sexta-feira, julho 01, 2011

O melhor do possível acordo sobre o novo critério de rateio dos royalties

Se a negociação continuar a prosperar entre os governadores dos estados chamados de produtores e os não produtores de petróleo e gás, o melhor encaminhamento de todos é o ponto do acordo que propõe que:

Os recursos a eles destinados sejam carimbados para áreas específicas e evitar assim a "farra dos royalties", como ficou conhecido o uso de recursos em áreas polêmicas. Assim, os recursos poderão ser aplicados em educação, ciência e tecnologia e meio ambiente, por exemplo”.

2 comentários:

Jornalista_sem_royalties disse...

Olha, do pouco que entendo a respeito de "royalties do petróleo", eles sempre foram (ou deveriam ser) "carimbados" pra determinados investimentos.

No fim, acontece o de sempre: o jeitinho brasileiro e a falta de punição a culpados (haja visto que vira e mexe os noticiarios apresentam prisoes de politicos que sao soltos dias depois. ou alguem ainda acredita que Arnaldos e Mocaibers serão presos por anos a fio, tendo de devolver tudo que a justiça averigua se usurparam?


Me engana que, apesar de nao gostar, é o jeito que o Brasil aprendeu a viver.

douglas da mata disse...

Caro Roberto,

Desnecessário dizer que o "carimbo" só vai direcionar os "esquemas" para os setores determinados.

Como já acontece, aliás, com outras "verbas carimbadas".

Não há solução plausível se entidades, partidos, associações, enfim, todos nós, não fortalecermos os instrumentos de decisão sobre o melhor uso desse dinheiro, com a fiscalização correnspondente.

De nada adiantam as inciativas ingênuas de controle, se a definição sobre o uso do recurso já traz, em si, um desvirtuamento.

Um exemplo claro é o uso do dinheiro público para satisfazer a agenda privada. Ora, mesmo que as formalidades legais estejam cumpridas, não há como esquecer da inversão de prioridades.

É aquela analogia ruim que faço: Antes de tentar tapar os vazamentos nos canos, é preciso saber se a água vai irrigar plantações e matar a sede de muitos, ou encher a piscina de poucos.

Um abraço.