sábado, março 15, 2008

Encerrado o programa na rádio, mas não a ameaça

Na verdade, com um ou outro adendo ou diferença, o conteúdo do programa não foi muito diferente do ocorrido na parte da manhã. Apesar do ex-governador insistir que o prefeito interino devia, além da preocupação administrativa, desenvolver também uma articulação política de mobilização popular para pressionar a Câmara de Vereadores e assim evitar a volta, do prefeito afastado e também dos esquemas de desvios de recursos públicos que estão sendo apurados, ele procurou minimizar, ao final, a pressão pedindo que todos que gostam de Campos tem que agora apoiar o prefeito interino. Em outras palavras, o ex-governador deixou evidente que ajuda a ir em frente, mas, está na área e a eleição vem aí!

10 comentários:

Anônimo disse...

Caro professor,

A não ser esta questão das horas extras, o programa não trouxe nenhum assunto novo ou qualquer denúncia consistente como chegou a ser anunciado. No final, também ficou a impressão de que Garotinho colocou “panos quentes”, na briga com Roberto Henriques... Depois dos últimos acontecimentos de hoje pela manhã, ou seja, da troca de acusações entre Garotinho e Marcos Barcelar, acho que o presidente do Legislativo também poderia ter sido convidado para o debate... Fiquei frustrado com a “conversa de comadres”...Programa fraquinho...concorda?

Anônimo disse...

Desculpe ter saido anônimo, mas o comentário acima foi feito por mim, Alberto Garpar...

Roberto Moraes disse...

Enquanto programa sim foi fraquíssimo, ele na verdade estava esvaziado pelo esgotamento dos temas no prohrama da manhã. Mas, o seu resultado quer dizer alguma coisa. Garotinho, mais uma vez deixou bem claro: Estou na área.

Com a sua proposta de mobilização popular, como ela não é simples de ser feita, até por conta de legislativo todo estar quase todo contra e ter muita gente apavorada com tudo que está acontecendo, com uma possível volta do Mocaiber, ele poderá dizer, eu não falei, eu não disse? Não se podia ficar só administrando.

Também ficou evidenciado a necessidade de se passar a cidade a limpo. Não vão ser fáceis os dias seguintes desta cidade.

Abs,

Anônimo disse...

Não sei se essa "briga" de RH com Garotinho seja um mero teatro para parecer que Garotinho não está no comando. O fato é que ninguém pode tirar dele o dom da palavra e que sabe como poucos se portar diante de um microfone. Essa situação toda me faz lembrar o mito de Fênix, a ave que ressurge das cinzas.

Anônimo disse...

Alberto Gaspar diz

Caro Gustavo,

Não concordo que Garotinho tenha o "dom da palavra"... Ele tem o dom da demagogia... Isso eu concordo...
Dizer tb que ele vai resnacer das cinzas pq está fazendo todo esse "oba oba", é querer forçar a barra... O campista já não aguenta mais esse "lenga lenga" de Garotinho...

Anônimo disse...

Alberto Gaspar diz...

Por falar em demagogia, quero aqui também ressaltar a postura de Barbosa Lemos em todo este episódio. Ele vem defendendo a postura da Campos Difusora como rádio isenta e tudo mais... Só que sabemos que não é nada disso. Barbosa é um mercenário que só enxerga “dim-dim” pela frente... Que moral tem Barbosa pra falar de alguém? Não podemos esquecer que ele assaltou os cofres da Prefeitura de São Francisco. Uma prova disso é que até hoje ele está com os direitos políticos cassados. Barbosa não pode ser candidato nem a síndico de condomínio...

Anônimo disse...

Alberto Gaspar diz...

Caro professor,

A impressão que fica de tudo isso é de que a trajetória política de Campos, nestes últimos anos, tem sido manchada. A sociedade campista não soube amadurecer politicamente. Uma cidade como Campos, ficar refém de grupos como estes é entristecedor. Sim, a expressão é esta mesmo. Estamos reféns. Entre o grupo de Garotinho e Mocaiber, muita gente tem em Arnaldo Viana o “Salvador da Pátria”. Na verdade é tudo uma “corriola” só. Não vamos esquecer também das “ridiculíces” de Dona Ilsan Viana, pra não dizer outras coisas dela...
Não sou campista, mas fui adotado por esta terra e como estou triste. Até mesmo uma parcela da oposição foi incompetente, e incluo o PT de Campos, que nunca soube seguir e implantar uma estratégia competente para ser uma alternativa a isso tudo que está por aí. Chegou a hora da sociedade campista, principalmente os setores organizados, se unir e buscar um nome, um grupo, um partido ou um movimento moralizador e seguir em frente com esta estratégia. Sabemos que lutar contra todo este poderio econômico é difícil, mas não é impossível. Mas é preciso levantar uma bandeira e seguir em frente. Podemos perder a primeira, a segunda, mas vai chegar um momento em que a população como um todo irá “enxergar” e reconhecer esta opção como alternativa. Quem sabe, em meio a esta crise não “enxerguem” desde agora? Pode ser um sonho, uma utopia, mas eu acredito nesta possibilidade e olhe que não sou campista.

Um abraço!

Roberto Moraes disse...

Olá Alberto Gaspar,

Como tem acontecido com freqüência cada vez maior, muitos dos comentaristas aqui do blog, não conheço ou não me recordo pelo nome. A rede tem esta virtude de permitir que conversemos com cada um falando num momento, em diferentes locais e se conhecendo pelas idéias.

Você fez uma exposição concisa, objetiva e clara com a qual concordo integralmente. Só complementaria com a observação de que o tamanho da influência do fisiologismo é proporcional ao tamanho da verba que o município recebe.

A rede de influência montada está degradada, mas se tiver a oportunidade se articula para morder novos nacos da gorda e finita verba dos royalties.

Mesmo assim, você tem razão ao identificar na incapacidade de se construir uma alternativa a isso, daqueles que se opõem ao modelo. Falta de articulação, inapetência para enfrentar a vida política e partidária e vaidade são os maiores inimigos. Como as circunstâncias ajudam a construir a oportunidade pode ser que a crise ajude a acelerar o processo.

Grande abraço,

Anônimo disse...

Alberto Gaspar diz...

Obrigado professor pelos elogios. Concordo com suas observações sobre o que escrevi e também acrescentou com muita propriedade. Então vamos “arregaçar as mangas” e partir pra ação. To dentro... Quem sabe este movimento não pode começar por aqui... pelo seu blog... A exemplo do Dia do Abandono, lançado pela rede de blogs, vamos lançar um movimento similar... Vou até sugerir um nome: “Abaixo a corriola e avante campistas de bem!!!”...

Anônimo disse...

Acredito que uma mobilização popular que não seja organizada por nenhum setor comprometido com as próximas eleições (Garotinho e cia) pode sim mudar a postura dos vereadores, afinal estamos em ano eleitoral. E acredito até que possa mudar a disposição comum da justiça brasileira em fazer com que tudo termine em pizza. O dia 28 de março está chegando, talvez seja o momento para uma grande manifestação popular. Isso sim seria um grande presente para a nossa tão maltratada cidade. E só para completar: por que a Petrobras, já que a maior parte dessa "festa" é bancada com o dinheiro dos royalties, não se pronuncia, não cobra transparência no uso destes repasses ou até mesmo não procura, via ANP, modificar essa lei para que ela tenha poderes de suspende-los quando houver suspeita de uso indevido?