sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Um novo choque (guerra) do petróleo? E o Brasil com isto?

A situação até pode ser controlada, mas, o rastilho de pólvora que ela deixa para trás é enorme e consequentemente, explosiva. Não se trata de questionar a democratização destes países ricos de petróleo que por décadas mantiveram o povo sob tutela. Bom que os novos tempos propiciem a instalação de regimes que valorizem a democracia e reduzam as desigualdades sociais, incorporando suas periferias. A localização geográfica onde há as enormes reservas petrolíferas não é por acaso. Sob o ponto de vista geopolítico o petróleo continua sendo produto de cobiça e de guerras. Poucos são os países estáveis com reservas petrolíferas indispensáveis ao desenvolvimento econômico, pelo menos, pelos próximos 40 a 50 anos. A descoberta do pré-sal deu ao Brasil esta condição, que pode atenuar a crise mundial que, aparentemente, está aos poucos se instalando. É inegável que há possibilidades deste rastilho se expandir tanto a leste, quanto ao norte e mais ainda, às periferias dos países mais ricos. Bom que as democracias se instalem, o povo faça valer seus direitos, com a redução das diferenças em diferentes territórios e diversas culturas. Será que mais uma vez, o Brasil poderia estar na contramão da história? Ou seria, pelas novas condições geopolíticas, uma nova especial condição de vanguarda? Os fatos e o tempo nos trarão as respostas.

2 comentários:

Anônimo disse...

Qando vamos ter uma gasolina mais barata? Temos uma carga tributária muito alta e é esta a justificativa
para a manutenção deste preço.Agora eu me pergunto: o fato de termos a matéria prima,que é um dos componentes pricipais do custo, não seria suficiente para termos um combustível mais barato do que países com carga tributaria parecida, mas que não possuem uma gota de petróleo?

denis disse...

O Brasil tem que pensar alto se quiser ser alguém no futuro, é de conhecimento histórico que desde o início do século XIX o Brasil é visto como país do futuro, mas o tempo passa e ainda estamos muito atrás. Somos um dos países, senão o país, que há a maior carga tributária, que os juros são astronômicos e que a população é massagrada pelo capitalismo ferrenho, de certos avançamos em alguns pontos, mas precisamos avançar infinitamente mais. A educação precisa de muito mais do que vem sendo feito, a saúde e saneamento básico também, a infraestrutura do país, para que ele continua crescendo, precisa de investimentos bem maiores. Iremos viver uma década de ouro, mas e o século, será que vai ser de ouro?! Só o futuro dirá, mas para escrevermos uma história bonita temos que fazer bem mais do que tem sido feito!