terça-feira, março 11, 2008

Bom lembrar...

Todo o processo de investigação dos desvios de recursos da prefeitura de Campos foi conduzido pelo procurador da República Eduardo Santos de Oliveira lotado em Campos. É importante esclarecer que isso só foi possível porque os recursos do programa Saúde da Família que está no epicentro do esquema tem origem no repasse do governo federal. Porém, todos sabem que denúncias equivalentes existem, tanto na contratação de pessoal, serviços e obras com os recursos dos royalties e também dos repasses estaduais e próprios da prefeitura. Neste quadro, a pergunta que naturalmente brota é: nada disso caberia ao Ministério Público Estadual que de certa forma tem andado muito silencioso? Enfim, o fio da meada foi puxado. Torce-se que um novo e limpo plano de gestão seja implantado.

3 comentários:

xacal disse...

Don Roberto de Moralles...
Sua pergunta á oportuníssima...
O consultor de asuntos de segurança da TRolha, Bruce Wayne, nos relatou que, realmente, a atribuição das investigações (polícia Civil) e o "dominus litis" (ministério público)são da esfera estadual...
Na verdade, diante da inércia desses entes, a PF "ocupa" esse espaço...
O que vem a calhar...
Afinal a "aliança" do ALLKAYDE com Don Cabral, e om histórico de manipulação do aparato policial do Estado do Rio de Jnaeiro, assim como de outros estados da federação, exige uma atuação "externa descontaminada"...
Na prática há uma "federalização " dos crimes e da sua apuração...

Anônimo disse...

Roberto, o blog está muito bom, parabéns. Uma aula de objetividade. Bons comentários, leitores atentos. Interessante também está a rádio Diário. Noves fora o fato de ser ligada ou prpriedade de Garotinho (o que poderia comprometer a credibilidade) vale a pena ouvir.

Anônimo disse...

Este ano foram contratados 70 shows pela Prefeitura de Campos. Até hoje, dia 11 de março, o ano teve 71 dias.
Mas as investigações não se resumem ao superfaturamento nos shows. Há muito mais coisas. As investigações são de oito meses, com escutas telefônicas. Foram apreendidos sete carros de luxo e um avião no valor de R$ 5 milhões.
Obras, serviços e contratações terceirizadas estão na lista do que foi fraudado ou superfaturado.