sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Condicionantes estabelecidas pelo Inea/Ceca para a liberação das licenças prévias para a OSX e a MPX no Açu

Junto da liberação do licenciamento prévio para a construção do estaleiro OSX Brasil S.A e a termelétrica a gás Porto do Açu, em São João da Barra, publicada no Diário Oficial desta sexta-feira, a Secretaria Estadual de Ambiente o Inea exigiram como condicionantes a criação de três unidades de conservação que objetivam assegurar a preservação da biodiversidade e de remanescentes das lagoas no Norte Fluminense: a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Caruara, de propriedade do grupo EBX; o Parque Estadual da Lagoa do Açu, com 8 mil hectares, no Município de Campos; e a Área de Proteção Ambiental (APA) de Grussaí. Os recursos para estas iniciativas, assim como para um programa um amplo programa de saneamento deverão vir, desta condicionante ambiental, com a destinação de 0,9% do custo de cada um desses projetos para saneamento e de 0,1% para a preservação da biodiversidade, totalizando R$ 63 milhões. A conferir!

3 comentários:

Anônimo disse...

Poste em seu tão importante blog a Campanha do Buraco Rosinha, Veja o blog da Jane Nunes,

Anônimo disse...

De que país estamos falando, o do papel ou o da realidade?
Neste último , o que acontece é flora e fauna sendo devastada sem nenhum critério; ¨autoridades¨ subservientes a um modelo de ¨progresso¨ em benefício de um senhor em detrimento da população local.
Basta conversar com trabalhadores do porto para que fique evidenciado o teor predatório .
Só uma região tão provinciana para se ajoelhar e não questionar SEM TEATRO toda essa farra que está acontecendo na região em que o aço tomará o lugar da flora,o óleo poluidor dos navios matarão ainda mais a fauna marinha e terrestre.
O que teremos efetivamente a longo prazo é aumento de criminalidade, favelização ,prostituição...TUDO POR CONTA DE UM ¨PROGRESSO¨cujo objetivo não é o desenvolvimento de uma região e aumento da qualidade de vida de uma população mas o enriquecimento acelerado de um indivíduo que tem como meta ser o MAIS do mundo .
QUANTIDADE para alguns ao invés de QUALIDADE para os viventes.

denis disse...

Concordo com o texto anterior e gostaria de acrescentar, algumas pessoas lutam sim por melhores condições, no caso os agricultores em volta do empreendimento. Um outro ponto que infelizmente eles não tem o apoio da maior parte da população que vê com indiferença essa manifestação com a desculpa que o município não pode parar. O lamentável disso tudo é que no futuro próximo a maior parte da população de SJB será a mais prejudicada... O que a prefeitura tem feito para minimizar os impactos negativos?! Praticamente nada, será que esses recursos que terão que ser gastos são suficientes? O município não dispõe de muitas coisas, dentre elas saneamento básico que suporte a atual demanda, saúde, educação e infraestrutura básica... Mas é isso, com uma prefeitura amorosa demais com esse empreendimento e a população calada, vai ter muita gente chorando no futuro, é pagar para ver!!!