segunda-feira, novembro 07, 2011

Campos também regride no índice (IFDM) da Firjan

Depois dos resultados ruins do Ideb na área de Educação e do SNIS (Sistema Nacional de Informações em Saneamento – 2009) com o ranking das 81 cidades mais populosas do Brasil, agora foi a vez de se verificar que o município de Campos dos Goytacazes, com os indicadores do ano de 2009, também regrediu no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) que apura indicadores de Educação, Saúde e Emprego e Renda dos mais de 5 mil municípios brasileiros.

Campos que em 2008 teve o índice de 0,76, agora ficou com 0,70. Contribuiu para esta redução breves diminuições nos índices de educação e saúde e maior no indicador emprego e renda.

Campos ficou na 42ª colocação entre os 92 municípios fluminenses. Mais do que comparar-se com outros municípios, com indicadores como este, tende a ser mais importante, identificar a evolução ou involução do índice do município ao longo dos anos, numa série histórica.

Os 5 municípios fluminenses melhor colocado neste índice são pela ordem: Niterói, Rio de Janeiro, Rio das Ostras, Macaé e Volta Redonda. São João da Barra está em 14º lugar, com 0,76; Quissamã em 23º lugar, com índice de 0,74, Carapebus em 49º lugar com 0,68 de índice e Cardoso Moreira em 72º lugar com 0,65. SFI está em 75º pelos centésimos com 0,65 lugar na frente de São Fidélis em 80º lugar com índice de 0,64.

Se desejar ter mais informações sobre o IFDM e sobre a situação dos demais municípios da região, do estado e a nível nacional clique aqui. Abaixo o blog reproduz o gráfico da evolução dos indicadores de Campos dos Goytacazes, ao longo dos últimos anos:


4 comentários:

Anônimo disse...

É incrível, como o governo da Lapa piorou em administração de uns anos para cá.
Confesso que fui entusiasta deles, mas depois que assumiram o município de Campos novamente, percebi o quanto estive errado.
Ressalto que votava mas não dependo e nunca dependi de nenhuma ajuda do município, nem da passagem de ônibus.
O que me resta é a mesma coisa que resta aos demais campistas: redirecionar o voto e tirar essa gendo do poder na próxima eleição, pois o Judiciário não tem obtido êxito.

Anônimo disse...

Qdo me desculparei por ter votado no blefe denominado ¨muda Campos¨em minha adolescencia que por acaso tambem era a dele, do perverso nanico?
Acho que NUNCA.

Anônimo disse...

Caro Roberto,inegavelmente nossa cidade ainda necessita de muitos avanços. Entretanto,a queda específica do Índice da Firjan, relativa ao ano de 2009, foi função, estritamente, da variável emprego e renda. Nos ítens saúde e educação o indicador da Firjan mostra crescimento. Ou seja, o poder público só influi diretamente nas políticas públicas destes segmentos e não tem ingerência sobre a macroeconomia nacional e internacional que, ao meu ver, explicam o comportamento do emprego e da renda e o desempenho final do indicador. Vale lembrar que em 2009 tivemos uma grande oscilação do petróleo BRENT( de 145 para 30 dólares, por barril) e uma recessão internacional que fez com que a economia brasileira tivesse desempenho negativo. Houve recessão e ajuste orçamentário no poder público local, em função da crise, mas as áreas de saúde educação apresentaram crescimento no indicador.Aproveito a oportunidade para convidá-lo para o debate na Firjan de Campos, dia 22, quando o economista Eduardo Duprat - da Secretaria de Transportes do Estado - vai mostrar o planejamento da logística regional.Saudações rubro negras. Ranulfo (CIDAC.

Roberto Moraes disse...

Olá Ranulfo,

Você tem razão, em parte, na abordagem sobre a varável emprego, sob o qual o município tem poder, limitado, diante, das políticas nacionais e também da crise internacional no ano de 2009, objeto da apuração destes indicadores.

Porém, no que diz respeito à variáveis de educação e saúde, pelo índice do IFDM não houve melhoria, na verdade, os índices de ambos reduziram, porém, em percentuais pequenos, o que se pode considerar que elas se estabilizaram, o que para um município com os recurso que temos não pode ser considerado um bom resultado.

Em Educação os índices IFDM em 2008 e 2009 foram:
2008: 0,7431;
2009: 0,7356;

Em Saúde:
2008: 0,8433;
2009: 0,8419.

Como se vê, em ambos houve redução dos índices, ou, quando muito uma estabilização.

Vale aprofundar o debate sobre o que motivou esta situação.

Olhando ambos e juntando esta análise com o emprego é que se vê que o desafio maior está colocado na Educação. Tant para reduzir os problemas de saúde, quanto para melhor a empregabilidade dos campistas, diante dos grandes projetos de investimentos que estão acontecendo na região.

Quanto ao debate com Eduardo Duprat no dia 22, certamente estarei presente, o problema maior é com os horários de minas aulas no IFF.

Quanto ao Flamengo, a boa vitória de ontem, não me devolveu a confiança no time. Alcançar a Libertadores parece um bom objetivo. Continuo avaliando que além disso é querer demais para este time.

Sds.