado se tornará, o maior fornecedor nacional de gás, com uma produção de 20 milhões de metros cúbicos/dia. Já em relação ao petróleo, a Petrobras estima uma produção em território capixaba, de aproximadamente 500 mil barris/dia, nos próximos cinco anos. Como ocorre em todos os locais, onde a cadeia produtiva do petróleo se estabelece, o preço dos imóveis têm uma valorização, que por muitos é considerada absurda. Isto está ocorrendo não só em Vitória e Vila Velha, mas também, e fortemente, em Guarapari. Um apartamento de dois quartos na cidade turística, que até seis anos atrás, valia, em torno de R$ 50 mil, hoje já chega ser comercializado a um valor, quatro ou cinco vezes superior que o preço antigo.

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