terça-feira, julho 12, 2011

MPX obtém nova licença no Maranhão

A MPX, empresa de energia do Grupo EBX, de Eike Batista, recebeu Licença Prévia para adicionar 1.859 MW de capacidade em projetos termelétricos no complexo de geração de energia MPX Parnaíba, em Santo Antônio dos Lopes, no interior do Maranhão. Já em nossa região parece que a holding fez opção de reduzir sua comunicação. Por aqui, esta comunicação sempre será objeto de aprofundamento e debates. Aqui se deseja interlocução e não apenas comunicados.

Um comentário:

Anônimo disse...

MP acusa empresa de Eike Batista por situação em carvoaria

Campo Grande - O Ministério Público do Trabalho no Mato Grosso do Sul notificou na última sexta-feira a empresa MMX Metálicos Corumbá Ltda, indicada pelo procurador Cícero Rufino Pereira como propriedade do empresário Eike Batista, por graves irregularidades trabalhistas em uma carvoaria que seria uma de suas fornecedoras de carvão vegetal.

O flagrante de descumprimento das normas trabalhistas, de higiene e meio ambiente do trabalho ocorreu durante visitas técnicas realizadas para verificar a situação e funcionamento das fazendas que eram fornecedoras de carvão da empresa MMX Metálicos Corumbá Ltda.

Na carvoaria, além de empregados sem registro na carteira de trabalho e equipamentos de proteção individual, foram encontrados alojamentos precários, em desacordo com as normas ambientais. A caixa de água disponível no local estava vazia e suja. Sendo que fornos eram usados pelos empregados como alojamento.

Pelo Termo de Compromisso de Conduta firmado com o MPT, em agosto de 2008, a carvoaria, localizada na fazenda Maracujá, que já teve o nome de fazenda Dannemann, fornecia carvão à MMX e deveria, conforme previsão do TCC firmado, receber orientação e apoio técnico da MMX para funcionamento dentro das normas estabelecidas pela legislação trabalhista e ambiental.

No entanto, em nota, a empresa afirmou que "não opera mais no segmento siderúrgico, desde o final de 2008, deixando de consumir carvão vegetal há três anos, tornaram-se inaplicáveis as obrigações do citado Termo de Compromisso (TCC)".

A MMX afirma ainda que o TCC assinado estabelecia obrigações da empresa com seus próprios funcionários e os empregados de seus então fornecedores de carvão vegetal.

O TCC foi firmado em decorrência de irregularidades trabalhistas e ambientais constatadas nas carvoarias da MMX. Por meio do acordo, a empresa se comprometeu a pagar despesas e contratar equipe técnica para realizar diagnóstico das condições de trabalho e ambientais nas fazendas fornecedoras de carvão.