quinta-feira, novembro 19, 2015

Operação de carregamento e descarregamento de contêineres no Porto de Roterdã

A empresa APM, que opera terminais portuários e pertence ao grupo Maersk vem aperfeiçoando o seus sistema de movimentação de cargas conteineirizadas nos portos, visando ainda mais produtividade e redução de custos, na etapa de circulação das mercadorias entre a produção e o consumo.

Em do seus terminais, o Maasvlakte 2, no Porto de Roterdã, a APMT demonstra neste vídeo, divulgado há poucos dias, como o processo de automação dos guindastes, já permite hoje a operação em salas centrais de controle fora das cabines dos guindastes.

Das salas de controle, em joysticks, os operadores se utilizam de diferentes guindastes, operados remotamente, com uso de câmaras e sensores, para fazer a movimentação de cargas que chegam aos portos, através dos navios, ou que chegam nas modais ferroviárias ou rodoviárias para serem embarcadas nos mesmos.

O processo de automação nos portos é crescente e vai atingindo níveis antes não imaginados. Desta forma, as movimentações de cargas cada vez prescindem menos de operadores e ampliam a sua fluidez o que reduz enormemente a relação com as cidades/regiões onde os sistemas portuários estão instalados.

O contrário só se dá nas mais recente geração de portos-indústria (MIDAs), quando a produção é estruturada junto aos portos, o que exige distância das áreas urbanas das cidades e grande disponibilidade de retroáreas.

Apesar dos grandes avanços técnicos com automação da movimentação das cargas, há que se registrar a ocorrência de acidentes, mesmo para este tipo de movimentação de cargas, embora os operadores portuários aleguem ser em menos quantidade do que a existente anteriormente.

Também vale registrar que a regulação e os controles alfandegários destas movimentações parecem ser menores do que deveriam ser, diante do potencial de problemas que estas bases portuárias podem trazer para as regiões e nações. Confiram o vídeo do Porto de Roterdã.

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