segunda-feira, novembro 16, 2015

Brasil está entre os 5 destinos potencialmente mais atrativos para investimentos estrangeiros diretos no período 2015-2017

A informação faz parte de pesquisa realizada pela UNCTAD (Conferência das Nações Unidas para o Comércio Desenvolvimento) junto com a consultoria americana McKinsey. O estudo foi realizado junto a mais de mil multinacionais em 89 países e mostram segundo eles, que os executivos continuam a apostar no Brasil.

A despeito da crise interna a da estagnação econômica mundial, esta posição no período 2015-2017, mostra uma melhor situação em relação a 2014, quando o Brasil estava na sexta posição no ranking dos destinos potenciais para Investimentos Estrangeiros Diretos (IED), com US$ 62 bilhões.

Nesta lista de 2014, a liderança era da China com US$ 129 bilhões, depois Hong Kong, com US$ 103 bilhões, EUA com US$ 92 bilhões, Reino Unido com US$ 72 bilhões e Singapura com US$ 68 bilhões.

Há quem enxergue vantagens e oportunidades nesta inserção global, que parece ainda subordinada e dependente, especialmente, neste momento de grande desvalorização cambial. Há outros que compreendem que não há saída fora deste processo que se relaciona às cadeias globais de valor.

Outros enxergam riscos crescentes com a maior transnacionalização de nossa economia. Este é um debate contemporâneo, complexo, mas necessário. Porém, o que não parece real é o discurso de que o país está quebrado e nenhum investimento por aqui interessa.

Os dados de uma entidade da ONU e envolvendo a conhecida McKinsey, sempre ligada ao capital financeiro e às grandes corporações globais, não deveria deixar dúvidas quanto ao que está em jogo.

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