sexta-feira, março 09, 2012

Isecensa 10 anos e novos cursos

Os Institutos Superiores de Ensino Censa (Isecensa) está completando agora em março dez anos de funcionamento com a programação de dois novos cursos: direito e engenharia civil.

Pelo que se vislumbra no horizonte a instituição almeja também ter o seu curso de medicina. Este novo curso na área das ciências da saúde poderá surgir na linha de incentivo por parte do MEC e do Ministério da Saúde.

O MEC pretende aumentar o número de vagas para estudantes de medicina, já que o Brasil conta 1,8 médico para cada mil habitantes, um índice inferior ao de outros países latino-americanos, como Argentina, que tem três médicos por mil habitantes, Uruguai, que tem 3,7, e Cuba (6,7).

Imagina-se que o Isecensa vá seguir a linha prevista pelo novo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, que informou que a meta do programa será ampliar a quantidade de médicos no país para 2,5 por mil habitantes até 2020, meta estabelecida no novo Plano Nacional de Educação.

Independente da implantação destes novos cursos, o Isecensa está de parabéns, pelo trabalho desenvolvido e também por buscar uma independência financeira em relação ao poder público municipal.

4 comentários:

Rafael Campista disse...

Caso se cumpra o que o governo pretende fazer (abrir mais cursos de medicina) irão acabar banalizando a medicina no Brasil assim como é banalizado várias profissões onde há inumeras faculdades e universidade que formam uma grande leva de profissionais por semestre inflando o mercado de trabalho, fazendo com que se sujeitem a salários muito inferiores do que realmente ganhariam.
Além do mais, o MEC não consegue estabelecer um padrão de qualidade para as faculdades e universidades que já estão abertas (basta ver os vários cursos pelo Brasil que tem notas pífias nas avaliações e nada é feito)
Não tenho nada contra a instituição mencionada no Blog, porem basta olhar por exemplo o numero de fisioterapeutas, psicólogos e pedagogia que estão sem trabalho por falta de vagas.
O que o MEC deveria era proporcionar uma melhor qualidade nos cursos e não abrir mais. Desta forma a medicina pode sim ficar banalizada como alguns cursos que após se formar o profissional tem de se sujeitar a trabalhos inferiores para se sustentar

Anônimo disse...

Muito bom o comentario do Rafael, antes de se pensar em abrir novos cursos, nao so o governo federal atraves do Mec, mas o estado e prefeituras principalmente a nossa que é bem abastada deveriam investir em faculdades que tem bom desempenho pedagogico mas que estao de pires na mao com plobemas financeiros cronicos. Exemplo da Fafic que teve no seu curso de Arquitetura e Urbanismo media 4 acima de todas outras particulares , media esta que so não atingiu o limite da media cinco por pequenos ploblemas de ordem fisica pois a pedagogica deu banho junto com o IFF. Ai fica outra pergunta e nossa querida Faculdade de Medicina de Campos ficara fadada ao ostracismo com a nova empreitada.

CARLOS RIBEIRO disse...

Sou a favor a criação de novas vagas para a medicina e outras mais, no Brasil temos menos de 2 médicos para cada 1000 brasileiros,em Cuba esses é quase 7 médicos para cada 1000 habitantes, na Argentina, quase 3 médicos p/ cada 1000. Porém o que deve haver é uma fiscalização do governo, através do Ministério da Educação.
Os formandos em medicina através de exigência legal, para direito a exercerem a profissão, deveriam prestar uma prova em ambito nacional, nos moldes do exame de ordem(OAB) para advogados. Só assim o nível dos médicos lançados no mercado seriam o aceitável

Anônimo disse...

Mas e aí, o ISE vai virar mesmo uma Pontifícia Universidade Católica? Estou ouvindo essas história ja faz um tempo, e até agora não li nada sobre o ISE virar PUC... ja me falaram que pra virar PUC tem que ter um numero mínimo de cursos e tal...