domingo, novembro 13, 2011

Rocinha: Nem precisava de tanto!?

7 comentários:

Anônimo disse...

Comandante da PM revela farsa das UPPs e Cabral se cala no debate...
Extraído do blog do jornalista

Comandante da PM confirma: “pacificação” das favelas é um acordo entre o governador e os traficantes, que podem “trabalhar” livremente, desde que não usem armas nem intimidem os moradores

Essa política de PACIFICAÇÃO das favelas não passa de uma MANOBRA ELEITOREIRA do governador, que incluía um incrível e espantoso acordo entre as autoridades estaduais e os traficantes que atuavam (e continuam atuando) nessas comunidades carentes.

Agora, o próprio comandante da PM confirma tacitamente o acordo de Cabral com o tráfico. Confira este trecho da entrevista do Coronel Mario Sergio Duarte nas Páginas Amarelas da revista Veja, semana passada. O repórter faz a seguinte pergunta: “Mas os bandidos expulsos das favelas por essas unidades permanentes da polícia não continuam a atuar no crime, só que em outro endereço?”

E o comandante responde: “Isso é verdade. Tenho informações de que os líderes do tráfico estão fugindo para o Complexo do Alemão, QG da facção criminosa Comando Vermelho, onde seguem, sim, na criminalidade. Mesmo nas favelas em que a polícia está no comando, há traficantes na ativa. O QUE ACABOU FOI AQUELA HISTÓRIA DE BANDIDO DESFILANDO COM FUZIL E IMPONDO SUAS PRÓPRIAS LEIS, num sistema completamente à margem do estado. É só um começo, admito."

Jornalista_Desempregado disse...

Professor, nao sei o quanto acompanhou a cobertura da TV (principalmente) nessas pacificaçoes das grandes favelas cariocas.

Na do Complexo do Alemão, diante ainda do desconhecido - ninguem sabia ainda se dali se desencadearia uma guerra civil ou foi como foi - a cobertura foi num tom tenso, com reporteres afobados, receosos e narrando cada pequeno detalhe.

Hoje, depois de se ver que o sistema de "pré-aviso" funciona, fazendo com que debandassem os grandes chefes do trafico com antecedencia, a cobertura mais parecia uma abertura de Jogos Olimpicos ou de uma escola carnavalesca: aprecia-se a calma, o desenvolvimento dos passo-a-passo da operação, o avançar das tropas até que é chegado o momento do hasteamento da bandeira no alto do morro, propositalmente feito por volta das 9/10h da manhã, para que desse tempo de todos acordarem para ver o "novo tempo".

Enfim, nao deixa de ser digno de aplausos o processo - que desta vez começou bem antes, ja em Macae. Nao é porque o segredo é simples que o mágico deixa de ser bom após fazer um truque maravilhoso.

Ha mt coisa feita antes que gerou essa "facilidade" agora.

Jornalista_do_Conto_do_Vigario_Geral disse...

Com o perdao do "monopolio dos comentarios', volto à carga para uma observação.

Já reparou que estao tentando vender uma boa imagem do traficante "Nem"?

Ja foi traçado ate o perfil do coitadinho: "era empacotador de supermercado, office boy... ate os 25 anos. Após sua filha sofrer de um problema ósseo (ooooh) cujo tratamento custaria 400 mil reais(SUS maldito... pq nao ajudou?), pediu ajuda aos traficantes e rendeu-se ao trabalho no trafico para custear o emprestimo".


Ou seja, ficou sem escolha, ora pois.Que dilema. Parece o Marcelo Resende no Voce Decide/Linha Direta.

O interessante é que, depois dos chefes do morro terem sido presos, por ser de confiança destes, tomou ele o comando na Rocinha. Só que o bom moço aprendeu rapido d+.

O pobre coitado trabalhador, que nao teve chances na vida e com uma filhinha mt doente, justifica as barbaridades que cometeu?

Assassinatos com mutilações, esquartejando vitimas, torrando-as em "fornos microondas" de pneus, chacinas e outros "feitos" serão atenuados pela imprensa agora porque "NEM teve chance na vida"?

A "entrevista" feita "uma semana antes da ocupação" foi patetica. Uma coisa é vc entrevistar o chefe da Rocinha - la dentro; outra é conseguir entrevistá-lo, fazendo as perguntas que deseja e escrevendo o que realmetne foi dito.

Ate parece que quem vendeu a alma pra chegar ate la e conseguir essa entrevista, vai escrever exatamente o que ouviu. NEM vai bancar o assessor de imprensa do bandido, alterando algumas palavras e "valorizando sua inteligencia e boa intençao", como seguidamente é visto na publicação.

E pra fechar: "eu estava me preparando para me entregar daqui a 2 semanas com o Afroreggae", disse o chefao. Rá! Ta bom. É a mesma coisa que voce pegar uma criança com a mao no pote de doce e ela dizer: 'mas eu num tava pegando, tava devolvendo".

Agora q foi preso, ate boa intençao em "se entregar espontaneamente" ele tinha, ne? Sei.

NEM vai acreditar nisso. Ou vai?

Anônimo disse...

garotinho todo mundo saber que voce nao gosta da verdade, enquanto os integrantes da secretaria de seguranca do seu governo sao presos(denuciado por diversos crimes) os integrantes da secretaria de seguranca do governo cabral vem predendo varios bandidos.QUE INVEJA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Anônimo disse...

# Possivelmente, estes traficantes foragidos habitarão outras cidades.E a criminalidade continua...

Anônimo disse...

Professor, a corja da Lapa invadiu os comentários do seu blog, hem? Quem sempre fez acordo com os traficantes foi ele: O NEFASTO. Quadrilheiro dos inhos. Tentou plantar mentiras sobre o Beltrame, em vão. Aliou-se aquele bombeiro mal intencionado. Quem estimulou as milícias?

Anônimo disse...

Bem,certamente há diferenças entre os dois governadores mas a demagogia estratégica é comun entre ambos. O que é inerente aos políticos e em geral na política arcaica com qual convivemos. Por outro lado existe um fato. Algo de positivo está sendo feito nessas comunidades, mesmo que pra inglês vê. Acabar com tráfico não acontece de uma hora pra outra. É bom lembrarmos que o que sustenta o "Negócio" é uma civilizada e bem nutrida classe média e alta.
Mas o que me revolta é que tudo está acontecendo em função dos eventos futuros e não da população das comunidades. Por que isso não foi feito a dez, quinze anos antes? E as pessoas, familias, filhos, filhas que foram mortos, torturados humilhados, expulsos antes? agora arranjaram uma desculpa que justificou a presença do exército. Por que não antes? Afinal o peso do voto era o mesmo.