segunda-feira, abril 01, 2013

3.890 casos de dengue

Em comentário na nota abaixo que este blog fez sobre o laboratório Plínio Bacellar, o seu diretor Carlos Bacellar informou sobre a estatística que estava acabando de fechar para entregar aos gestores da saúde no município, sobre a estatística de casos conformados por exame, para o 1º trimestre de 2013, encerrado ontem, apenas no seu laboratório: 3.890 exames POSITIVOS para dengue.

3 comentários:

Eduardo Pessanha (Pardal) disse...

Roberto,
Tentei mandar esta mensagem por email e voltou...

Vi numa mesma edição da folha da manhã (06/04/2013) algo pavoroso:

Na seção "Geral", uma reportagem com o título "População do bairro não vive, sobrevive" descrevia:

"Afastado do centro de Campos, o bairro Vila Menezes, segundo os moradores, está esquecido pelo poder público municipal. Uma lista de problemas foi enumerada por eles: falta de rede de esgoto e água encanada; ausência de creche, área de lazer e posto de saúde; transporte precário; ruas sem asfalto e esburacadas; terrenos baldios com mato alto e água parada.
Estes problemas são antigos no bairro e, como se não bastasse, os moradores afirmaram que o carro do fumacê do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) não passa com frequência, o que para eles é um perigo, uma vez que o índice de pessoas com dengue cresce todos os dias em Campos."


Na mesma edição e seção, a pérola:


"Carros fumacê circulam pelos bairros com focos de dengue""O diretor do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), César Salles, informou ontem que os carros fumacê estão circulando nos bairros onde os índices de focos de dengue passam de 1%. Na última quarta-feira, a equipe da Folha presenciou um destes veículos em atividade nas ruas da Pelinca, área considerada nobre e local onde recentemente foi realizado um mutirão contra a dengue, que já registrou mais de 800 casos no município.
Ainda segundo Salles, o trabalho do fumacê é feito diariamente em diferentes locais."

Menos mal que a população da "Vila Menezes" não receba o "Fumacê". São poupados dos efeitos indesejáveis dos inseticidas. E é evidente que mereciam melhor estrutura urbana. O que não se explica é o destaque que a imprensa dá para esta ação de controle da doença, cujos resultados nos locais onde é utilizado se mostra tão infrutífero.

Claro que Campos não está sozinha nestas aberrações. Muitos municípios no Brasil fazem o mesmo com a complacência do Ministério da Saúde.

Roberto Moraes disse...

É Eduardo isto foi abordado pro você em entrevista aqui no blog há cinco anos, mais precisamente no dia 20 de março de 2008:

http://www.robertomoraes.com.br/2008/03/polticos-desavisados-e-mdia-adoram-o.html

Vou sugerir em nova nota com link a leitura da entrevista.

A prevenção é um problema de saneamento e de epidemiologia e não das consequências com as pessoas já doentes.

É duro ver que tantos ainda iludam a população com o fumacê.

Abs.

Anônimo disse...

BOA NOITE APOS O CONTATO COM O PRODUTO N NA HORA DOS AGENTE PASSAR O PRODUTOS NA RUA HOUVE UM CHOQUE ANAFILATICO EM UM CRIANÇA QUE JA POSSUIA BRONQUITE ASMATICO. E A CRIANÇA FICOU EM COMA PODE TER SIDO PROVOCADO POR ESSE PRODUTO: