terça-feira, março 11, 2008

Bolsas sob suspeita?

Também foi levado para o Rio de Janeiro, o assessor do prefeito responsável pelas bolsas de estudo universitárias, Francisco Rodrigues. Ainda não se sabe se nas apurações há irregularidades identificadas na concessão destas bolsas que somam o atendimento a cerca de 8.500 universitários.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fraudes?? Que piada!!!

Deixe-me lhe contar uma história:

há alguns meses, o Diretório Acadêmico de uma faculdade da cidade distribuiu um jornal em que levantava suspeitas de irregularidades na distribuição de bolsas de estudo, além de apontar a falta de repasse dos valores às faculdades.

A ex-toda poderosa, ops!, todo-poderoso Francisco de Assis colocou seus capangas para entrar em contato com os bolsistas que compunham o diretório da época e encaminhá-los ao seu gabinete sob pretexto de atualizar documentação. Um por um, em horários distintos, foram chamados à sala do assessor - sempre cheia com diversos funcionários da casa(de preferência os em idade de combate).

Lá dentro, ouviram que era ele quem escolhia quem tinha bolsa e quem não tinha; que era ele quem mandava na distribuição, ameaçando, quase que explicitamente os bolsistas que participaram da confecção do jornal. Afirmou que todos os vereadores, inclusive de oposição, tinham rabo-preso com ele, mostrando ofícios assinados em que os legisladores pediam bolsas para apadrinhados.


Irregularidades? Que piada!!!

Anônimo disse...

alguém se lembra das ameaças do Roberto Barbosa feitas contra a UCAM?

oopss.. lembrei!

Anônimo disse...

Há suspeitas de fraudes também e se elas forem confirmadas, os diretores das instituições correm o mesmo risco de ir em cana.
Há quem afirme que existem fantasmas, ex-alunos e alunos com matrícula trancada com "bolsa" de estudo. Assim, a faculdade recebe por um aluno que não está, efetivamente, em sala de aula, o que nada mais é do que fraude. Cerca de 20% dos 8,5 mil bolsistas, seriam falsos ou fantasmas.
Além disso, o que se deve invertigar a fundo é o uso político das bolsas de estudo, que em Campos, não adotam qualquer critério técnico.
Não são escolhidos os melhores alunos, ou os alunos mais necessitados, muito menos aqueles contemplados por cotas semelhantes às das universidades públicas.
Não existem critérios técnicos. Só políticos.
Por exemplo: todos os sujeitos, cursem universidade ou não, da Juventude Socialista, todos os que colocam a camisa vervelha e fazem parte da claque do prefeito foram contemplados. Há muito matriculados nas universidades que não freqüentam as aulas, não aparecem lá.
Tem outros, também, que nem sabem que foram contemplados pelas bolsas. Como assim? As universidades, segundo denúncias, mandam uma listagem com todos os alunos e nesse caso, recebem duas vezes pelo menos aluno: uma pela bolsa, uma por ele próprio, que enganado, coitado, nem sabe que tem um "benefício".
Essas bolsas de estudo viraram um maná para as universidades e para o governo. E ai de quem reclamar, de quem denunciar. Uma Universidade, por exemplo, não aceitou entrar no esquema. Teve as quase 500 bolsas cortadas pelo governo.
Vamos fazer as contas? A média de um curso universitário em Campos é de R$ 500 por mês (cursos como Arquitetura, Medicina e Odonto são mais caros).
Dos 8,5 mil, 20% são falsos, o que dá 1,7 mil bolsas falsas. Só nessa alguém está desviando R$ 850 mil por mês, R$ 10,2 milhões por ano. Fácil, não???