quinta-feira, setembro 10, 2015

Estaleiro Hyundai abre centro de inovações para ampliar impressão de mais peças em 3D

Em Ulsan, a capital industrial da Coreia do Sul, a Hyundai Heavy Industries se aliou ao governo sul-coreano para estruturar um Centro de Inovação e Economia Criativa para impressão de mais peças de grandes navios em 3D.

O objetivo é o de aumentar a competitividade tecnológica de longo prazo e ajudar a cidade a tornar-se mais uma meca para "eco-friendly" e automação. Este centro de inovação tem atuação não apenas na construção naval de ponta e tecnologias de produção industrial, mas também com robôs para usos na indústria de serviços médicos automatizados.

A intenção inicial dos coreanos é ampliar a quantidade de peças de navios a serem fabricadas com impressão 3D. Neste campo, o principal objetivo é focalizar na produção de pelo menos 15 componentes-chave do navio até o final de 2015 que tem ainda a meta de atingir um total de 165 componentes produzidos em impressoras 3D dentro dos próximos três anos.

Os implantadores do Centro de Inovações acreditam que o uso da impressão 3D para fabricação destas peças irá aumentar em muito a produtividade dos estaleiros sul-coreanos, não apenas o Hyundai, mas também o Daewoo Shipbuilding e o Samsung Heavy Industries, com retorno de mais de US$ 2 bilhões por ano.

Este tipo de inovação tende a alterar profundamente os processos de produção. Se já avançam em produção de coisas de grande porte e complexidade, imaginem o que farão com os objetos mais simples.

A tendência será cada vez mais a produção com menos sujeitos. Resta saber como ficará o trabalho humano, numa sociedade em que a produtividade para atender aos fundos e investidores financeiros sequer avaliam a possibilidade de menores jornadas e menos pressão mental sobre as pessoas. Se desejar leia aqui mais informações sobre o assunto.
PS.: Atualizado às 13:58 para complementar texto.

4 comentários:

Anônimo disse...

Que boa notícia! Aos poucos o mundo caminha para não haver mais exploração do trabalho. Que bom para os trabalhadores. No futuro, teremos muitos navios baratinhos transportando as poucas mercadorias que não puderem ser impressas em 3D e que ninguém poderá comprar.

Roberto Moraes disse...

De ilusão também se vive.

Roberto Moraes disse...

De ilusão também se vive.

Roberto Moraes disse...

De ilusão também se vive.