domingo, dezembro 16, 2007

Parabéns, 96 anos!

Parabéns ao Caboieiro do pé rachado, Manoel Estevam de Moraes. O meu avô tem esperanças, de como o Oscar Niemeyer, chegar e comemorar os cem anos. Com saúde, lúcido e sempre desejoso de uma boa conversa, recebeu hoje, em sua simples casa, na localidade de Santa Rita, no município de São Francisco do Itabapoana, irmãos, filhos, netos e bisnetos para um almoço especial. Ao lado, um close feito especialmente para este blog.

Abaixo, na foto junto da família, em 1963, com o facão descascando cana para os netos, inclusive este barrigudinho, de short e sem camisa. Se desejar conhecer a história dele clique aqui, onde está o livro de distribuição familiar "O Caboieiro do pé rachado - A saga do camponês e patriarca da família Estevam de Moraes - na sua trajetória do Caboio à Liberdade" elaborada por este blogueiro, em 2004, quando da comemoração pela passagem do seu 93º aniversário.

11 comentários:

Anônimo disse...

Caro Roberto,

Transmita as congratulações pelos 96 anos ao patriarca.
Em tempo, barrigudinho...e cabeçudo, hein.

Um abraço de toda nossa família: Xacal, kbrunco, Lamparão, Morgana, Nicole, Mônica Meloso, Corvo, Mariel Mariscot, Sivuca, Sherlock Holmes and Dr Watson, Clodovil Hernandez...etc,etc,

Roberto Moraes disse...

Fala Xacal Head,

Toda criança nos seus primeiros anos de vida é cabeçuda e orelhuda com raras exceções, o anormal (disse anormal, com "r") é o tamanho delas depois de uma certa idade, hi!

Pô Xacal, aproveitou o personagem da semana abaixo para desancar um enormidade de gente, heim?

Agradeço pelas congratulações.

Abs,

Anônimo disse...

Bob, confuso, Bob,

Em primeiro lugar: Xacal não é cabeçudo, não é professor, se orienta mermão... Xacal não usa brinco, Xacal é espada...

Dois: Xacal não desanca ninguém. As pessoas fazem isso por si só, Xacal apenas dá publicidade. Não responda por quem não te deu procuração Bob...tsk..tsk..tsk.

A verdade que isso aqui é casa da mãe Bella Joana. Todo mundo pede voto, etc, etc, etc... a aí depois o pobre colunista Fábio, ex-candidato, Siquiera nem consegue apoio para uma campanha de vereador. Aí você diz que é o Xacal que esculhamba. O nosso nobre Luciano Carneiro (vampiro brasileiro) reclama do Luísérgico, deputado do bando da lua e da Ilíada de Campos, mas o Chico Berslusconi faz igualzinho...

At ast, but not at least: durante os próximos meses divulgaremos a biografia completa da família Xacal, e quem sabe aí, a identidade pública dos personagens.

Bye, bye, baby.

Xacal. Duro, mas com ternura.

Hsata la victoria, siempre.

Unknown disse...

Meu bom amigo Roberto, com que prazer que vir a saber que você é neto do bom cidadão Sanjoanense, agora Sanfrasciano, Monoel Estevão de Moraes.
Sabia que algo mais nos unia nesta admiração e amizade.
Saiba que minha família, por parte de pai, é de Buena, e em São Francisco estão todos alguns dos meus primos e tios.
Grande parte da minha infância foi brincando co meus primos, na bulandeira de Chico Estevão, entre Morro Alegre e São Francisco.
Nossa propriedade era bem perto, em Imburi de Cacimbas.
Sou afilhado do saudoso Waldemiro Estevão de Moraes, padrinho que sempre tive a maior estima.
Chico Estevão mora hoje em Travessão e sempre estou com o filho dele do segundo casamento, bem como com os filhos do primeiro, os quais, um já foi e outro é vereador em São Francisco.
Dê por mim, um grande beijo no seu avô, o velho Manoel Estevão.
Um forte abraço,
Carlinhos Cunha

Anônimo disse...

Caros blogueiros,

Que cena idílica, não? Reminiscências da infância e juventude nas plagas da terra das famílias Paes, Terra, Cherene...e agora também dos Barbosa Lemos.
Local interessante, não?
Será que vocês todos brincavam de polícia e ladrão? de médico?hummm....

Bom, Cherry Charlles Cunhá,

Você ao que parece não superou essa fase infanto-juvenil, pois insiste na companhia dos garotinho...


Regardé...


Clôd Hernandez. Colunista anti-social da TrolhA. Jornalismo duro e atrás do furo!

Unknown disse...

Meu caro Clôd Hernandez, em primeiro lugar, meus parabéns pelo humor satírico do jornal anti-social a trolha e em segundo lugar, você se esqueceu de citar a família Mendes Cordeiro.
Meu Caro Clôd, não que eu tenha nada com a vida de quem teve a oportunidade de brincar de médico e de polícia e ladrão, na infância, mas esta não era uma prática, pelo menos, naquele que era o sertão de São João da Barra.
Quanto a minha fase infanto-juvenil, se a estou vivendo com Garotinho, graças a Deus que ainda não passou.
Um forte abraço.
Em tempo, adorei o Charlles Cunha

Roberto Moraes disse...

Olá Charlles Cunha and Michael D. The Police!

Ao segundo desculpas pela troca. É que brincos também são poderosas armas.

Ao primeiro, minha satisfação em saber dos seus antecedentes e da sua relação com os Estevam de Moraes.

É lugar comum, mas pode ser repetido: esse mundo é muito pequeno. Da nossa Baixada até o sertão apenas um pulo que em 1935 fez o velho Manoel levar dois dias e usar quatro meios de locomoção. Aprendeu com a bulandeira o que a farinha ainda não sabe.

Grande abraço,

Anônimo disse...

Mon petit charlles cunhá,

Só mais uma dúvida...aproveitando seu sauvoir-faire...

Caso você e seu companheiro menininho pudessem brincar de polícia e ladrão quem seria o quê?

De polícia seu amigo já tentou, e não deu muito certo...

Um abraço.

Clô Hernadez. Colunista anti-social e terapêuta infanto-juvenil.

Anônimo disse...

Olá Roberto, vc sabe q somente agora me dei conta de q o seu avô foi um grande amigo do meu avô Lincoln Gomes Muniz, conhecido como "Seu Muniz", e q tinha comércio atacadista na Carlos Lacerda, 32 (se a memória não me trai).
Vendo a foto do Manoel Estevão me recordei que na cia de meu avô e avó fui várias vezes (aos domingos) comer "galinha à molho pardo" na casa do Manoel Estevão, me deliciava no pomar com laranjas de todo o tipo...que delícia de tempo! A estrada era ainda de terra batida, q coisa recordar tudo isso...
Salvo engano meu, o seu avô tinha um irmão chamado Cival e q tinha um pequeno comércio na Baltazar Carneiro, na rua onde morou durante anos a família do meu avô...
Foi uma alegria recordar tudo isso...
Forte abraço,
Luiz Felipe Muniz

Unknown disse...

Meu caro Clô,
Alimentando este debate, quero afirmar ao caro comentarista que, esta brincadeira de polícia e ladrão é mais recente, é mais da sua época, mas com certeza, nós não teríamos perfil para ladrão. Isso é coisa prá essa gente que começou com estas brincadeirinhas e acabou na prefeitura.
Carlos Cunha

Roberto Moraes disse...

Olá Felipe,

Você está correto. O seu avô S. Muniz foi contemporâneo dele. Recordo-me, mais especialmente dele, na vizinhança do meu Tio Ecival, na verdade, o filho mais velho e conselheiro do meu avô, na Rua dos Bondes.

Ecival tinha uma venda que eu frequentava quando criança por volta de 1964/1966. Ele faleceu em 1973 por conta de um desastre na BR-101. Esta passagem consta da publicação que fiz em homenagem ao meu avô Manuel.

Sempre gostou de receber e prosear. Conheci poucos que gostam mais de um papo que qualquer outra coisa. Ainda hoje, aos domingos quando recebe em Sta. Rita, os filhos e netos para o almoço, não é raro pedir para ficar um pouco mais para a conversa. Com sua lucidez e curiosidade quer saber algo para além dos noticiários que gosta de ouvir no rádio e na TV.

Tempo realmente bom de uma época que deixas saudades e que acabou, por me inspirar a escrever o artigo que estou mandando para a publicação nesta sexta na Folha.

Abs,