quinta-feira, junho 14, 2012

Autopista Fluminense recebe a licença para as obras de Duplicação da BR-101

Em release enviado ao blog a empresa Autopista Fluminense S.A. passa a informação. No dia 4 de abril de 2012, a empresa concessionária respondeu aqui a questionamentos do blog, sobre a demora na duplicação e sobre todo o processo de concessão deste trecho de 320 km da rodovia. Embora, seja duas etapas distintas, a Licença Prévia (LP) e depois licença de Instalação (LI), vamos ver se a velocidade das obras na parte já liberada e a quantidade de máquinas e trabalhadores agora se ampliam com a liberação da licença ambiental prévia do trecho mais complicado entre Rio Bonito e Casimiro de Abreu, por conta da presença das unidades de conservação ambiental ali localizadas:

“A Autopista Fluminense, concessionária que administra a BR-101 de Niterói à divisa com o Espírito Santo, informa ter recebido do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), a Licença Prévia n° 433/2012, válida por um período de quatro anos, referente à duplicação da rodovia BR 101/RJ Norte, entre as cidades de Casimiro de Abreu e Rio Bonito, que vai do km 190,3 ao km 261,2, totalizando uma extensão de 70,9 quilômetros. 

A Concessionária já providencia o cumprimento das condicionantes exigidas para essa Licença Prévia, que passará por analise e aprovação do IBAMA. Após cumprimento desta etapa, o IBAMA providenciará a emissão da Licença de Instalação (LI), documento fundamental para o início das obras.

Outros trechos com obras
As obras de duplicação da BR-101 RJ/Norte seguem em ritmo acelerado na região entre Campos dos Goytacazes e Macaé após o período de chuvas. No trecho próximo à Carapebus, que vai do km 132 ao km 144, Autopista Fluminense já concluiu os serviços de terraplenagem (execução de cortes e aterros) e atualmente trabalha na pavimentação do trecho. Nesta etapa, que deve ser finalizada em setembro, cerca de 100 operários trabalham na construção do suporte estrutural necessário para a rodovia. Em seguida, a Concessionária iniciará a implantação da sinalização horizontal (pintura de faixas) e vertical (colocação de placas) e o acabamento da drenagem superficial.

Em outro trecho das obras de duplicação, a Autopista instalou uma nova frente de obras que vai do km 102 ao km 125, na região entre Campos dos Goytacazes e Conceição de Macabu. Ali é realizada a execução de bueiros e de terraplenagem. As intervenções, promovidas por cerca de 60 operários, devem ser concluídas no próximo ano. As obras ocorrem conforme o cronograma e não interferem no tráfego, pois são realizadas às margens da rodovia, além de não haver o cruzamento de máquinas na pista.  

Os trabalhos de duplicação da BR-101 RJ/Norte seguem concomitantemente às outras obras na rodovia previstas em contrato, como a construção de trevos de acesso, rua lateral e retornos, sistema de comunicação com o usuário, recuperação completa do pavimento, entre outras.  

A duplicação de 176,6 quilômetros da BR-101/RJ Norte é a obra mais importante do contrato de concessão firmado entre a Autopista Fluminense e o Governo Federal. De acordo com o PER (Programa de Exploração da Rodovia), a duplicação total irá abranger o trecho entre o km 84,6 e o km 261,2 da BR-101. Para o restante do trecho a ser duplicado,  a Concessionária aguarda a emissão das licenças ambientais.”

3 comentários:

Anônimo disse...

Boa parte da BR 101 está degradada e perigosa devido muitos buracos. Fazem uma duplicacao sem qualidade que quando pronta deverá servir de pista convencional alternativa para realizar o reparo lento da pista atual. Enfim, essa duplicação é a perder de vista. Qualquer engenheiro sensato obeserva esse detatalhe. P.S. O preço do pedágio será reajustado com força.

Anônimo disse...

Quatro anos para liberar uma licença ambiental!!!!

Que absurdo!!

Afinal, que tipo de dano ambiental significativo pode surgir ao se duplicar uma rodovia? Duplicar é basicamente ampliar a largura da pista. Não causa danos ambiental significativo algum, principalmente comsiderando a pista qye já existe.

Quantas pessoas morreram nesses quatro anos para se liberar uma licenças? Centenas e centenas morreram e milhares de familiares sofrem com esssas mortes.

Na verdade, para os mortos e o seus familiares, a legislação ambiental interpretada equivocadamente não valeu de nada.

Vidas humanas se perderam a troco de um dano ambiental irrisório.

O rigor na interpretação da legislação ambiental não justificaria nem apenas uma morte. Muito menos justifica a perda de centenas de vidas.

Isso tem que acabar! Esse tempo absurdo pçara se dar uma licença não pode continuar. Centenas de pessoas morrem por causa dessa demora.

O IBAMA deveria ser processado por cada vida perdida por conta desses atrasos.INCOMPETENTES!!!!!

Anônimo disse...

Quatro anos é muito tempo.

O prazo para a duplicação do trecho era de três anos a partir da concessão. Ou seja, o trecho deveria ter sido duplicado até 2011.

A demora para sair a licença só serviu para a concessionária OHL arrecadar o dinheiro dos pedágios e os acumular. E a demora também causou a morte de centenas de pessoas. Mortes desnecessárias, por causa de uma preocupação ambiental sem real razão de existir. Eta Brasil complicado!