segunda-feira, agosto 29, 2011

Boa contrapartida como compensação para o Complexo do Açu: transporte ferroviário do Açu a Campos e SJB

As compensações ambientais e sociais são uma forma de reduzir os impactos para a população, quando da instalação de novos empreendimentos. No caso do Complexo Logístico-industrial do Açu, como se trata de diversos empreendimentos que estão sendo licenciados individualmente, a partir da apresentação de Estudos e Relatórios de Impactos Ambientais (EIA/Rima), estas ações compensatórias acabam se diluindo, assim como outras ações pontuais têm tido suas implantações questionadas.

Um dos empreendimentos ainda em fase de licenciamento e que foi motivo de grandes questionamentos é o do Corredor Logístico, para transporte rodoviário, ferroviário, energia elétrica, comunicação e outros.

O blog sugere que, aproveitando o leito de transporte ferroviário, seja proposta, como contrapartida do empreendedor, a instalação do transporte ferroviário também para passageiros, do Açu até a área urbana de Campos, e também até o núcleo urbano da sede do município de São João da Barra.

Inicialmente, esta é apenas uma ideia. O blogueiro sabe que entre a ideia e sua implantação é necessário realizar estudos, mas, entendo que se trata de uma boa contrapartida que permitiria, não apenas o deslocamento dos mais de 50 mil trabalhadores que lá atuarão, como também para a população que está instalada e se instalará entre estes dois pontos, daquilo que certamente será uma área conurbada (conceito) para que indica uma cidade entrando pela outra, sem fronteiras definidas.

Também se sabe que a mobilidade das pessoas é uma das principais formas de garantir qualidade de vida e neste caso, evitar um adensamento ao redor do empreendimento, permitindo que muitas pessoas possam lá trabalhar, sem necessariamente mudar seus locais de moradia. O assunto merece discussões e debate, mas, não deveria ser evitado. É preciso pensar grande e planejar a médio prazo.

4 comentários:

Geisa disse...

Excelente idéia Roberto.

A população dos dois m unicipios envolvidos devem buscar esse entendimento, que será muito benéfico para todos.

Pedro Caetano disse...

Professor assim como eu existem muitos que desconfiam das compensações previstas nos EIAs/RIMAs do Grupo envolvido no complexo portuário do Açu,visto que ninguém vê nada acontecer;As pessoas vão as audiências,descobrem muitas contrapartidas oferecidas,mas a execução dessas compensações é que estão sendo duvidosas.
Podemos observar muitas compensações não apenas na instalação do porto por si só,mas também a Ternium,Corredor Logístico,estaleiro etc..,mas onde estão sendo feitas as compensações?
O que podemos observar nisso tudo é que os valores que deveriam ser investido em Sjb como um todo estão sendo investidos no próprio porto/distrito industrial (Plantas Industriais).
Estamos ficando as margens de tudo;estive lendo o EIA/RIMA do distrito industrial e o que pude observar é que para nós que moramos ao lado do empreendimento talvez restará apenas o que hoje existe,pois não vi em página alguma dizer que seria investido dinheiro algum na localidade externa ao distrito ( Saneamento,Infraestrutura etc..
Espero francamente que nesse novo projeto seja colocado em prática o que realmente for colocado no EIA/RIMA, pois da forma que está sendo conduzido estes projetos a população não esta vendo nenhuma melhoria.

Anônimo disse...

Isso prejudicará a população de São João da Barra, porque a mão-de-obra em Campos é mais preparada e tomará o emprego dos sanjoanenses.
SE for sair para Campos, tem que sair para São João da Barra também.

denis disse...

Como o Pedro escreveu, realmente eles falam algumas coisas, mais muito vagas a respeito dessas compensações não citam valores e nem ao menos como vamos ver essas compensações serem colocadas em prática, aliás, até agora o que foi colocado em prática? Ontem mesmo na sessão da câmara um representante da colônia Z2 de SJB estava a questionar tudo isso, inclusive dizendo que a LLX "empurrou as compensações que achou necessárias" e eles tiveram que aceitar, isso é ter no DNA a responsabilidade social em...