quinta-feira, outubro 28, 2010

Decisão e plebiscito sobre fuso horário no Acre, junto do 2º turno, pode despertar auscultação das comunidades sobre outros temas

Junto da escolha de 2º turno para a escolha do próximo presidente da República no domingo, os eleitores do Acre também farão escolha nas urnas sobre a mudança –ou não– do fuso horário vigente naquele estado da região norte de nosso país. As votações serão feitas em urnas eletrônicas separadas –serão dois aparelhos por seção eleitoral. Em uma, o cidadão deverá escolher entre 13 (Dilma Rousseff, do PT) ou 45 (José Serra, do PSDB). Na outra, a disputa será entre o 55 e o 77, algarismos escolhidos pelos comitês que defendem o “sim” e o “não”, respectivamente, na alteração do relógio local. Será permitido anular ou votar em branco. Atualmente, por decisão da lei 11.662, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 24 de abril de 2008, o Estado está a -1h de Brasília (-2h no horário de verão), e não mais - 2h (-3h no horário de verão), como era desde 1913. Independente destas opções, a simples existência dela aponta para uma demanda da sociedade em participar de outras decisões diretamente com seu voto. Recentemente tivemos o plebiscito sobre o regime de governo, se presidencial, parlamentarista ou monarquista. Agora este outro exemplo, embora regional. É evidente que participação em questões nacionais são mais complicadas por conta da mobilização e custos de fazer estes plebiscitos, mas a idéia é boa e mais cedo ou mais tarde serão cada vez mais utilizadas. A tecnologia pode ajudar, se o uso da internet com segurança possibilitar auscultar o eleitor com menores custos. No plano municipal e/ou regional ou estadual, este recurso já poderia estar mais em uso, até porque, quanto mais próximo os problema, mais atenção ele desperta no cidadão.

Um comentário:

Anônimo disse...

É isso ai o povo acreano deu seu recado nas urnas, fica dificil aceito um horário que vinha beneficiando apenas a classe empressárial. É mais uma derrota deste governo altoritário que não consulta o povo p/saber sua vantade, é a vitoria da democracia.