quinta-feira, outubro 17, 2013

Além da China, a Índia também quer parceria na área de petróleo

Da Rede PetroNotícias:

"Índia busca maior participação no setor de petróleo brasileiro"
"A Índia está buscando ampliar sua atuação no mercado de óleo e gás nacional, com a compra de participações em blocos e a expectativa de fazer parte da exploração do pré-sal. O chanceler indiano, Salman Khurshid (foto), se reuniu com o ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, esta semana no Itamaraty e discutiu a aproximação comercial entre os dois países.

O chanceler afirmou que o governo indiano está torcendo para que as empresas do país tenham participação no pré-sal e explicou que o interesse no setor de petróleo brasileiro envolve tanto o capital privado quanto o estatal de seu país.

Khurshid defendeu ainda a parceria entre estatais e disse que a Índia está comprometida a trabalhar em parceria com o Brasil.

Uma das 11 empresas habilitadas para o 1° leilão do pré-sal, marcado para segunda-feira (21), é a estatal indiana ONGC Videsh, que há poucos dias ampliou sua participação no Parque das Conchas, localizado na Bacia de Campos. A empresa pagou US$ 529 milhões pela fatia de 12% que pertencia à Petrobrás."

4 comentários:

Pedro Paulo disse...

Na verdade eles(chineses e indianos) querem assegurar que terão no futuro, a energia que precisarão para manter seu crescimento.

Outra pergunta que não me cala:

Os chineses, e, indianos, tem tecnologia, para explorar, em águas profundas(mar) ? Claro que não.
Enfim, o Brasil, então que detêm tal tecnologia,em águas profundas, tendo gasto bilhões de dólares, nessas pesquisas, irá gratuitamente, ceder essa tecnologia, aos irmãos pobres(chineses e indianos).
Isso é inadmissível, os chineses, são ferozes concorrentes para com os brasileiros, em vários segmentos da economia. Portanto essa tecnologia em águas profundas deveria ser cobrada centavo por centavo, aos chineses e indianos, caso vençam a "privatização", dessa parte da Petrobras.

O governo brasileiro,investiu bilhões de dólares, em pesquisa e tecnologia em a´gus profundas, tal investimento deixou de ser aplicado em outras setores do país. Daí a necessidade de se recuperar com chineses e indianos, tal investimento

Angelo disse...

Descumprindo totalmente, programa de campanha eleitoral,e até a cartilha do PT, a Presidente Dilma, finalmente vai vender, vai privatizar, a melhor parte da Petrobras.

Como confiar mais, numa mulher dessa ?

Roberto Moraes disse...

As economias do Brasil e da China se complementam.

Verdade que ambos precisam de energia. Também é verdade que a Petrobras precisa de $$$$ para fazer o que tem que ser feito.

O mercado não dará (emprestará) estes recursos com juros aceitáveis, daí que o sistema de partilha pode ser um meio termo para esta negociação em que a Petrobras com 30% pode fazer a exploração com $$ destes consórcios, assim, juntando os percentuais, estes se aproximariam do que poderia ser obtido com prospecção da própria Petrobras, sem a necessidade do endividamento e sim com as negociações.

É importante recordar que a mudança que o sistema de concessão para o de partilha mudou radicalmente esta discussão, não cabendo comparações com o que FHC fez.

A questão é complexa e fácil de ser resumida na discussão nacionalista, mas, precisa ser contextualizada.

Para isto vale conferir a análise deste link abaixo:

http://tijolaco.com.br/index.php/libra-os-numeros-que-mostram-o-equivoco-de-cancelar/?fb_action_ids=574778329237358&fb_action_types=og.likes&fb_source=aggregation&fb_aggregation_id=288381481237582

Roberto Moraes disse...

Aprofundando a questão:

www.ihu.unisinos.br/noticias/524759-parceria-com-chineses-e-jogo-de-xadrez-diz-pesquisador