segunda-feira, dezembro 03, 2007

Atafona foi destaque na primeira edição do jornal da TV Brasil

Na primeira edição do jornal Repórter Brasil, veiculado nesta segunda-feira, às 19 horas, na nova TV Brasil, o balneário de Atafona, no município de São João da Barra foi destaque a nível nacional. A extensa e interessante matéria ouviu moradores, pescadores, catadoras de caranguejo e o pesquisador e professor da UFF, Gilberto Ribeiro Pessanha sobre o avanço do mar e suas conseqüências na foz (delta) do rio Paraíba do Sul, no estado do Rio de Janeiro. O repórter chamou Atafona de cidade submersa, por conta do sumiço do farol, posto de gasolina, igreja, casas, etc. Também foram mostradas as fotos da Atafona antiga da coleção de Jair Vieira. Aliás, cabe realçar a edição democrática e aberta do jornal, ao contrário do que muita gente temia do jornal e de toda a TV Brasil ser na prática, uma emissora do governo e não do estado. Outras matérias mostraram problemas e reclamações de brasileiros como faz uma emissora que pretende apresentar problemas e soluções sem compromissos com ufanismos governamentais. Uma novidade do jornal da TV Brasil, que tem o jornalismo dirigido pela Teresa Cruvinel, foi o quadro “Outro olhar”com uma proposta de veicular produções locais e independentes reforçando a idéia de abertura à participação de diferentes segmentos. Neste quadro, na primeira edição foi mostrada, uma TV Comunitária de Caracas divulgando e convocando os venezuelanos para o plebiscito realizado ontem e entrevistando eleitores sobre esta participação. Aliás, foi o Repórter Brasil que deu, em primeira mão a informação que o DEM, o partido Democrata, tinha entrado com uma ação no STF questionando a legalidade da criação da própria TV Brasil, por ela ter sido criada através de uma Medida Provisória (MP), sem que o assunto tenha relevância para ser tratado legalmente desta forma. A TV Brasil pode até se transformar depois destas primeiras produções, ainda improvisadas e ancoradas na TVE do Rio de Janeiro, em algo diferente, mas o Franklin Martins mostrou pretender fazer algo diferente e bem feito, mas sem fugir da tentativa de criar uma rede, com compromisso com a sociedade e não com o governo nos moldes do que faz a tradicional BBC.

Um comentário:

Anônimo disse...

Caro Roberto,

Assim como pobre só aparece na mídia na seção policial, nossa região só repercute nas tragédias e infâmias políticas.

Abraços,

Lamparão.