domingo, abril 27, 2008

Das evidências e das sementes de uma nova via

As críticas feitas pelo ex-governador, ontem, em sua rádio local, ao movimento e ao ato público “Chega de palhaçada” que reivindica mudanças, na forma e no método de se fazer política em Campos, se assemelha, ao outro lado, que no seu jornal, mostra a foto da modesta manifestação do adversário, mas, se recusa a mostrar a movimentação alternativa, despojada, criativa, espontânea e acima de tudo disposta. É evidente que os dois lados querem continuar a lutar um contra o outro, apenas e tão somente. Querem a perpetuação desta falsa, e ainda assim, nefasta polarização. Desejam que, ao final, reste a opção pela escolha do menos ruim. A semente da idéia de uma nova alternativa está ainda brotando, mas já se torna perceptível, com o terreno fértil, irrigação voluntária e uma disposição crescente. Coloquem seus dinheiros (e não o do povo) numa pesquisa de opinião e assim confirmarão que esta vontade já não está assim tão incubada, mas brota em evolução.

10 comentários:

Quasepoesia disse...

Professor Roberto
Concordo absolutamente com sua análise.
Esses dois grupos não suportariam o crescimento de um terceiro, ainda mais quando essa ascenção castraria os interesses escusos de ambos.
Percebo que embora já evidente, pode ser que esteja ainda distante dos meios convencedores, a midia.
Pode ser que a população permaneça afastada desta nova opção por poder da midia que enceguece.
Mas porque não usar a criatividade dos apoiadores para criar uma logomarca (tipo a do ato, por exemplo) que identificasse iguais em blogs, roupas, carros etc...
Seria um bom inicio de divulgação.
Estou com o grupo para aderir a esse "selo".
Converse com os amigos blogueiros sobre essa ideia.
É um futuro, não acha?
Bom domigo.
O amigo
Luis.
:)
Adorei as fotos de Hildinha e sua no ato.
Fala p ela da próxima usar um chapeuzinho.
rs
E deu ate saudade dos temposd da UNE ne?
:)

Anônimo disse...

Achei boa a idéia do Luís: uma marca de identificação que servirá, acima de tudo, para divulgação do movimento.
Bom domingo e boa semana a todos!

Anônimo disse...

Caríssimo Roberto,a despeito de vossa inteligência, não comsigo entender a omissão do senhor no momento em que o grupo do Garotinho era voz solitária contra este mar de lama com a qual o poder público municipal se envolveu. Depois que a policia federal externou as víceras da corrupção, é muito fácil ficar atrás de um computador e se levantar como o salvador da pátria. Isso chama-se oportunismo e, para eleitores inteligentes e independentes, os quais o senhor (com "s" minúsculo)está a procura, esta prática não é compatível. Meu nome é Adilson, e-mail adilpessanha@uol.com.br

Unknown disse...

Professor Roberto Moraes

Concordo plenamente com a sua análise.
Acho que a sugestão do Luis, de se bolar uma logomarca e confeccionar adesivos para colocar nos carros e na roupa é uma idéia boa, mas não basta.
Precisamos ter uma organização mínima, para começar a agregar as pessoas e iniciar o movimento pela construção de uma terceira via.
Temos pouco tempo para articular esse movimento e levá-lo ao conhecimento da maioria da população, buscando seu apoio e, finalmente sua participação.
Precisamos ir à luta e acho que é hora de alguém com maior representatividade, como o professor, dar o pontapé inicial.
Convoque uma reunião e, tenho certeza, que todos aqueles que já se manifestaram e muitos outros que só acompanham a leitura dos blogs, estarão lá!
Parabéns a todos os organizadores da manifestação. Foi bonito ver as pessoas novamente na rua.
Vamos caminhar para construir esta terceira via.
È a hora.

Anônimo disse...

Este tal de Adilon "deve de ser" um analfa completo, será que ele não teve conhecimento dos inúmeros artgos escritos pelo prof. Roberto, a respeito da utilização indevida dos recursos recebios pelo poder público municipal a título de royalties, por ler e não sabr o que está lendo??? Por somente ler o Jornal do seu "Senhor" o Véio Garotinho??? Ou ainda, em razão de não saber ler???

UM ABRAÇO DE AMARO DO LERGO DO GRACIA

Anônimo disse...

Adilson; Adilson; Adilson; Garotinho paladino da moral e dos bons costumes? Garotinho cavaleiro solitário da planície goitacá contra a corrupção? Estás brincando não é? ´
Só pode ser coisa de vascaíno.

Anônimo disse...

Acho que o J. Lopes está certo, temos de ir à luta professor.
A hora é essa.

Anônimo disse...

Ao Sr. Adilson.
Que grande parte dos campista tinham suspeitas do que estava acontecendo na prefeitura a tempos não é novidade, agora achar que Garotinho e seu grupeto acham que estão somando algum ponto em denuciar, é demais.
Em boas palvras, "quem tem talhado de vidro não atira pedra no telhado dos outro"!
Se esse bando todo que está por aí vier a se candidatar nas próximas eleições, VOTO NULO JÁ!

Roberto Moraes disse...

Aos caros comentaristas,

Ao Luiz e Marcos,
A idéia da marca é muito boa.

Ao Sr. Adilson Garotinho,
Certas coisas na vida é preciso querer enxergar, não basta ver, para isso é preciso, algumas vezes tirar o cabresto, que acredito não ser o seu caso.

Se desejar e tiver disposição para tal é só ler a sequência de notas e artigos postados aqui no blog para um público entre 2 mil e 5 mil eleitores diários que terá oportunidade de ver minha posição e opinião, mesmo não sendo dono de rádios, jornais, etc.

Há também uma entrevista feita mais recentemente, em outro diário local, que não éparcial e nem partidário comoo seu Diário, no dia 30 de dezembro de 2007 com entrevista de página inteira. Se quiser leia aqui:
http://www.monitorcampista.com.br/pagina.html?materia=15816&editoria=3&edicao=422

Se desejar ir mais atrás, pode se lembrar quando em 2001 entrei no MPE estadual pedindo a suspensão do convênio da PMCG com a Imperatriz Leopoldinense no qual o prefeito Arnaldo Vianna, na época aliado incondicional do Garotinho, foi condenado por improbidade administrativa em primeira instância e ainda hoje, tenta reverter o caso, nas instâncias superiores.

O interessante é que na época fui criticado pelo jornal O Diário pela minha posição de entrar com a representação no Ministério Público Estadual que transformou o pedido, numa Ação Civil Pública que redundou no citado processo.

Depois do rompimento de Garotinho com Arnaldo, o jornal mudou o discurso, assim como Garotinho condenando e assim passaram a criticar o convênio absurdo que usurpou R$ 1,8 milhão, do povo campista, para tentar dar visibilidade à campanha do então governador à presideência da República, no ano de 2002.

Como vê, minha posição é antiga. Tenho todos os jornais da época à sua disposição para ver o que defendiam Arnaldo junto de Garotinho à época.

Ainda em 2001, também quando Garotinho e Arnaldo estavam juntos, eu, junto com os membros da Ong Cidade 21 entramos mais uma vez, no MPE para obrigar o executivo municipal (tendo à frente Arnaldo) e o legislativo (tendo à frente Nelson Nahim) para que eles obedecessem a legislação e abrissem ao debate público, a elaboração do orçamento municipal, que começava a crescer signficativamente. O MPE teve que obrigar a que esta Audiências Públicas passassem a ocorrer e assim acontece agora, anualmente.

Na época nos insurgimos entre outras coisas, contra a dotação de quase R$ 100 milhões, alocados no gabinete do prefeito quando os dois (repito Arnaldo e Garotinho) estavam juntos.

No fim de 2002, com a briga após a eleição presidencial e já na condição de oposição passaram também a concordar com nossa posição, mas só depois da briga, antes eram unha e carne na defesa dos absurdos citados.

Ar. Adilson Garotinho escolhi apenas dois casos, se desejar temos uma caixa cheias de outras surpresas esquecidas, para quem tem memória curta imaginado que todos são assim.

Vamos para o debate que interessa. Tá na hora de mudar o "Muda Campos". Depois de 22 anos na liderança política da cidade diretamente ou com suas criaturas, tá na hora de abrir espaço para novas lideranças que desejam trabalhar com transparência, com novos métodos arrebanhando gente boa e eficiente nas universidades e nos movimetos populares que podem ajudar a gerir nossa cidade de maneira mais eficiente e honesta. Vamos para o debate e Chega de Palahaçada. Nossa cidade quer mais!

Sds,

Bruno Lindolfo disse...

A cobertura do movimento realizada pelos diários de campanha locais dá o tom e o cheiro da manipulação.
A notícia é maleável, relativa: para um o Chega de Palhaçada foi a defesa de um grupo, já o outro noticiou como se fosse a defesa do outro.
Isso só demonstra o quão atolados estão e o quanto abjeta lhes parece a idéia de enfrentar uma possível candidatura limpa e que difira de tudo que se instituiu até hoje sob o pretexto da mudança, que pode colocar a perigo suas benesses pessoais.
Talvez fosse interessante começar a publicar, começando pela resposta ao Adilson Garotinho, na capa do blog, para suscitar a memória desses cujo “esquecimento” faz parte e depende o contracheque.