quinta-feira, novembro 08, 2007

Triste ver o Goyta de fora!

Sem preconceito, mas conhecendo como funcionam as pressões na Federação de Futebol do estado do Rio de Janeiro (Ferj) é difícil imaginar, que se confirmada até o final da atual etapa da Segundona, a atual classificação se tenha disputando a primeira divisão os atuais primeiros colocados: Resende e Duque de Caxias por um grupo e Cardoso Moreira e Macaé por outro. Todos calouros naquele campeonato. É triste ver o Goytacaz com sua imensa e vibrante torcida, além de ser um clube de tradições fora, mas fazer o quê. Futebol se ganha em campo.

3 comentários:

Anônimo disse...

Roberto, além dos problemas que o Goytacaz passa no futebol, existem problemas muito maiores, fruto de gestões desastrosas e incompetentes.
Podemos inúmerar aqui vários problemas, tipo salários atrasados, dívidas trabalhistas, fornecimento elétrico cortado, estádio necessitando de inúmeras reformas, Vila do Curumin necessitando de aporte financeiro para sua conclusão e posterior funcionamento, etc...
Existem dois caminhos para o Goytacaz sair deste entrave. O primeiro seria a união de todos que tem amor ao clube, que se empenhassem na busca de recuros através de empresas, colaborações, poder público, etc.. para que estes problemas pudessem ser solucionados.
O segundo caminho, seria formarmos um grupo, fazer um projeto de uma nova Vila Curumin, numa área maior e mais afastada, com um custo bem menor, vender a área atual que está muito valorizada, valendo possivelmente R$ 5.000.000,00.
De uma forma ou de outra, o Goytacaz é viável, o presidente Zander está muito bem intencionado e aberto a colaboradores. Temos que nos unir no apoio e na busca de soluções, não podemos deixar essa responsabilidade nas costas de um só!

Um abraço, Sds Alvi-anis!!

Márcio Rocha.

Roberto Moraes disse...

Caro Mário,

Concordo com a sua análise e parte das suas propostas. Faço restrições, à possibilidade de venda do atual Arizão.

Reconheço e já comentei sobre isso em nota aqui neste espaço, as dificuldades de se administrar um clube de futebol no interior, mesmo com uma grandiosa e apaixonada torcida como a do nosso Goyta.

Porém, olhando a questão da identidade, da história do clube, do patrimônio cultural da cidade, o modelo atual de estádios pequenos e médios coo alternativas e, ao mesmo tempo, os inúmeros casos de clubes que perderam tudo depois de se desfazerem do seu principal espaço (lembre do Botafogo que tudo fez para voltar a Gal. Severiano, do Rio Branco, et.) penso, que a troca, permuta, ou venda do espaço do Arizão, não deveria ser incluída, no rol destas alternativas.

Fui e continuo defensor inclusive do tombamento como patrimônio público, dos atuais estádios do Goytacaz e do nosso rival, o Americano.

Com o instrumento da "outorga onerosa" poderíamos arrecadar algum dinheiro, que nunca seria igual à venda, mas daria uma injeção junto com outras parcerias para tocar o nosso Goyta para cima.

Enfim, acho que unir uma boa parcela, dos verdadeiros alvi-anis é uma questão viável e que poderia trazer estas oportunidades para o campo do real e não apenas dos debates.

Fico feliz em ver gente interessada, com idéias e bons propósitos como você sendo ouvido pela atual diretoria.

Abs,

Anônimo disse...

Roberto, você não entendeu a minha proposta. Sou totalmente contra a venda do Arizão!! O Arizão é a alma do Goytacaz, ali estão suas raízes e a sua história.
Eu me referia a venda da área onde se localiza a Vila do Curumin, que se encontra abandonada, que é de aproximadamente 50.000 m2 e deve valer R$ 5.000.000,00.
Com esta grana voce pode comprar 5 alqueires (240.000 m2) um pouco mais afastado da cidade pagando em média R$100.000,00 por alqueire, e sobrariam R$ 4.500.000,00 para se investir, fazer um centro de treinamentos com varios campos, com alojamentos, clube campestre, etc....E ainda sobraria muita grana para sanear o clube, reformar o estádio, etc...
É uma proposta arrojada, que só se tornaria viável com o empenho e a união de todos que amam o Goytacaz.
Gostaria que voce pensasse nesta idéia. Com a sua inteligência e credibilidade, com certeza esse sonho se tornaria mais viável de acontecer.
Um abraço,

Márcio Rocha.