sexta-feira, dezembro 12, 2008

IBGE levanta problemas ambientais, habitacionais e de transporte das cidades brasileiras

O contato da equipe de reportagem da rádio Eldorado de São Paulo, pedindo para comentar, no programa vespertino "Espaço Informal", alguns dados da Pesquisa de Informações Municipais (Munic) divulgada hoje, pelo IBGE, chamou a atenção do blog para alguns dados que têm relação com a nossa região. As informações do "Munic" foram colhidas por meio de questionários enviados aos gestores municipais dos 5.564 municípios do Brasil e também de entrevistas feitas com os prefeitos por enviados do IBGE. Numa análise inicial pode-se fazer um paralelo com aquela forma de contar uma piada: uma notícia boa e outra ruim. Primeiro a ruim: o aumento dos problemas ambientais são significativos e quase igualmente distribuídos por quase todos os municípios das cinco regiões brasileiras. A boa: como a metodologia baseia-se nas informações dos gestores, os dados pode significar o aumento da percepção destes sobre os problemas ambientais. O que é um bom começo, porque ninguém conserta nada que não julga errado. Na questão ambiental a pesquisa trazia 14 opções de ocorrências possíveis para serem identificadas pelos gestores, tais como: queimada, desmatamento, assoreamento de rios e lagoas, contaminação do solo, alteração que tenha prejudicado a paisagem, etc. O mais significativo forma as queimadas identificadas em 3.018 municípios (54%). A pesquisa buscou identificar além de problemas com o meio ambiente, a gestão pública, transportes e habitação. Nesta última nenhuma novidade, maior concentração de favelas nas cidades mais populosas. Sobre transportes um dado interessante: apenas 1/3 dos municípios brasileiros possuem serviço de transporte coletivo de ônibus; as vans estão presentes em 60% dos municípios, número igual para os mototáxis que, percentualmente, foi o meio de transporte que mais cresceu em relação à pesquisa anterior com aumento da presenção em 7,6% dos municípios. Voltando aos problemas ambientais só 47% dos municípios têm conselhos de meio ambiente e apenas 1/3 dos municípios têm verbas específicas para ações na esfera ambiental e menos de 20% consideram ter estrutura adequada para lidar com a questão ambiental. Em especial, neste aspecto pode-se incluir Campos. Apesar do município ter secretaria, conselho e orçamento para a área (0,66% nos orçamento de 2008 e na proposta de 2009) ninguém em sã consciência, diria que por aqui está sendo tratado adequadamente a questão da poluição das águas, do ar, do solo, o desmatamento, as queimadas, etc.

2 comentários:

Anônimo disse...

O que é isso, companheiro? Nenhuma palavra sobre a decisão do MPE em bloquear os bens do casal Garotinho? Tsc, tsc, tsc... o que falta nessa cidade são pessoas sérias. Porque pessoas travestidas de "sérias" nós temos aos montes, não é mesmo?

CARCARÁ disse...

Acompanhamos suas postagens, pois sempre nos mantém a par das novas situações, principalmente as relativas a vida política de nossa cidade.
Porque o silêncio diante dos últimos fatos a respeito do casal de futuros prefeitos ?
- Também estou estranhando !

Ernesto Carcará