sábado, dezembro 12, 2009

Só no obituário!

Esta grande mídia é realmente perigosa. Ajudaram a divulgar e alardear que o Serra era o pai dos genéricos, que foi dele a ideia e coisa e tal... Nunca questionaram a informação ou o marketing tucano. Pois bem, hoje pego o jornal O Globo e está lá na primeira página: “Obituário – Jamil Haddad, ex-prefeito do Rio e ministro que criou os genéricos”. Dentro do jornal a manchete do obituário diz que Haddad foi o autor do decreto dos genéricos. Da mesma forma que o blog, creio que a maioria não sabia ou não lembrava disso e a mídia, em especial O Globo e a dupla dos jornais paulistas, tão ciosos em questionar o que chamam de paternidades indevidas do governo Lula, nunca se lembraram de questionar o Serra pela apropriação da paternidade indevida. Sei que alguns vão dizer que o governador é quem tocou o projeto para frente, etc., mas pai, não tem mais de um. E ponto. O resto é política, de quem reclama dos partidos, mas age como se fossem.

4 comentários:

Anônimo disse...

O médico Jamil Haddad nasceu no Rio de Janeiro, em 2 de abril de 1926. Formado em ortopedia na Universidade do Brasil, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro, Haddad ingressou na vida política em 1962, quando foi eleito deputado estadual pelo então estado da Guanabara.

Haddad foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em 1988. Ministro da Saúde no governo Itamar Franco, onde permaneceu até 1993, ele foi o autor do decreto dos medicamentos genéricos.

Em 2003, já no governo Lula, assumiu a direção geral do INCA, cargo que ocupou durante cinco meses, sendo exonerado por pressões políticas.

Em nota, o PSB diz que “Jamil Haddad dedicou toda sua vida pública às lutas democráticas em favor dos trabalhadores, contra a ditadura militar e combatendo as desigualdades sociais.

Como militante, trabalhou pela reconstrução e afirmação do socialismo no Brasil”.

Anônimo disse...

Roberto,

Pai, nao é quem faz e sim aquele que participa da criação !

claudio marques disse...

professor, a impressão é que embora haja um tempo razoável até a eleição, Lula com toda a sua popularidade está entrando em desespero. Os palavrões, pedir lista tríplice ao PMDB...Questionar os genéricos é válido, agora aturar Lula e Dilma no programa eleitoral se vendendo como responsáveis pela estabilização da moeda chega ser hilário. Um abraço

Anônimo disse...

Roberto sejamos francos, Jamil Haddad era tucano e como tal, deixou que Serra utiliza-se de seu mérito pois Serra era o candidato a presidente.

Sabemos que na política isso é natural, até porque Jamil Haddad apoiou Serra na sua candidatura de 98 quem precisava dos créditos dos genéricos que foi um bom programa era Serra e não Jamil Haddad.